REVISÃO TEÓRICA ADMINISTRAÇÕES GERAIS

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Fonte: o autor

Taylor iniciou sua careira como operário e depois como engenheiro, como tinha larga experiência na linha de produção destacou a necessidade de racionalizar o tempo e a divisão do trabalho para aumentar a eficiência nas fábricas. Sua grande contribuição teórica foi nas diretrizes que fixou para a racionalização do trabalho industrial e na divisão da autoridade e supervisão ao nível de linha, autoridade vertical. Ele criou seus princípios pra melhor organizar a produção, treinar e selecionar o trabalhador.

Fayol buscou uma visão mais geral da empresa e criou uma teoria mais global da ação administrativa. Sua preocupação era a com eficiência das tarefas do administrador e com a estrutura administrativa e organizacional. Criou seus princípios para orientar, guiar o gerente no processo produtivo.

A administração tornou-se uma importante área da atividade humana, Existem vários aspectos comuns nas organizações, mais o principal é que toda organização é formada de pessoas, e estas dependem umas das outras. De acordo com Chiavenato (2004) administrar é realizar as tarefas e atingir metas através de pessoas. O administrador, neste processo tem a função de interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação por meio do planejamento, organização, direção e controle.

2.2 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO

Basicamente o que necessitamos é criado e produzido em organizações. As pessoas vivem e se estruturam dentro de uma sociedade que nada mais são que as organizações que correspondem ao seu lar, trabalho, universidade, escola, clube, igreja enfim o meio social. Mais para dar vida a essas organizações é importante à existência dos recursos que são espaço, maquinas, pessoas, dinheiro, se não fosse isso não existiriam as organizações. “A administração da produção e a atividade de gerenciar recursos destinados á produção e disponibilizarão de bens e serviços”. Slack, Chambers e Johston (2009, p 4)

Mas afinal para que servem as organizações? Elas são criadas e organizadas para a produção de coisas, alcançarem objetivos que seriam intangíveis para uma pessoa. Para isso serve a administração da produção, cuidar dos recursos físicos e materiais da empresa, transformando matéria prima em produto acabado, segundo o processo selecionado.

A administração da produção se estrutura de acordo com o sistema de produção adotado e com a tecnologia empregada. Esta focada no máximo de aproveitamento dos recursos disponíveis da empresa, buscando a máxima eficiência e eficácia na administração dos recursos de produção. Eficiência significa a adequada utilização dos recursos empresariais, consiste em fazer as coisas corretamente e da melhor maneira possível, adotando métodos e procedimentos adequados. Eficácia significa o alcance dos objetivos da empresa, esta ligada aos fins e consiste em basicamente em realizar as atividades que são importantes para os resultados finais.

Para Slack, Chambers e Johston (2009, p. 22) “Todas as atividades da administração da produção podem contribuir significantemente para o sucesso de qualquer organização, ao utilizar seus recursos de forma eficaz para produção de bens e serviços [...]”

A administração da produção vem evoluindo, adaptando-se aos novos desafios. Ela é uma combinação das práticas do passado com a da busca de novas maneiras de gerencia sistemas de produção. A administração da produção tem como desafio escolher a localização ideal e arrumar, no espaço disponível todos os recursos que participam do processo de produção.

Todos os sistemas de produção sejam de grande ou médio porte necessitam de uma eficiente administração da produção. Dentro desta função existe o planejamento e controle da produção. Que visa o equilíbrio entre o suprimento e a demanda, preocupando-se com os custos e recursos de produção, contribuindo assim para a competitividade da empresa no mercado.

2.3 CONTROLE DA PRODUÇÃO

O controle da produção é responsável pela coordenação e aplicação dos recursos produtivos afim de melhor atender os planos estabelecidos em níveis estratégicos, tático e operacional. Trata do gerenciamento das atividades da operação produtiva garantindo que essas ocorram de maneira eficaz e eficiente e que satisfaçam á demanda dos consumidores.

O planejamento estratégico é aquele que define as estratégias de longo prazo. Esse planejamento contribui na definição da visão, missão e valores da empresa, elaborando os objetivos, e análise dos fatores internos e externos da organização. Abrangendo toda empresa, no geral é um processo gerencial que possibilita estabelecer o rumo a ser seguido. O planejamento estratégico é um processo permanente e continuo, as decisões estratégicas são tomadas pelos proprietários, CEO, presidente e diretoria.

O planejamento tático é aquele que faz a intermediação do nível estratégico e o operacional. Ele é projetado á médio prazo e abrange cada unidade da organização, traduzindo as decisões do nível estratégico e transforma em planos concretos. O planejamento tático tem por r finalidade especificar de que modo o seu setor, processo ou projeto, ajudará a alcançar os objetivos gerais da organização.

O planejamento operacional é a formalização dos objetivos, implementando as ações desenvolvidas e estabelecidas pelos baixos níveis de gerencia. Tem como finalidade desdobrar os planos táticos de cada departamento em plano operacionais para cada tarefa. È o menor dos três níveis de planejamento, estando ligado diretamente com a área técnica.

Assim como o planejamento o controle é uma função administrativa que consiste em medir e corrigir o desempenho, para assegurar a execução dos planos de melhor maneira e verificar se tudo esta sendo feito de acordo com o planejado e organizado, a fim de não haver erros e se houver corrigi-los a tempo.

Montana e Charnov (2012, p. 108) concluem que, “a administração se concentra na atividade de controlar, assegurando cotidianamente que a meta será alcançada”.

2.3.1 Planejamento e Controle

Planejamento possibilita perceber a realidade, avaliar caminhos, construir um referencial futuro e planejar o que se pretende que aconteça no futuro. Ele sozinho não garante que tudo isso de fato ira acontecer. Por isso ele precisa do controle, que é o processo de averiguação das atividades relacionadas ao planejamento.

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