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A importância do microscópio óptico em Citologia no Ensino Médio

Por:   •  23/10/2018  •  2.168 Palavras (9 Páginas)  •  698 Visualizações

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no estudo da Citologia, com aulas mais dinâmicas, que fará a diferença no seu aprendizado.

Desenvolvimento

2.1 Breve história da Citologia

A Citologia é uma das áreas da Biologia que demorou um pouco mais para o seu desenvolvimento. Isto aconteceu porque as células não podem ser vistas sem o auxilio de um equipamento, para que isso pudesse acontecer seria necessário, a invenção de um instrumento que fosse capaz de não apenas visualizar a célula, mas também aumentar o seu tamanho de forma que permitisse a visualização e o estudo das mesmas de maneira abrangente.

Isso só aconteceu no final do século XVI, onde foram iniciadas as pesquisas e desvendadas as descobertas na área de Biologia Celular , como precursor nas pesquisas. O cientista inglês Robert Hooke em 1665, fez a primeira observação de uma célula ao examinar um pedaço de cortiça em seu microscópio.

A célula é a menor unidade estrutural e funcional dos organismos. Unidade estrutural porque as células constituem os tecidos e os órgãos, e unidade funcional porque são capazes de exercer as funções básicas da vida, como metabolismo, produção de energia e reprodução. Segundo (DE ROBERTIS, 2001).

A partir desta descoberta os avanços foram aumentando de maneira significativa, pois foram descobertas as formas das células e partes que compõem as mesmas, isso porque o instrumento que auxiliava o cientista neste processo foi sendo aperfeiçoado. De acordo com (GENESER; LAGO & CARVALHO, 2003) “Com o progresso em relação aos dos microscópios compostos, Robert Brown, em 1833, descobriu um elemento esférico no centro de uma célula, denominando-o núcleo (do latim nuculeus, semente de uma noz pequena, a núcula)”.

Com as constantes pesquisas, os progressos foram notórios, uma vez que podemos constatar na atualidade estudos completos sobre a citologia. Observando as células eucarióticas, procariótica e vírus. Isso é de extrema importância para o aprimoramento nos estudos dos alunos do Ensino Médio.

2.2 Breve história do microscópio óptico

A invenção de lentes de aumento e a sua combinação no microscópio permitiram uma maior compreensão dos constituintes dos organismos. Em 1590, os irmãos Jansen inventaram o microscópio, em 1611, Kepler apresentou o projeto de um microscópio composto. Em 1665, o físico e biólogo Robert Hooke analisou fatias de cortiça em um microscópio composto construído por ele. Este aparelho conferia um aumento de 270 vezes. Ele observou compartimentos, os quais designaram células (cell em inglês, do latim cella, que significa câmara, pequeno cômodo). (GENESER, 2003; HAM, A. W. ; CORMACK, D. H, 1983 ).

Os microscópios permitem a observação da célula e da sua estrutura pelo aumento proporcionado através das suas lentes, sendo assim, a célula uma estrutura complexa e não vista a olho nu, sendo necessário o uso desta tecnologia.

O microscópio de luz é composto por uma parte mecânica, que serve de suporte, uma parte óptica, que amplia o objeto visualizado, e uma fonte de iluminação, que consiste na luz comum, o que justifica o seu nome.

A parte mecânica inclui a base (ou pé), o braço, o tubo (ou canhão), o revólver, a platina (ou mesa), o charriot e os diafragmas de campo luminoso e do condensador. O equipamento deve ser segurado pelo braço e pela base para ser transportado. O tubo e o revólver são os locais onde as lentes de aumento são inseridas. A lâmina é colocada sobre a platina para observação e é deslocada pelo chariot. Os diafragmas regulam a passagem do feixe luminoso. (BEÇAK, W. ; PAULETE, J. 1976).

A parte óptica é constituída por três sistemas de lentes: o condensador, as objetivas e as oculares. O condensador concentra a luz e a projeta como um cone sobre o objeto em estudo. A luz passa por ele e penetra na objetiva. A objetiva projeta uma imagem aumentada do objeto em direção à ocular, a qual amplia a imagem recebida e a projeta para a retina do observador. (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2013).

As objetivas permitem diferentes aumentos do objeto, podendo ser, por exemplo, de 5, 10, 40 e 100x. Elas também diferem na qualidade da imagem devido à sua abertura numérica. Na objetiva de 5x, ela é 0,12; na objetiva de 10x, 0,25; na objetiva de 40x, 0,65, e, na objetiva de 100x, 1,25. (CARL ZEISS MICROSCOPY, 1999).

Conforme define Leal (2000, p 100), abertura numérica das lentes é a capacidade de determinada lente receber o cone de luz espalhado e transmitido pelo objeto que está sendo visualizado.

2.3 Utilização da microscopia nas salas de aula do Ensino Médio

A visualização das estruturas que são estudadas nas aulas de biologia é indispensável, desenhos, fotografias e esquemas, são normalmente encontrados em livros didáticos, visando à melhor fixação do aluno ao conteúdo visto, porém algumas dessas ilustrações não são retratos fieis da realidade.

A Citologia básica é transmitida aos alunos no Ensino Médio através da disciplina de Biologia, nessa etapa escolar o professor tem como papel passar o conhecimento da estrutura e funções da célula, sendo esse um conteúdo de suma importância para o discente, pois é a base para a maioria dos demais assuntos que virão a ser vistos na grade curricular da disciplina de Biologia, tendo em vista a importância do conhecimento de Citologia é passado ao aluno o conhecimento teórico, que se torna de difícil compreensão caso o aluno tenha visto apenas representações simbólicas, ou ilustrações dos livros didáticos.

Esse déficit é causado pela falta de aulas práticas em laboratório com auxilio do microscópio. O aluno acaba por imaginar o que deveria ser visto no laboratório, tendo como base o que vêem figuras dos livros e desenhos feitos em sala pelos professores, que são mais superficiais do que reais, essa situação leva o aluno a acreditar em uma falsa estrutura celular que é desmentida no ensino superior.

Um dos problemas segundo Carvalho (2006), está na formação dos professores, que não encontram em seus currículos a prática de metodologia de pesquisa, favorecendo assim um grande distanciamento entre “pensadores” (pesquisadores) e “realizadores” (professores). Estes últimos deveriam ser os primeiros beneficiários das descobertas das pesquisas educativas.

Levando esse problema em consideração, pois prejudica consideravelmente a absorção do conhecimento do aluno, faz-se necessário não apenas o microscópio na escola, mas também a sua utilização pelos alunos, porque é ferramenta fundamental

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