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A COMPLEXIDADE DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA NA LÍNGUA PORTUGUESA E OS MÉTODOS EMPREGADOS PELOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL II.

Por:   •  20/12/2018  •  3.690 Palavras (15 Páginas)  •  464 Visualizações

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Ainda hoje, o ensino da língua portuguesa enquadra traços do padrão antigo, em que as escolas visam tão somente o ensino gramatical, totalmente desligado das reais necessidade dos discentes, num ambiente não conjuntural e desprendido de argumentos. Mas isso não é regra geral, pois ainda existem docentes focalizados nos novos métodos de ensino de língua portuguesa, necessitando de um pleito em que a metodologia seja novidade, de maneira fechada, mas libertadora, priorizando a argumentação sobre os métodos de práticas das múltiplas linguagens, incentivando os discentes a facultar o afloramento da capacidade comunicativa.

Muito se discute sobre as capacidades e habilidades como preceitos no cenário de estudo. O especialista Perrenoud (2002, p.16) versa sobre esse ponto exprimindo a competência como a capacidade de sensibilizar o homem para aplicar os pensamentos obtidos perante variadas instâncias da existência humana. Dessa maneira, as habilidades e competências estão particularmente relacionadas, considerando-se que aquela é fragmento peculiar desta.

Depois de um bom tempo, após os descuidos que impactou a educação, constata-se a indispensabilidade de estar frequentemente dispondo ao diálogo do agir e refletir, com interesse de reverter o procedimento de ensino e aprendizagem mais criativo e eficiente. A atual habilidade que o universo contemporâneo apresenta fez com que as instituições escolares percebessem a utilidade de se atentar a elas, procurando a promoção de ações que custeiam os professores nas atividades que tragam realmente uma nova visão para o seu costume pedagógico.

Um dos instrumentos mais eficazes para o ensino e aprendizagem da língua portuguesa no contexto escolar é a aplicação de novos meios de informações tecnológicas, mas, para isso, é necessário bastante mansidão, pois trata-se de um procedimento de mudança gradativo e que carece de comprometimento e bastante planejamento. Sobre esse uso da tecnologia Moran diz:

Ensinar com novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. (MORAN, 2000, p.4)

Desta forma, o professor necessita entender que a mídia tecnológica é uma preferência metodológica que se instala como uma a mais na sua carreira pedagógica perante a enxurrada de outras opções. Logo, resta-lhe encontrar a fórmula mais conveniente de ordenar a comunicação com os discentes, de estender as possibilidades e de agregar o tecnológico e o humano.

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LEITURA E ESCRITA ATRELADAS AO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL

A leitura e a escrita são dois exercícios em que não deve haver desvinculação, pois os conhecimentos descobertos por meio da leitura apresentam fortes influições de diversas formas na escrita, sendo que por meio da leitura é incorporada uma enorme familiaridade com a escrita. A leitura é um método de grande melhoramento da memória e estudo sobre os diversos temas que se pode redigir. Ela se torna variada de pessoa para pessoa, pois quando se aplica a leitura de forma trivial, ela se torna espontânea, não proporcionando o interesse em falar sobre o texto lido, por isso a leitura precisa ser aplicada como deleite e não dever. A sapiência adquirida em leituras anteriores é fundamental em todas as formas, ela não se finda quando se lê, mas quando se preconiza por todo o procedimento a percepção que precede o texto, resultando em impactos na existência e na convivência com outras pessoas.

É por meio da leitura que se adquire mais eficiência no progresso metodizado da originalidade e linguagem. Portanto:

[…] elaborar um texto é uma tarefa cujo sucesso não se completa, simplesmente, pela codificação das idéias ou das informações, através de sinais gráficos. Ou seja, produzir um texto não é uma tarefa que implica apenas o ato de escrever. Não começa, portanto, quando tomamos nas mãos papel e lápis. Supõe, ao contrário, várias etapas, interdependentes e intercomplementares, que vão desde o planejamento, passando pela escrita propriamente, até o momento posterior da revisão e da escrita. (ANTUNES, 2003, p. 54).

Para redigir um texto necessita inicialmente de um estudo com detalhado sobre o enfoque deste, e somente depois que se inicia a escrita, ou melhor, se estuda e planeja primeiramente sobre o assunto que será trabalhado e somente depois que se inicia de fato a escrita do texto, para que seja confirmada se a finalidade foi totalmente efetivada. Faz-se posteriormente uma vistoria para examinar se o texto contém coerência, assim como erros ortográficos. Quando há a complexidade da escrita, instantaneamente se tem a ideia de que inexiste o hábito de leitura que é fundamental para uma boa oratória e escrita. As normas cultas da língua portuguesa são assimiladas quando a prática de leitura faz parte do cotidiano,

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sabendo assim organizar o seus conhecimentos de forma contextual na hora de redigir um texto.

Para que seja concretizado o ensino de Língua Portuguesa é essencial um aperfeiçoamento conceitual em relação à linguagem, com o propósito de aplicar todo esse conhecimento abstrato em prática, uma vez que se vê a necessidade do emprego da teoria em prática dentro da instituição educadora, trabalhando leitura e escrita com uma perspectiva analítica e versada propensa para a estruturação de um melhor ensino.

Tanto a leitura quanto a escrita são elementos importantes e primordiais para todos, porque quando se finda uma leitura o indivíduo é engrandecido com novas convicções, concepções e conhecimentos e isso acarreta a ele um interesse em compreender o ser humano e a realidade do universo por meio da discussão. É por meio da leitura que se consegue compartilhar emoções e compreensões, fazendo um passeio para outros locais, momentos e entendendo hábitos e costumes desconhecidos até então. À vista disso, Geraldi (1983, p.32) afirma que o professor da língua mestra precisa, “recuperar na escola e trazer para dentro dela o que dela se exclui por princípio – o prazer – me parece o ponto básico para o sucesso de qualquer esforço honesto de incentivar a leitura”.

O docente deve trazer o deleite para leitura e escrita dentro da instituição escolar,

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