O Trabalho de Inclusão Social das Pessoas com Deficiência Auditiva nas Escolas Municipais
Por: kamys17 • 28/1/2018 • 14.367 Palavras (58 Páginas) • 509 Visualizações
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A minha orientadora e mestra Marcela, que orientou com muito afinco e dedicação.
Enfim, a todos que direto ou indiretamente contribuíram para que esta obra fosse realizada com sucesso.
“Ninguém ignora tudo, todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso, aprendemos sempre.”
(Paulo Freire)
Resumo
A Educação Especial em seu início, aqui no Brasil era vista apenas como uma modalidade de ensino que se responsabilizava por aquelas pessoas que não conseguiam percorrer normalmente o ensino regular, por algum motivo em especial, e que a sociedade os achava incapazes de freqüentar a mesma escola ou a mesma classe de uma pessoa “normal”.
Com o passar dos anos esta visão foi sendo modificada e a Educação Especial não é vista somente como uma modalidade de ensino, mas sim, como uma ponte para a inclusão social de um aluno especial na escola e na vida. Conhecer o tipo de formação que os educadores recebem para lecionar a criança com necessidades especiais, identificar a ideia de pais, educadores e alunos sobre a inclusão social é descrever o trabalho realizado com essas crianças.
No segundo capitulo a visão de alguns autores a respeito da temática como início da Educação Especial no Brasil, o que a LDB e os PCN`S relatam sobre a Educação Especial, a luta dos deficientes auditivos para participarem da Educação Escolar, a importância da inclusão e outros temas importantes.
Portanto, as seguintes constatações em Paudalho, ainda existem escolas ou classes especificas para portadores de necessidades especiais, mais apenas para aqueles que de maneira nenhuma puder se adaptar nas classes regulares, os profissionais desta área se empenham bastante para que os deficientes auditivos tenham um bom desenvolvimento cognitivo em direitos iguais . Resumen
La Educación Especial en sus comienzos en Brasil era vista apenas como una modalidad de enseñanza que estaba encargada por aquellas personas que no lograban recorrir con normalidad la enseñanza regular, por algún motivo especial y que la sociedad los creía incapaces de frecuentar la misma escuela o la misma clase de una persona dicha “normal”.
Con el paso de los años, esta visión poco a poco ha sido cambiada y la Educación Especial actualmente no está pensada solamente como una modalidad de enseñanza, sino como un puente hacia la inclusión social del alumno especial en la escuela y en la vida. Conocer el tipo de formación que los educadores reciben para impartir clases a los niños con necesidades especiales, identificar la ideia de los padres, de los educadores y de los alumnos sobre la inclusión social, es describir el trabajo realizado con esos niños.
Introdução.
Capítulo I
1. Declaração Universal dos Direitos Humanos
Toda pessoa tem direito a educação, é o que diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Porém, apesar de ser assegurado por lei, nem todos usufrui deste direito, ainda há inúmeras pessoas fora da escola pelos diversos motivos. A luta é grande e constante para que todos realmente possam ter o direito de ir à escola.
Se esses direitos já são difíceis para as pessoas que são consideradas “normais”, podemos cogitar na dificuldade dos portadores de necessidades educacionais especiais, onde além de necessitarem de ir à escola, precisam de toda uma adaptação e de uma estrutura física e pedagógica, tornando-se assim uma questão mais árdua.
Com a crescente preocupação com a educação no país e com o lema de que lugar de criança é na escola independente de peculiares diferenças, a sociedade tem voltado a sua atenção para a inclusão dos educandos com necessidades educacionais especiais.
O tema é destaque em todos os meios de comunicação, tanta teoria faz com que tudo pareça simples e fácil de resolver. Mas, será que está sendo dada toda condição tanto física como psicológica e estrutural para a inclusão destes alunos que precisam de um cuidado diferenciado?
O questionamento é imenso, debatido, pois é fato que existem trabalhos belíssimos com esses educandos, mas é real que a maioria deles, parte de educadores que querem fazer a diferença, porém quase sempre com pouquíssimo apoio de comunidades políticas, educacionais e familiares.
Sendo assim, despertou em mim a necessidade de pesquisar como está sendo realizado o trabalho de Educação Especial em Paudalho, dando ênfase ao seu trabalho com Portadores de Necessidades Educacionais Auditivas.
Capítulo II
2. Educação Especial
O direito a educação e a defesa pela cidadania é uma luta constante para as Pessoas com Deficiência. É notável que obtivemos algumas vitórias e que a cada ano estão conseguindo os seus espaços na sociedade. Uma das grandes conquistas foi o direito de ir à escola, e uma das modalidades que se dedicam a essas pessoas é a Educação Especial.
O ensino especial tem sido alvo de críticas, por não promoverem o convívio entre as crianças especiais e as demais crianças; o que hoje não é bem assim. Esta modalidade de ensino tem como objetivo preparar o educando especial para a sua inclusão em salas regulares, porém isto só acontece dependendo de cada necessidade específica ao que a LDB dá total respaldo. (LDB, art. 58.32).
É necessário observar que a escola regular nem sempre consegue oferecer condições de atender as necessidades físicas, emocionais e intelectuais destas crianças, o que dificulta mais ainda a inclusão. A escola direcionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados, além de toda uma acessibilidade ao educando.
Educação especial abrange tanto uma área de conhecimento quanto um campo de atuação profissional. De um modo geral ela lida com aqueles fenômenos de ensino e aprendizagem que não são os mesmos com que lida a educação regular. Dentre os profissionais que trabalham ou atuam nesta modalidade de ensino estão: Educador Físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Terapeuta Ocupacional.
De acordo com o PCN (1999) atualmente no Brasil a educação especial vem sendo definida com uma perspectiva mais ampla não apenas se detendo a atendimentos especializados mais sim, se comprometendo com a formação
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