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O Desenvolvimento Econômico

Por:   •  28/6/2018  •  1.707 Palavras (7 Páginas)  •  230 Visualizações

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Como governador de Minas Gerias, queria modificar as bases econômicas do estado, que eram agrícolas, transformando-as em urbanas e industrializadas. Investiu em energia e Transporte. Progrediu a organização da Centrais Elétricas de MG a (CEMIG), que expandiu como empresa modelo do setor hidrelétrico nacional. Construiu 20 mil KM de estradas e pavimentou mais 5 mil para atrais multinacionais para o país. E no setor da área siderúrgica, apoio a implantação da Manesmann.

Para o Plano de Metas dar certo ele teve que apoiar a entrada de Multinacionais e transnacionais para o nosso país e, como consequência ocorreu um agravamento na inflação, fazendo com que a abertura da economia ao capital estrangeiro gerasse uma desnacionalização econômica, pois estas empresas passaram a controlar setores industriais da economia do Brasil.

O Plano de Metas, foi responsável pela consolidação do capitalismo. Tentou atender reivindicações específicas da corporação militar, no plano dos vencimentos e de equipamentos. Também tentou manter o movimento sindical sob controle. E destacou a tendência de indicar militares para postos governamentais estratégicos. Criou a SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), que era destinada a promover planejamento da expansão industrial do Nordeste.

Com tudo, o governo de Juscelino estava mais voltado para o incentivo á indústria automobilísticas do que para as necessidades reais da população.

No Plano de Metas, o desenvolvimento industrial estava centrado na produção de veículos, principalmente automóveis. A indústria automobilística foi a grande alavanca que impulsionou a industrialização brasileira nos anos 50 e 60.

2.2 Regime Militar

Os militares permaneceram no comando por 21 anos, fazendo com que a economia brasileira crescesse em um ritmo três vezes maior do que os primeiros 21 anos após a volta da democracia.

Entre os anos de 1967 a 1973, foi o período em que esta expansão foi mais acelerada, o PIB (Produto Interno Bruto) aumentou certa de 10,2 % ao ano, em média, dobrando de tamanho em apenas sete anos. O resultado chegou a divergir os padrões da época chamado de: Milagre Brasileiro.

Os principais aspectos positivos desse período foram: Melhorais significativas na infraestrutura do país; Crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) entre 7% e 13% ao ano; Significativo desenvolvimento industrial, alavancado pelos investimentos nos setores de siderurgia, geração de eletricidade e indústria petroquímica. O setor foi puxado, principalmente, pelo crescimento e fortalecimento das empresas estatais; Aumento do nível de emprego proporcionado, principalmente, pelos investimentos nos setores de infraestrutura e indústria.

Já os principais aspectos negativos: Aumento da dívida externa. O desenvolvimento econômico foi bancado, principalmente, com empréstimos no exterior. Esta dívida prejudicou o desenvolvimento do Brasil nos anos futuros, pois criou uma dependência com relação aos credores e ao FMI (Fundo Monetário Internacional), além de comprometer uma significativa fatia do orçamento para pagamento de juros da dívida; Inflação elevada. No período, a inflação ficou entre 15% e 20% ao ano; Embora a economia tenha crescido consideravelmente, não houve distribuição de renda e, portanto, aumentou ainda mais as desigualdades sociais no país com o aumento da concentração de renda nas mãos dos mais ricos.

O fim do milagre se deu pelo o crescimento econômico brasileiro começou a diminuir a partir de 1974 com uma crise mundial provocada pelo “choque do petróleo”. O elevado aumento do petróleo no mercado mundial afetou diretamente a economia brasileira. Os combustíveis derivados do petróleo aumentaram muito, elevando ainda mais a inflação.

A balança comercial brasileira ficou com déficit elevado em função da importação de petróleo a preços exorbitantes.

Os investimentos externos e internos diminuíram significativamente, prejudicando o avanço da economia nos níveis anteriores. Entre os anos de 1974 e 1979, o PIB brasileiro passou a crescer na média de 6,5%, diminuindo a geração de empregos e a massa salarial. Este fato fez com que houvesse uma significativa diminuição do consumo interno, prejudicando as empresas nacionais voltadas para o mercado nacional.

2.3 Itamar Franco

Foi o 33º Presidente da República do Brasil. Itamar Augusto Cautiero Franco, nasceu no dia 28 de Junho de 1930 e faleceu em 02 de Julho de 2011. Já foi vice presidente, senador por Minas Gerais e governador do estado de Minas Gerais. Itamar Franco, assumiu a presidência da República em Outubro de 1992, após a renúncia de Fernando Collor, que sofria o processo de impeachment. Vice presidente na época entre 1992 a 1995.

Sua principal ação foi a criação do Plano real, que continha outros planos apresentados anteriormente pelos governos de Sarney e Collor, com o intuito de controlar a inflação e estabilizar a economia, que distorcia os dados econômicos e comprometia qualquer investimento a longo prazo. No caso do setor público foi possível depois de muito tempo elaborar orçamentos.

No ano de 1999, foram feitos os ajustes no Plano Real que corrigiram os erros que vinham se agravando desde 1994. O regime fiscal mudou com o sistema de meta para o déficit primário, o regime cambial passou do sistema de câmbio fixo para o de câmbio flutuante e o sistema monetário passou para o regime de metas de inflação.

As principais consequências destas medidas foram: O controle da inflação; O aumento dos investimentos de capital estrangeiro, em razão dos altos juros praticados no país; E a maior abertura da economia as importações, estimulando a concorrência produtiva da indústria nacional com o mercado externo. Essa medida adotada aprofundou a inserção do Brasil no contexto da globalização econômica e deu novo impulso ás medidas neoliberais que seriam adotadas pelo governo seguinte, como as privatizações de empresas estatais e diminuindo da intervenção do Estado na economia.

Apesar de todas essas mudanças ser gestado por Itamar Franco, foi FHC quem colheu os ''grãos'' dessa

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