INSERÇÃO DOS JOGOS COOPERATIVO SEM UMA ESCOLA DE BRASILIA

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Ao participar de jogos, as crianças se beneficiam física e psicologicamente das atividades, contribuindo para preservar sua saúde. Nesse sentido, os Jogos Cooperativos são introduzidos como uma forma de intervenção, sob uma abordagem multifatorial e holística, que envolve diversos aspectos relacionados com a saúde individual, tais como: as emoções, a aprendizagem, o relacionamento pessoal; a auto-estima, a necessidade de conhecimento e as condutas comportamentais. Essa nova abordagem, relacionando Jogos Cooperativos e saúde, vai ao encontro da perspectiva multifatorial da promoção da saúde defendida por Ferreira (2006) para a Educação Física Escolar.

Diante do exposto, torna-se relevante a necessidade de mais estudos e pesquisa sobre Jogos Cooperativos. A grande parte dos trabalhos aqui relatados dá um enfoque mais psicológico, em torno do indivíduo ou grupo, desconsiderando as correlações entre uma interferência individual e grupal com um contexto social e político mais amplo

Essa visão (compartilhada por muitos professores) demonstra o quanto ainda encontra-se polêmico o ideal de uma Educação Física Escolar que supere a predominância das concepções competitivista e esportivista. Sob essa perspectiva, as aulas são orientadas pela adaptação do esporte de rendimento às condições estruturais da escola, criando o processo de esportivização das atividades e reforçando o "mito da competição" (CORREIA, 2006a). Mito que acaba perpetuando uma concepção equivocada de que o aluno precisa aprender a competir para sobreviver às adversidades sociais, políticas e econômicas da vida lutando contra seus pares.

Nesse contexto e em busca de superar a visão excessivamente esportivizada da Educação Física e a exacerbação da competição, os Jogos Cooperativos são apresentados como uma nova e importante proposta para o cotidiano da Educação Física Escolar. Embora ainda seja considerada uma proposta carente de estudos e de aprofundamento em alguns aspectos filosóficos, sociológicos e pedagógicos, apresenta-se como bastante adequada aos propósitos de uma Educação Física Escolar não competitiva, afirma Miranda (apud CORREIA, 2006b; DARIDO, 2001 p. 10)

Os avanços teóricos e acadêmicos na busca por propostas inclusivas e cooperativas na Educação Física Escolar são evidentes, todavia não se pode deixar de registrar que ainda persiste uma forte influência do mito da competição e do processo de esportivização na Educação Física Escolar (CORREIA, 2006a).

Para o importante pesquisador, os JC não são manifestações culturais recentes, nem tampouco uma invenção moderna. A essência dos Jogos Cooperativos"começou há milhares de anos, quando membros das comunidades tribais se uniam para celebrar a vida"(ORLICK, apud BROTTO, 2002, p. 47).

Por isso, entende-se a importância e a relevância de pesquisar e refletir sobre a proposta dos Jogos Cooperativos como possibilidade de intervenção teórica e prática nesse contexto polêmico. Para Bertrand (2001), a educação do futuro exigirá das crianças e jovens de hoje a formação de valores diferentes da competição, da segregação e do racismo A Educação Física Escolar e os JC podem devem assumir tal desafio (CORREIA, 2006a).

Matérias e Métodos

Critério ético

Para a aplicação do questionário da pesquisa foi disponibilizado, aos participantes da mesma, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo A), disponibilizado pelo UNIPI onde lhes é garantido a preservação de identidade assim como o direito de sair da pesquisa quando lhe for desejável.

Caracterização do Estudo

A pesquisa se caracterizou por um estudo do tipo exploratório com caráter qualitativo

Amostra

O universo da pesquisa foi o Colégio centro educacional 3 a amostra da pesquisa foi formada por 3 professores de Educação Física, do Fundamental Menor e do Fundamental Maior (6º à 9º ano) da instituição citada.

Procedimento do estudo

Este estudo se destina a avaliar a inserção dos jogos cooperativos nas escolas. Este estudo é importante porque visa nesse contexto superar a visão excessivamente esportivizada da Educação Física e a exacerbação da competição, os Jogos Cooperativos são apresentados como uma nova e importante proposta para o cotidiano da Educação Física Escolar.

Instrumento

A coleta de dados para a pesquisa foi por meio de 1 questionário, (Apêndice A), produzido pelo acadêmico pesquisador, com perguntas abertas e fechadas, totalizando cinco perguntas

Analise de estática

Este estudo se destina a avaliar a inserção dos jogos cooperativos nas escolas. Este estudo é importante porque visa nesse contexto superar a visão excessivamente esportivizada da Educação Física e a exacerbação da competição, os Jogos Cooperativos são apresentados como uma nova e importante proposta para o cotidiano da Educação Física Escolar.

Retorno dos avaliados

A análise dos dados foi obtida por meio da comparação e quantificação dos resultados alcançados, assim como, a discussão sobre os dados encontrados na pesquisa Os benefícios que você deverá esperar com a sua participação, mesmo que indiretamente será: Os benefícios físicos e psicológicos das atividades, contribuindo para preservar a saúde.

Resultado

De acordo com os dados levantados (pesquisa realizada) foi possível verificar na 1ª questão, que os 3 professores sabem da importância dos jogos cooperativos e possuem uma visão, na qual é defendida por Salvador e Trotte (2001) que elegeram os Jogos Cooperativos como atividade para proporcionar aos alunos a oportunidade de vivenciarem e experimentarem a possibilidade de algumas mudanças comportamentais em relação ao contexto e à realidade em que viviam. Encontraram nos Jogos Cooperativosuma forma de discutir, nas aulas de Educação Física as formas de relações de poder reproduzidas nas regras, na convivência e no jogar.

Na 2ª questão observou-se que os 3 professores (100%) aplicam os jogos cooperativos em suas aulas, pois acreditam na importância e na inserção dos mesmos.

Gráfico 2. Aplicação dos jogos Cooperativos

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