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LIBRAS é a Língua Brasileira de Sinais, sistema linguístico das comunidades de pessoas surdas do Brasil

Por:   •  15/12/2018  •  2.534 Palavras (11 Páginas)  •  1.436 Visualizações

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Além do domínio das línguas envolvidas no processo de tradução e interpretação, o profissional precisa ter qualificação especifica para atuar como tal. Isso significa ter domínio dos processos, dos modelos, das estratégias e técnicas de tradução e interpretação. O profissional interprete também deve ter formação especifica na área de sua atuação (por exemplo, a área da educação). (QUADROS, 2004, p.28)

Nas escolas públicas e privadas existem alunos surdos matriculados, é indispensável esse profissional. O tradutor interprete de libras na sala de aula é responsável pela comunicação entre surdos e ouvintes, é função dele fazer com que seja acessível à fala do professor como também todo o conteúdo escolar, mas o seu papel em sala de aula muitas vezes é confundido com o do professor, onde o interprete educacional acaba ficando sobrecarregado com funções que não cabem a ele. Os professores acabam cometendo equívocos, delegando ao interprete o papel de professor do aluno surdo quando na realidade ele é apenas um instrumento de comunicação. É importante ficar claro que a função desse profissional é de traduzir e repassar o ensino-aprendizagem. Caso há um professor que domine as duas situações que são a de lecionar e traduzir para Libras esse educador passa a realizar duas funções e deve ter duas remunerações conforme determinado pelo MEC.

De acordo com Choi (et. al., 2011, p.35), a língua de sinais representa três papéis principais para os surdos: símbolo da identidade social, meio de interação social e depositário de conhecimento cultural.

Devido a esses problemas em sala de aula a qualidade das traduções do interprete tem sido ruins, para ter uma melhoria o professor e tutor podem rever seus conteúdos abrangentes com revisão e preparação. Devem ser considerados também os diferentes níveis educacionais em que o profissional interprete vai atuar, pois cada nível exige um conhecimento especifico e mais aprofundado, para atender a exigência do grau da escolarização do aluno como, por exemplo, nos níveis médios, superiores e pós-graduação.

QUADROS (2001) realizou uma pesquisa onde viu que existem alguns problemas, na interação entre professor, aluno surdo e aluno ouvinte, através do intermediador e na interpretação da língua portuguesa para a língua brasileira de sinais, e conclusão foi que os motivos desses problemas são profissionais não qualificados. É muito bom que existam interprete em sala de aula, porém a má qualidade dos profissionais afeta muito o aluno com deficiência auditiva, pois eles podem ter o seu processo de aprendizagem prejudicado podem ate serem excluídos de atividades e se sentirem desmotivados.

Considera-se que nas traduções simultâneas é perdida muita informação e muitas das vezes o conteúdo é distorcido além do acréscimo de informações, o interprete também no ato da interpretação da sua explicação pessoal a respeito do conteúdo que esta sendo ministrado pelo professor e os alunos surdos não tem como saber se a tradução do interprete esta certa ou não. Conclui se que o domínio bilíngue do interprete não garante qualidade na interpretação e é uma responsabilidade enorme e exige qualificação específica na área da interpretação e nas áreas de conhecimento envolvidas. É importante que o professor regente da classe conheça a língua de sinais, não deixando toda a responsabilidade da comunicação com os alunos para o interprete. Devemos ter consciência dessa nova situação e criar mecanismos que facilite a participação efetiva desse aluno para que ele sinta parte de uma sociedade inclusiva. O professor e tutor podem melhorar muito a qualidade da aula reavendo seus conteúdos abrangentes com revisão e preparação.

“O pensamento abstrato da criança se desenvolve em todas as aulas, e esse desenvolvimento de forma alguma se decompõe em cursos isolados de acordo com as disciplinas em que se decompõe o ensino escolar” (VYGOTSKY, 2000, p. 325).

PASSO 2 - Behaviorismo Comportamento Adequado

O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson. O mais importante dos behavioristas que sucedem Watson é B. F. Skinner (1904-1990). O Behaviorismo de Skinner tem influenciado muitos psicólogos americanos e de vários países onde a Psicologia americana tem grande penetração, como o Brasil. Esta linha de estudo ficou conhecida por Behaviorismo radical, termo cunhado pelo próprio Skinner, para designar uma filosofia da Ciência do Comportamento (que ele se propôs defender) por meio da análise experimental do comportamento. Sua base tem como a formulação do comportamento operante. Para desenvolver este conceito, retrocederemos um pouco na história do Behaviorismo, introduzindo as noções de comportamento reflexo ou respondente, para então chegarmos ao comportamento operante. [pg. 46]

“A tarefa da educação é desenvolver um repertorio de comportamentos que sejam eventualmente reforçados na vida diária e profissional do graduado.” (Skinner, 1987, pag. 28)

Podendo se aplicar em várias áreas de atuação, entretanto, outras também têm recebido a contribuição das técnicas e conceitos desenvolvidos pelo Behaviorismo, como a de treinamento de empresas, a clínica psicológica, o trabalho educativo de crianças excepcionais, a publicidade e outras mais. A primeira educação que recebem no sentido de modificar seus próprios sentimentos ou estados introspectivamente observados pelo exercício da força de vontade ou pela alteração dos estados emotivos e motivacionais não é muito eficaz. O controle de outras pessoas aprendido desde muito cedo vem por fim a ser usada, eventualmente, uma tecnologia comportamental bem desenvolvida conduz a um autocontrole capaz. Podemos conclui que: para mudar o comportamento através de vários exemplos de reforçadores citados abaixo: no ato de elogiar, dar um prêmio ou atenção quando os alunos estão agitados e etc. A criança devolverá o estimulo positivo reforçadores como: a de brincadeiras, dinâmicas, cantar, ouvir histórias, ser organizado e cuidar dos seus pertences. Para os interesses em aprender, as aulas de culinária, hortaliça, pintura como se envolver com tintas e objetos coloridos, despertará os estimulo de aprendizado na pratica algo palpável. Tudo isso são exemplos de reforçadores.

PASSO 3 – Diferenças Metodológico quanto o ensino da língua portuguesa para ouvintes e pessoas surdas

Neste trabalho a autora coloca como discussão principal o objeto discursivo Surdez, e a multiplicidade de questões a ele relacionadas, em meio à rede de significações nas quais é

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