GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS COM FOCO NA RETENÇÃO DE TALENTOS

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2 INFLUÊNCIA DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

A gestão estratégica de pessoas alavanca os resultados organizacionais, pois as pessoas são as responsáveis em trazer o resultado para as organizações. Sem elas não existe uma empresa de sucesso. O sucesso de qualquer organização está fortemente dependente de uma boa gestão dos recursos humanos.

O mundo está mudando, está cada vez menor, as empresas estão mais próximas ao mercado, cada vez melhor, ou seja, focadas no consumidor e cada vez mais rápidas, decidindo mais rapidamente. Está cada vez mais competitiva.

Diante do mercado de trabalho, hoje o que importa em uma empresa é a inovação e o ser humano é a chave da estratégia. Não se contrata mais mão-de-obra e sim talentos.

Sabemos que existem três caminhos para o sucesso: ensinar o que se sabe, praticar o que se ensina e perguntar o que se ignora, essa é uma regra de ouro que muitos gestores deveriam seguir.

Uma empresa de sucesso deve ter bem definido a sua missão, deve estar alinhada com as suas convicções, deve acreditar nisso e fazer com que os demais colaboradores da organização acreditem também. A empresa não é composta apenas pela diretoria ou pelas gerencias, os responsáveis por construir e alavancar as empresas são as pessoas que nela diariamente dão a sua humilde contribuição.

Falar de uma organização estratégica é fácil, difícil é torná-la estratégica. Imagine então ter uma organização com uma gestão estratégica de pessoas, só o simples fato de se trabalhar com pessoas já requer habilidade. Uma gestão estratégica demanda envolvimento, paixão.

Paixão? Sim, paixão pelo que se faz, podemos neste momento fazer uma analogia com um casal de namorados, no auge de sua paixão... vencem muitas batalhas, driblam a escassez de recursos, a falta de tempo, compartilham decisões, dividem tarefas e responsabilidades, sempre com a maior satisfação, alegria e prazer.

Mais como ter pessoas apaixonadas em nossas empresas? Que trabalhem motivadas, que sejam inovadoras e tragam resultados positivos? Parece difícil, mais não é, porém requer tempo e investimento, não me refiro ao investimento financeiro, mais sim no sentido de investir nas pessoas dando-lhes atenção e autonomia para que se sintam envolvidas nos processos que executam.

Os colaboradores se tornam motivados quando se sentem valorizados. Quando compreendem os objetivos da organização e se sentem peça fundamental para que estes sejam alcançados. Os colaboradores se sentem valorizados quando são envolvidos nas decisões da organização, e pelas suas idéias e desempenhos podem enxergar o crescimento organizacional e pessoal, e, principalmente, quando são recompensados pelo seu esforço e pela sua contribuição para atingir as metas estabelecidas. Para que a empresa consiga conquistar os seus objetivos, o foco passa a ser os interesses e sentimentos das pessoas que trabalham na organização, o bem estar das pessoas, a motivação de cada uma delas.

As pessoas da organização devem parar de ser vistas como recursos e devem ser analisadas como parceiros, isto fará toda a diferença na organização e nos seus resultados. Uma organização quando reconhece que seus profissionais não são recursos, ela passa a não ter mais uma mão-de-obra especializada, mas sim a ter talentos com inteligência. Os funcionários param de ver normas e procedimentos e visam apenas o resultado, param de se isolar e criam equipes de trabalho.

Os benefícios da Gestão Estratégica de Pessoas podem alcançar resultados inimagináveis, tudo irá depender da quantidade de talentos que serão despertados dentro dos profissionais da empresa.

Mais para a organização tornar-se estratégica a mesma deve submeter-se a mudanças. E quando nos deparamos diante de alguma mudança naturalmente nos mostramos resistentes a elas, o mesmo acontece com as nossas lideranças, então em uma organização as mudanças sempre acontecerão em função de vantagens competitivas que elas oferecem.

A estratégia deve partir da alta diretoria, só desta maneira o objetivo será alcançado.

A Gestão de Pessoas alavanca a organização estrategicamente enfatizando a importância de se alinhar a gestão de pessoas à estratégia dos negócios. Cultura, liderança, motivação, mobilização, mudança e adaptabilidade são analisadas como fatores críticos para obtenção de resultados.

Então a Gestão Estratégica de Pessoas é o equilíbrio indispensável nas organizações, pois busca entender os colaboradores e o contexto no qual estão inseridos, alicerçando e compactando num único horizonte a satisfação de cada um dos envolvidos ao mesmo tempo em que alavanca as mudanças e tomadas de decisões que as organizações tanto necessitam.

O papel da Gestão Estratégica de Pessoas vai muito além da simples tarefa de cumprir a legislação, propor uma remuneração justa, levar treinamento, desenvolvimento as equipes e recrutar as pessoas. A gestão estratégica deve ser um setor de prestação de serviços para os gestores, dando apoio aos mesmos, fornecendo o modelo de liderança na organização.

A área de Recursos Humanos deve motivar o propósito da empresa (missão), deve ter maestria, ser capaz de fazer bem feito, apresentando excelência nos trabalhos e deve apresentar autonomia dando liberdade para a criação e inovação. O setor de Recursos Humanos é o espelho para todo o restante da organização. Deve então trabalhar estrategicamente influenciando as lideranças nas tomadas de decisão.

Um setor de Recursos Humanos estratégico deve analisar as situações, determinar os problemas a resolver, observar as oportunidades que existam, gerar e recomendar um plano de ação para melhorias e solução de problemas.

Quando a organização reconhece nos seus colaboradores talentos, peças fundamentais para o seu sucesso, a mesma possibilita aos seus líderes que eles façam um trabalho de forma eficaz, coordenando sua equipe e obtendo o melhor desempenho possível dela. O líder trabalhará como Coach, proporcionando o crescimento aos seus colaboradores, estabelecendo a visão da empresa, dando e recebendo feedback constante. O líder atrairá o profissional, desenvolvendo-o, acompanhando-o, mantendo-o e reconhecendo o esforço que o mesmo estará dispensando para o alcance dos objetivos organizacionais.

Chiavenato fala dos parceiros