Função Social da Escola

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PERMANÊNCIA ESCOLAR

São diversos os fatores que contribuem que alguns alunos deixem seus estudos, entre esses fatores estão dificuldades financeiras, necessidade de trabalhar para contribuir com sustento de casa, escola distante de casa, falta de transporte escolar e até mesmo bullyng. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB9394/96) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um número elevado de faltas sem justificativa e a evasão escolar ferem os direitos das crianças e dos adolescentes. O ensino fundamental é obrigatório para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, é de responsabilidade da família e do Estado garantir a eles uma educação integral (PACIEVITCH, 2016).

De acordo com o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira), de 100 alunos que ingressam na escola na 1ª série, 5 não concluem o fundamental.

Abandonar os estudos sem finalizar representa uma perda social, aos professores, a instituição de ensino, ao sistema de educação e a toda a sociedade (LOBO, 2012).

De acordo com Santos e Cerqueira (2009), “lutas históricas pela democratização do acesso e garantia da permanência marcam a trajetória educacional brasileira”. Atualmente existem diversos programas de incentivo a qualificação, que visam trazer oportunidade de estudos nichos sociais e tais oportunidades não estão sendo aproveitadas adequadamente.

Silva Filho et al (2007, p. 642), destaca que a evasão no ensino é um problema internacional, que gera “desperdícios sociais, acadêmicos e econômicos. ”

Segundo Lobo (2012, p.12),

A Evasão é comparável às doenças chamadas de silenciosas, pois nem sempre há indicadores prévios de que vá ocorrer, ou já esteja em processo. Uma forma de antecipar o problema (a exemplo dos exames preventivos que se usa na Medicina) é verificar e acompanhar os alunos que começam a faltar às aulas e/ou que obtêm notas baixas, ou deixam de pagar o curso e não procuram por nenhum apoio ou solução para problemas financeiros.

Conforme Silva Filho (2007, p. 643), são raríssimas as instituições brasileiras com programas institucionais profissionalizados de combate à evasão, que tenham planejamento de ações, acompanhamento de resultados e coleta de experiências bem-sucedidas.

ALGUNS PAPÉIS DO PROFESSOR

Diniz e Silva (2011) entendem que o docente, além de realizar o papel de professor, deve ser amigo e inclusive psicólogo. Os autores enfatizam que “o aluno não será apenas uma máquina que recebe informações e nem o professor apenas um transmissor de conhecimentos, mas sim alguém capaz de explorar como também compartilhar de seus conhecimentos”.

Para Fattori (2004), aprender é difícil, para evitar os insucessos e fracassos a necessidade de buscar alternativas para rever essa questão. Cabe ao professor procurar alternativas para ajudar o aluno com dificuldades, e não o deixar de lado, “condenando-o ao fracasso”.

Segundo Hendricks (1991, p.144), “a verdadeira função do professor é criar condições para que o aluno aprenda”. Sob esta perspectiva o aprendizado compreende a observação de sete leis, que são: 1) basear o ensino numa rica experiência de vida; 2) dominar a matéria e conhecer muito bem as pessoas a quem se ensina; 3) envolver os alunos em experiências de natureza prática; 4) construir pontes de ligação entre o comunicador e o receptor; 5) atingir a personalidade como um todo – intelecto, sentimentos e vontade; 6) descobrir e cultivar as motivações humanas intrínsecas; 7) preparar o professor para ensinar e o aluno para aprender. A validade dessas leis justifica-se pelo princípio de que só há ensinamento quando o aluno aprende (HENDRICKS,1991).

CONCLUSÃO

Várias foram as mudanças ocorridas nas escolas, se observado os últimos dez anos. Essas mudanças podem ser percebidas tanto na estrutura dos prédios quanto na educação dos alunos.

É importante que os estudantes sejam preparados no processo transição do ensino fundamental para o ensino médio, mostrando a ele inicialmente tudo que será encontrado. Uma melhor preparação do estudante para o novo nível de ensino seria viável, para sanar problemas de reprovações, dificuldades com o conteúdo na maioria das vezes por falta de estudar fora da sala de aula e outras situações adversas.

O termo inclusão social, passou a ser valorizado, e iniciativas tem sido tomada, para contribuir que todos possam ser iguais independente de suas diferenças.

Nos dias atuais ainda há grande preocupação com a evasão escolar, certo que ela se dá por diversos motivos, cabe ao professor perceber o que pode estar ocorrendo com determinado aluno e buscar meios para ajudá-lo.

Foi possível analisar previamente a importância do professor no aprendizado, devendo ser muito mais do que professor, mas também educador, amigo e psicólogo.

REFERÊNCIAS

BARROS, J. Inclusão Social. Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/educacao/inclusao-social.htm. Acesso em 01 junho 2016.

BRASIL, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira. Sinopse Estatística da Educação Básica 2007. Disponível em: http://www.inep.gov.br/>. Acesso em 01 junho 2016.

BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República.

BRASIL, O Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº. 8069, de 13 de julho de 1990.

ESPECIAL TECNOLOGIA. Ontem, hoje e amanhã. Edição 211. Disponível em http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/211/artigo330270-1.asp> 2014. Acesso em 01 julho 2016.

HENDRICKS, H. Ensinando para transformar vidas. Editora Betânia, 1987.

LOBO, M. B. C. M. Panorama da evasão no ensino superior brasileiro: aspectos gerais das causas e soluções. São Paulo, 2012. Disponível em: Acesso em: 23 maio 2016

LUCENA,