A Nutrição Corredores de Rua

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. - Aumentar o conhecimento dos praticantes acerca do assunto.

- Estimular alimentação adequada.

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4. REFERENCIAL TEÓRICO

Mitos e equívocos sobre a fisiologia humana e como ela pode ser otimizada por meio de treinamento, nutrição, farmacologia e estratégias de desempenho, são abundantes tanto em atletas recreativos quanto em atletas competitivos, e nas corridas de resistência isto não é exceção (Rapaport, 2010).

A grande maioria dos atletas amadores, no decorrer dos anos de treinamento e principalmente, através de várias experiências de provas, sejam elas bem ou mal sucedidas, adquirem um conhecimento sobre a “alimentação esportiva”.

É conhecida como estratégia ergogênica, qualquer técnica de treinamento, artifício mecânico, prática nutricional, método farmacológico, ou técnica psicológica que podem melhorar o desempenho e / ou treinamento (Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva, 2010).

Com a finalidade de aumentar a demanda de energia para o músculo, bem como a taxa de produção de energia para o músculo e o aumento do tecido muscular, os ergogênicos nutricionais são utilizados (Alves, 2002). Sabe-se que a ingestão de líquidos e a manipulação dietética são componentes essenciais na melhora do desempenho em qualquer modalidade esportiva (Goston; Mendes, 2011).

Muitos atletas, utilizando-se de conhecimentos muito superficial sobre nutrição, fazem uma dieta própria a base de suplementos, adquirindo estes produtos em lojas e farmácias, sem conhecimento algum de como utilizar e por que utilizar.

Entretanto, segundo Alves (2002), a performance pode ser prejudicada se o consumo de determinado nutriente utilizado para produção de energia durante o exercício for deficiente.

Vários estudos de acompanhamento da dieta de atletas amadores de corrida de rua mostraram que a grande maioria dos atletas tem deficiência na ingestão de carboidrato, justamente o macronutriente mais importante para esta atividade de endurance.

Além disso, como dito anteriormente a grande maioria dos praticantes de corrida de rua, não conhecem o que deve ou não ser consumido antes, durante e após uma corrida. Pois além de uma dieta pré-prova, cuidados pós-prova e em alguns casos (provas longas) durante a prova também devem ser levados em conta pelos praticantes.

Além do alimento sólido, o liquido também é fundamental para a prática da corrida. Estar desidratado pode comprometer completamente o desempenho de um atleta, jogando fora todo o tempo dedicado aos treinos.

O estresse do exercício é acentuado pela desidratação, que aumenta a temperatura corporal, prejudica as respostas fisiológicas e o desempenho físico, com riscos para a saúde. Esses efeitos podem ocorrer mesmo que a desidratação seja leve ou moderada, com até 2% de perda do peso corporal, agravando-se à medida que ela se acentua.

- Com 1 a 2% de desidratação inicia-se o aumento da temperatura corporal em até 0,4ºC para cada percentual subsequente de desidratação.

- Em torno de 3%, há redução importante do desempenho;

- Com 4 a 6% pode ocorrer fadiga térmica;

- A partir de 6% existe risco de choque térmico, coma e morte.

De uma maneira geral, a recomendação básica para a ingestão de alimento e liquido na atividade de corrida são:

A reposição de carboidratos em atividades acima de uma hora deve ser de 30g a 60g de carboidratos por hora de exercício (evita a hipoglicemia, depleção do glicogênio muscular e fadiga).

Após o exercício deve-se ingerir aproximadamente 450/675ml de líquido para cada 0,5kg de peso corporal perdido durante o exercício. Líquidos contendo álcool ou cafeína (cafés, chás ou colas), assim como as bebidas carbonadas não são indicadas para hidratação pós-exercício.

5. METODOLOGIA DA PESQUISA

- Delineamento da Pesquisa

Trata-se de uma pesquisa investigatória e quantitativa. Na qual foi realizada uma pesquisa para identificar como se alimentam e hidratam os praticantes do grupo Radar DV. Em seguida foram apresentadas informações sobre alimentação e hidratação para a prática de corrida de rua. Os dados coletados nos questionários puderam servir como instrução para que durante a palestra informativa, sejam abordados os erros cometidos pelos praticantes em termos nutricionais.

- Amostra:

Aproximadamente dez praticantes de corrida da equipe Radar DV (Deficientes Visuais).

- Local

Parque Bariguí – Academia Municipal

- Instrumentos de coletas de dados:

Questionário de própria autoria com a equipe Radar DV (Deficientes Visuais), para verificar qual era o conhecimento e afinidade dos mesmos sobre a nutrição esportiva.

- Procedimentos

Foi comunicado aos participantes da equipe Radar DV (Deficientes Visuais) que seria realizada uma pesquisa e palestra informativa sobre o tema nutrição esportiva para corredores de rua.

Neste dia, foi realizada uma pesquisa para identificar como se alimentam e hidratam os praticantes do grupo Radar DV.

Em seguida, esses dados foram rapidamente analisados pelos alunos participantes do grupo, com o objetivo de identificar alguns erros (nutricionais) que possivelmente poderiam ocorrer pelos praticantes, e assim durante a palestra com cerca de quinze minutos de duração, acerca de assuntos relacionados e hidratação antes, durante e pós corrida, e debater sobre estes.

- Riscos e Benefícios do Projeto

Apresentar aos praticantes às boas práticas nutricionais para a corrida de rua.

- Análise de dados:

Após aplicação das aulas, os alunos preencheram um questionário com diversas perguntas, onde todos foram analisados e observados a cerca da aplicação de diferentes esportes ("não tradicionais").

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