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DNA: Informações Gerais

Por:   •  9/11/2017  •  1.593 Palavras (7 Páginas)  •  475 Visualizações

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informação que existe na célula-mãe. Para que isso ocorra, é fundamental que o DNA sofra “autoduplicação”. (A DUPLICAÇÃO..., 2015).

Em suas pesquisas, além de desvendar o modelo estrutural do DNA, Watson e Crick buscaram explicar o processo de duplicação dos genes: as duas cadeias do DNA se separam e cada uma delas orienta a fabricação de uma metade complementar. (A DUPLICAÇÃO..., 2015). A forma como este processo de duplicação ocorre foi confirmado em diversos experimentos e foi posteriormente chamado de duplicação semiconservativa do DNA porque cada uma das moléculas recém-formadas conserva uma das cadeias da “molécula-mãe” e produz uma cadeia nova, complementar a que lhe serviu de molde. (AMABIS. MARTHO. p. 223. 2010).

No processo de duplicação do DNA, as pontes de hidrogênio entre as bases se rompem e as duas cadeias começam a se separar. À medida que as bases vão sendo expostas, nucleotídeos que vagam pelo meio ao redor vão se unindo a elas, sempre respeitando a especificidade de emparelhamento: A com T, T com A, C com G e G com C. Uma vez ordenados sobre a cadeia que está que está servindo de modelo, os nucleotídeos se ligam em sequência e formam uma cadeia complementar dobre cada uma das cadeias da molécula original. Assim, uma molécula de DNA reproduz duas moléculas idênticas a ela. (A DUPLICAÇÃO..., 2015). A imagem abaixo ilustra este processo:

Vale mencionar que, neste processo de duplicação, há a participação de dezenas de enzimas com as mais diversas funções. Algumas são responsáveis por desemparelhar as duas cadeias de DNA, abrindo a molécula que será duplicada; outras são encarregadas de desenrolar a dupla-hélice; há, ainda, aquelas que unem os nucleotídeos; etc. Por fim, vale destacar que a enzima que promove a ligação entre os nucleotídeos é chamada de polimerase do DNA, pois sua função é construir um polímero (do grego poli, muitas; e meros, parte) de nucleotídeos. (AMABIS. MARTHO. p. 223. 2010).

2.4. DESCOBERTAS RECENTES

Com o aprimoramento nos instrumentos de pesquisa e o avanço nas pesquisas relacionados ao estudo do DNA, comumente pode-se encontrar notícias nos mais diversos veículos de propagação de notícias (jornais, internet, televisão, etc.) sobre novas descobertas em tais estudos. A presente pesquisa não tem a pretensão de analisar caso a caso tais descobertas, mas simplesmente mencioná-los para demonstrar como o desenvolvimento de estudos sobre o DNA são de vital importância para, por exemplo, buscar cura ou tratamento para algumas doenças ou simplesmente para melhor entender sua estrutura. Alguns exemplos de novas descobertas, nos últimos cinco anos, que podem ser citados são:

A. “Nova descoberta traz esperança de cura para doenças crônicas”:

Um grupo de pesquisadores da Universidade Estatal de Moscou (MGU, na sigla em russo) descobriu um novo mecanismo de reparação da molécula do DNA. Descoberta abre novas perspectivas para o tratamento de Alzheimer, câncer e outras doenças crônicas.

(Svetlana Arkhanguelskaia. Gazeta Russa em 22 de julho de 2015).

B. “Descobertas novas informações escondidas no DNA”:

Cientistas demonstraram que uma camada do DNA que vem sendo considerada como redundante há mais de meio século, na verdade contém informações genéticas essenciais. [...].

(Diário da Saúde em 29 de março de 2012).

C. “Descobertas molécula de DNA de hélice quádrupla”:

Em abril de 1953, James Watson e Francis Crick anunciaram a descoberta da estrutura do DNA, um formato de parafuso que passou a ser conhecido como "dupla hélice".

Agora, 60 anos depois, cientistas britânicos anunciaram a descoberta de uma molécula quádrupla de DNA em células vivas. [...].

(Diário da Saúde em 20 de janeiro de 2013).

D. “Novas descobertas sobre a composição do DNA animam pesquisadores”:

O DNA ganhou mais dois componentes: um é a 5-formilcitosina e o outro é 5-carboxlcitosina. As duas bases desempenham papel importante na reprogramação das células-tronco e na desmetilação (retirada de metila) do próprio DNA, o que ajuda os cientistas da área a entender e controlar ainda mais os processos genéticos. A catalogação das novas bases foi atribuída aos cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

Os compostos descobertos se juntam a um time que já tem a adenina, guanina, timina, citosina, purina e pirimidina. No relato da pesquisa, os cientistas explicam que as novas bases são mutações causadas por ações de proteínas, do tipo Tet, na citosina.

Mas nem tudo são flores. Segundo João Pedro de Magalhães, membro do Instituto de Biologia Integrativa da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, não foram tão longe. Magalhães insiste que o evento se resume a descobrir “duas novas variantes da citosina”. [...].

(Blog e-DNA em 02 de agosto de 2011).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da pesquisa, pôde-se perceber e adquirir conhecimentos acerca do histórico de desenvolvimento de estudos sobre o DNA, além de conhecer a estrutura da molécula do DNA proposta inicialmente por Watson e Crick e a forma como informações hereditárias são armazenadas, além de reconhecer a existência de uma linguagem responsável por determinar características e informações hereditárias que se mantém através do processo de duplicação do DNA. Tais conhecimentos estão sendo cada vez mais aprofundados por pesquisadores especialistas na área para buscar, principalmente, entender, cada vez mais, a estrutura do DNA e a partir de então, descobrir formas de aplicação para, por exemplo, possibilitar curar ou tratar determinadas doenças.

4. REFERÊNCIAS

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