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Lingua brasileira de sinais

Por:   •  12/11/2018  •  1.360 Palavras (6 Páginas)  •  986 Visualizações

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bastante confortável, incontestavelmente não se mostrava suficiente para uma real integração desses indivíduos na sociedade, pois eles continuavam a ter a marca da “deficiência”, e se sentirem sempre como “estranhos”. A busca da normalização pela fala torna-se assim impossível, se considerarmos que o indivíduo surdo tem uma percepção visual de mundo, e que, portanto, por melhor que consiga falar e por mais que tenha desenvolvido a linguagem compreensiva, dificilmente consegue acompanhar um discurso ou discussão mais profunda sobre qualquer assunto, de forma apenas visual pela leitura orofacial, independentemente da habilidade que ele tenha desenvolvido.

Comunicação Total: A comunicação total, como o próprio nome indica, não exclui técnicas e recursos para estimulação auditiva; adaptação de aparelho de amplificação sonora individual; leitura labial; oralização; leitura e escrita. Pelo contrário, prega uma completa liberdade na prática de quaisquer estratégias que permitam o resgate de comunicação, seja por meio da oralidade, dos sinais, da soletração ou pela combinação desses modos (CICCONE, 1990). Embora seja contemplado o uso dos sinais, este ocorre na estrutura da língua portuguesa e não na estrutura da língua de sinais. Esse mecanismo é denominado de “português sinalizado”, ou seja, é a língua portuguesa produzida em sinais. Desse modo, permanece a ênfase na língua majoritária e na sua estrutura gramatical.

Bilinguismo: A consciência acerca da descontinuidade entre a fala e os sinais e os resultados insatisfatórios da comunicação total fizeram surgir uma outra abordagem: o bilinguismo. Os pilares da educação bilíngue para surdos defendem o direito e a necessidade de esses indivíduos adquirirem a língua de sinais como primeira língua no contato com surdos adultos usuários dessa língua (LODI, 2000) e a língua majoritária do país como segunda. A educação bilíngue, ou o bilinguismo, tem como objetivo educacional tornar presentes duas línguas no contexto escolar, no qual estão inseridos alunos surdos (LACERDA, 2006). Além da presença da língua de sinais, o currículo de uma escola bilíngue deve se orientar, também, pelas questões sociais, políticas e culturais da comunidade surda (KYLE, 1999).

Conclusão

Quando o bilinguismo é adquirido na infância permite que a criança tenha a pronúncia de um ouvinte, fazendo com que esta possa interagir nos dois âmbitos. Devido a maior exigência, desde a infância a criança desenvolve superioridade em habilidades em geral. Q.I. e um grau de aprendizado superior as crianças monolíngues, proficiência nas duas línguas, entre outras, porem a iniciação da criança no aprendizado deve ser preferencialmente pela língua de sinais, tendo em vista que esta irá ajudar melhor a sanar as suas necessidades naquele momento, como já foi dito, esta deve ser a sua primeira língua, mas com a imprescindível aquisição da língua majoritária do pais. No entanto, como o bilinguismo nunca vai abranger a todos as pessoas especiais, ele deve ser popularizado, abrangendo não apenas as pessoas surdas mas também as ouvintes, sendo incluída na programação escolar e exigida de alguma forma que todos aprendam, para haver assim uma perfeita inclusão não apenas das pessoas especiais em nosso meio, mas também nós no meio deles.

3) A família exerce grande influência na aquisição da linguagem e da fala da criança surda, como a maioria das famílias de crianças surdas são ouvintes, explique como a família e a escola podem contribuir para o desenvolvimento linguístico da criança surda. As tecnologias podem contribuir para a convivência entre surdos e ouvintes? De que maneira? Se a maior parte dos surdos nascem em famílias de ouvintes, como os surdos podem desenvolver sua identidade surda?

A Adaptação da família em relação à criança e de suma importância, pois deverão buscar o conhecimento da linguagem de comunicação de sinais, adaptando então com a realidade dessa criança. Nos dias atuais existem várias formas tecnológicas que auxiliam a criança com surdez, como jogos, ferramentas visuais entre outros que contribui no desenvolvimento linguístico do aluno. Se tratando do ambiente escolar à a necessidade de uma preparação melhor para o professor que irá se deparar com um aluno surdo, o professor deve se especializar na área de librar para que não tenha dificuldade quando se deparar com um aluno com essa deficiência e também o uso de atividades didáticas de acordo com a necessidade do aluno surdo. Além de todas essas formas de inclusão do aluno com surdez, não podemos esquecer que é fundamental que essas crianças sejam inclusas na sociedade. O convívio com outras pessoas ajudará a viver melhor no convívio de outros, ganhando conhecimento como qualquer pessoa que não tenha nenhum tipo de deficiência.

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