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OS JOGOS COOPERATIVOS NA PRIMEIRA FASE

Por:   •  13/2/2018  •  8.622 Palavras (35 Páginas)  •  324 Visualizações

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As escolas devem ter espaço para atividades lúdicas. Muitas vezes não existem materiais, ou objetos adquiridos, mais é importante ter uma mente aberta para o lúdico e reconhecer sua importância por que assim podem transformar objetos que foram descartados em brinquedos, em jogos, as famosas sucatas que possibilita a livre imaginação, a criatividade da criança ela manuseia, escolhe, constrói e ama o que cria.

Hoje vive o enorme desafio de transformar o atual sistema educacional. Precisa-se de uma educação que permita ao indivíduo o seu desenvolvimento integral, nos seus múltiplos aspectos, fazendo com que ele se perceba como um todo, e ao mesmo tempo, como uma parte interdepende do universo.

Com os jogos cooperativos que são dinâmicas de grupo, tem como objetivo, em primeiro lugar, despertar a consciência de cooperação, isto é, mostrar que a cooperação é uma alternativa possível e saudável no campo das relações sociais e promover efetivamente a cooperação entre as pessoas, propõe-se uma educação voltada para a totalidade, ela não irá supervalorizar o cognitivo, mas a criatividade, imaginação, sentimentos, desejos, o afeto, o corpo, o prazer, fatores que podem incentivar a construção do saber e conhecimento.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 JOGOS

Um homem somente brinca quando ele é humano no sentido amplo da palavra, e ele somente é humano no sentido amplo da palavra quando ele brincar”

(Freidrich Shiller)

Brincadeiras são importantes todos concordam com o dizer ‘ deixe a criança brincar” o jogo é uma necessidade do ser humano”. Esses dizerem são repetidos já por muito tempo, principalmente por aqueles que lidam com crianças: pais, professores, recreacionistas e outros. De uma forma generalizada todos concordam. Por que? As respostas também são generalizadas alguns dizem: é um divertimento, criança se solta, descarrega suas energias e agressividade, interagem com outras crianças, se desenvolve fisicamente, aprendem a se expressar.

O jogo tem se tornado objeto de estudo sob diversos aspectos dando lugar há a diversas definições. Ate hoje não existe uma teoria completa do jogo nem idéias que são admitidas por todos, mas inúmeras teorias que são úteis para análise de estudo mediante ao comportamento lúdico.(FRIEDMANN, 1996, p.22)

Um dos educadores como: Vygostsky, usa o jogo defende sua utilização para promover o desenvolvimento infantil. O jogo tem se tornado um tema de crescente pesquisa. Ocorre avanços na forma de conceituar, na interação dos métodos e seus resultados, existem contradições conceituais e metodológicas. Mais existem defensores das atividades lúdicas, que foram diferencial na pratica educacional, tornando o aprender uma forma prazerosa e permanente. Segundo Adriana Friedman (1996, p.20), sobre o jogo:

“O jogo tem se tornado um tópico pesquisa crescente, ocorreram avanços na forma como ele é conceituado e na busca de resultados nos métodos que levaram essas pesquisas á pratica e as tornaram mais” respeitáveis cientificamente. As contradições conceituais e metodológicas perduram. Porém, tem sido alcançado um movimento que promete expandir e fomentar os conhecimentos a respeito da atividade lúdica, oferecendo, conseqüentemente, informações que irão influenciar a prática educacional de forma significativa”.

Deve ser dado destaque a possibilidade de transformação do jogo em atividade lúdica, assim caracteriza pelo poder de transformar papéis, ações e não pela preservação dos mecanismos. Acredito, no jogo como uma atividade dinâmica, que há mudanças conforme o contexto em que esta inserida daí sua riqueza. Para Adriana Friedman (1996 p. 21):

“O jogo de saquinhos, também chamado cinco – Maria, o jogo de pedrinhas, conhecido desde a antiguidade como jogo dos ossinhos, que em algumas cidades do interior brinca – se com favo de mel e nos Estados Unidos pecinhas de metal, é um exemplo dessas transformações não só os objetos, mas também as regras variam de um País, ou de região, para outro”.

2.1.1 O jogo no contexto da educação

A escola é um elemento de transformação da sociedade; sua função é contribuir, junto com outras partes da vida social, para que essas transformações se efetivem. Nesse sentido, o trabalho da escola deve considerar os educandos como seres sociais e trabalhar com elas no sentido de que sua integração na sociedade seja participativa e construtiva. Pensando assim, a educação, deve privilegiar o contexto sócio- econômico e cultural, reconhecendo as diferenças existentes entre as crianças (considerando os valores e a bagagem que elas já tem) ter a preocupação de propiciar a todas um desenvolvimento integral e dinâmico cognitivo, afetivo, lingüístico, social, moral e físico–motor. A educação deve instrumentalizar os educandos de forma a tornar possível a construção da sua autonomia, criatividade, responsabilidade e cooperação, atuar no mundo de maneira positiva.

Como diz Adriana Friedman (1996)

Tomando como base a concepção da criança como ser integral, constata – se que as atividades que as crianças estão realizando na escola tem um tratamento compartimentado: uma hora determinada para trabalhar a coordenação motora, outra para trabalhar a expressão plástica, outra para brincar sob a orientação do professor, outra para a brincadeira não – direcionada e assim por diante. Essa divisão não vai ao encontro da formação da personalidade integral das crianças nem de suas necessidades. Os indivíduos necessitam construir sua própria personalidade é inteligência. Tanto o conhecimento o senso moral são elaborado pela criança, em interação com o meio físico social, passando por um processo desenvolvimento. Em relação ao conhecimento é importante fazer compreender conteúdos ao conhecimentos geral das crianças seus interesses e suas necessidades e desafiar sua inteligência. (FRIEDMAN 1996: 54,55).

Em relação ao desenvolvimento moral “as crianças constroem geralmente seu próprio sistema de valores morais, baseado – se em sua própria necessidade de confiança com os outros, nesse processo acontece sua construção interior”. (FRIEDMAN, 1996, P.55). Através da construção autônoma se forma uma boa concepção de si, um ego íntegro e uma autonomia que sustente sua saúde mental positiva.

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