PROINTER III RELATÓRIO FINAL

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Situação atual do Município:

Localizada na região Sul do Brasil, com uma população de 515.288 mil habitantes, Joinville é o mais importante pólo econômico do estado de Santa Catarina.

A cidade foi colonizada por imigrantes europeus, que trouxeram valores culturais e costumes responsáveis por fortes marcas na arquitetura, arte, culinária e estilo de vida. Joinville sempre se destacou, desde o acelerado processo de urbanização no início do século 20, pelo senso empreendedor dos pioneiros, tornando-se, a partir dos anos de 50, a principal cidade industrial de Santa Catarina.

O desenvolvimento econômico de Joinville foi favorecido por sua privilegiada localização na região Norte de Santa Catarina, próxima do litoral, da serra do Mar e de importantes rodovias que a interligam com outras cidades e estados brasileiros. Isso sem contar que Joinville é o município mais populoso e industrializado do estado de Santa Catarina. E Para impulsionar a economia, Joinville conta com três grandes shoppings centers que movimentam o turismo, o lazer, as compras e a geração de empregos nos últimos anos. Estes shoppings concentram quase 400 lojas, três mil vagas para estacionamento, cinco cinemas, praças de alimentação e de eventos, que atraem diariamente mais de 40 mil pessoas.

A cidade concentra parte da atividade econômica na indústria, com destaque para os setores metal mecânico, eletromecânico, plástico, têxtil, metalúrgico, madeireiro, de alimentos e bebidas. Devido ao forte crescimento do turismo de negócios nos últimos anos, houve um equilíbrio nos setores econômicos, favorecendo o comércio e a prestação de serviços.

No setor da Educação Joinville ocupou a 40ª posição do país em índice de analfabetismo, entre os 5.560 municípios. Apenas 64 destes têm número de analfabetos menor que 4%. Isso mostra a importância da premiação do selo Cidade Livre do Analfabetismo conquistado pelo município.

Em relação aos aspectos ambientais o município conseguiu chegar ao momento atual sem que grandes danos tivessem sido feitos a maior parte de seu território, e precisa apenas manter esta cultura por meio de leis, fiscalização e conscientização da população. Os desafios para o meio ambiente em Joinville referem-se a utilização deste potencial ainda pouco explorado para garantir o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida de seus moradores. É bom destacar que a questão ambiental não é prioridade, mas deveria ser visto que outras áreas seriam melhoradas. Joinville gera 400 toneladas de lixo por dia, as quais poderiam ser transformadas em matéria prima, ou seja, Joinville peca nesse sentido, pois esta enterrando energia e transformando o solo em aterro sanitário. Isso sem contar que alagamentos são comuns em Joinville.

Outro aspecto preocupante em Joinville é em relação à Saúde. Joinville lidera ranking em Santa Catarina: a cidade é a recordista em queixas contra a saúde pública feitas ao Ministério Público Federal (MPF), ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e à Defensoria Pública da União (DPU).

Falando em transportes públicos e trânsito, Joinville conta com 2 empresas: Gidion e Transtusa, conta com cerca de 365 Ônibus em excelente funcionamento e qualidade. Possui um sistema modelo tronco-alimentador com terminais fechados, integração física e temporal. Entretanto o trânsito tem preocupado e assustado muito os cidadãos devido às filas e as ruas não pavimentadas e as que são pavimentadas cheios de buraco. Joinville peca nesse sentido visto que esse problema ocorre todos os dias e todos os lugares.

E por ultimo e mais preocupante aspecto, a cidade possui um elevado índice de assassinatos. Para se ter uma noção, houve 130 mortes violentas em 2016, um recorde pelo segundo ano consecutivo.

Diante disso, podemos dizer que o Município de Joinville é uma excelente cidade para se viver diante de todas as circunstâncias apresentadas acima, porém, peca em alguns sentidos em relação a segurança, saúde e transporte.

Por causa dessas situações e de outras o Prefeito Udo Dohler falou um pouco a respeito de sua gestão e sobre a execução das propostas que tinha feito e que estão em andamento.

Na área da educação Udo comenta que a cidade possuí mais seis creches para serem construídas. E que esta sendo feito um mapeamento ainda. A preocupação agora é não perder o espaço que conquistamos na educação, enfatizando a ampliação e a reforma da rede municipal.

Em relação ao transito e, por conseguinte das promessas feitas para a construção de 4 pontes que irá ajudar no trafego Udo ressalta que uma vai começar agora: da rua Plácido Olímpio com a Aubé. Esta deve ser a primeira e é uma obra importante. O projeto está pronto, aprovado, a licença ambiental obtida. Disse ainda que dentro de dois meses, ela estará começando. E deve demorar uns sete a oito meses porque é pesada. Depois, tem a ponte da Rua Anêmonas, da Rua Nacar e a que vai ligar o bairro Adhemar Garcia ao Boa Vista. Além do mais assegurou que as outras pontes também estão com recurso assegurado, projetos prontos, só dependem de licenciamento ambiental porque daí entra o Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis com alguma coisa pequena para resolver.

Ainda em relação ao trafego havia a promessa de 56 km de corredores de ônibus, porem nada avançou. E em relação a pavimentação das ruas, não houve nenhuma mudança. Udo ressalta que havia outras prioridades como educação e saúde e que as finanças não ajudaram muito nesse sentido.

Sobre a Saúde o PA Sul começou a ser ampliado e reformado, mas houve um atraso no repasse do estado. O PA Sul é para dobrar de tamanho. Porem, os recursos, tanto do Estado quando do governo federal não chegaram. E a cobrança está sendo forte. São R$ 700 mil e mais R$ 2 milhões do governo do Estado para que possa concluir essa obra. O município está fazendo a sua parte, mas isso não é o suficiente, afirma Udo.

Já em relação a Segurança Pública, houve a promessa de aumentar a Guarda Municipal. Não ocorreu ainda, porem isso deve ser feito em breve. Udo diz que pretende aumentar esse contingente em 20 a 30 pessoas. Hoje, são 45 pessoas. O correto era dobrar isso. Por fim, lá adiante, espera-se ter um contingente superior a 200 guardas.

Assim sendo a visão do Município ao final de 4 anos, de acordo com o PPA, é Joinville começar a crescer bastante no país entre 0,5% e 1%, avançando em todas as obras de infraestrutura. Nesse ano é bom ressaltar que o grande avanço será manter o equilíbrio das contas e não perder