Os Moradores de Rua, Invisibilidade Pública
Por: Salezio.Francisco • 9/1/2018 • 1.278 Palavras (6 Páginas) • 411 Visualizações
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Os moradores de rua tem seu estado psicológico e emocional afetados com essa situação de abandono diante disso no âmbito das possibilidades e limites da intervenção profissional do Assistente Social, a situação de rua não constitui um problema isolado, devendo contribuir para que as pessoas,já marginalizada por uma política econômico-cultural e social que exclui, possam vir construir sua autonomia.
O tratamento deve ser acessível a todos aqueles que dele necessitarem. O assistente social pode agir em diferentes frentes para auxiliar aqueles que estão em situação de rua, tais como:
- O colhimento – Ajuda oferecida a pacientes e familiares para refletirem e melhorarem seu relacionamento interpessoal, autoconfiança, entre outros valores:
- Anamnese da Ajuda Social – O assistente utiliza instrumentos técnico-operativos como diagnósticos, plano de tratamento psicossocial, atendimento individualizado, anamnese social, acompanhamentos, visitas aos locais, hospitalares e institucionais, anotações em prontuários, entrevistas, teste específicos, relatórios, grupo, oficinas terapêuticas, supervisão clinicas, encaminhamentos para especialistas, terapia de orientação sistemática, estudo tri geracional de vivencias (danças, exercícios, caminhadas, relaxamento);
- Atendimento e orientação: As etapas de atendimentos caracterizam-se a partir da recepção do paciente, ate os procedimentos de encaminhamento, Frisa a importância da família na recuperação do paciente, envolvendo-a no tratamento caso o paciente tenha família para faze-lo se sentir de novo parte da sociedade.
- Atendimento ambulatorial com encaminhamentos para CAPS;
- Atendimentos aos familiares e promoção da reintegração social;
- Acompanhamentos ambulatoriais;
As ações profissionais devem estar comprometidas com uma cidadania revolucionária e democrática, que vise à transformação social, em um trabalho politicamente engajado na potencialização das reivindicações e interesses presentes nos conflitos de forma a estabelecê-los como direitos, não se reduzindo à cidadania que se dá apenas no direito a “cesta básica”.
HISTÓRIA VERÍDICA DE UMA EX-MORADORA DE RUA
Uma adolescente, aos treze anos de idade, foi estuprada na sua terra natal. Seu pai, ao saber, expulsou-a de casa, pois não acreditava que a filha fora vítima de tamanha atrocidade.Várias vezes ela tentou voltar, mas ele não permitiu. Então, sem ter apoio de ninguém, foi morar na rua. Aos dezesseis anos, sempre na rua a pedir para comer, conheceu um carreteiro e este lhe perguntou como uma menina tão bonita estava a morar pelas ruas. A menina, então, lhe explicou tudo que tinha acontecido.O carteiro, bastante sensibilizado, perguntou-lhe se queria mudar de vida, se teria coragem para mudar de cidade. A menina aceitou o convite e veio para Salvador. Chegando à capital baiana, ganhou vestido e sandálias novas, dado que estava suja e descalça.
Antes da viagem, ele ressaltou que confiava nela, sendo assim, trouxe-lhe para trabalhar com uma prima dele. O carteiro não contou à prima que ela era moradora de rua.
A partir daí, ela recuperou sua dignidade, sua moral e passou a estudar a noite.
Hoje ela trabalha numa escola e tem uma família composta por marido e um filho com 18 anos que é estudante.
Mesmo sendo rejeitada pelo pai, ela o perdoou depois de tantos anos e sempre leva o filho para ver o avô durante as férias.
Com tudo isso que aconteceu, ela diz ser muito feliz porque tem tudo, principalmente a família, a casa, o trabalho, sua dignidade, seus amigos e pelo carteiro tem o eterno agradecimento pela completa mudança de vida.
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Escrito por Celina Fontes de Andrade às 11h19
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http://moradoresderua.org.br/portal/estimativa-de-moradores-de-rua-no-brasil/
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