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Cultura e Mudança Organizacional

Por:   •  17/11/2018  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  203 Visualizações

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– como instrumento de dominação (uma leitura com foco nas relações de poder) e como modelo de organização (leitura de orientação funcionalista). Segundo a teoria de Max Weber as relações de poder dentro de um sistema burocrático ocorre quando os funcionários de uma organização devem cumprir regras hierárquicas e códigos disciplinares que fundamentam as relações de autoridades, ou seja, existem diferenças em relação ao nível de hierarquia dentro de uma empresa como também existe diferença sociais e econômicas entre as pessoas de forma a explicar como as empresas se organizam. A divisão e distribuição de funções, a seleção de pessoal especializado, os regulamentos e a disciplina hierárquicas são fatores que fazem com que esse modelo seja o modo mais eficiente de administração, tanto na esfera pública quando na privada. Para Weber, a burocracia moderna não é apenas uma forma avançada de organização administrativa, com base no método racional e científico, mas também uma forma de dominação legitima. A organização burocrática aumentou a eficiência da hierarquia, reduzindo os abusos de autoridade e trazendo uma maneira mais eficiente de gerenciamento das tarefas complexas que foram se apresentando na medida em que as instituições cresciam. O Modelo burocrático busca organizar e dirigir rigidamente as atividades da organização, com a maior eficiência.

4. Pense em uma situação ocorrida em uma organização pública e identifique os principais fatores ou aspectos da cultura brasileira que se refletem no ambiente organizacional. Descreva como esses fatores afetam os processos de mudança organizacional.

Cito uma situação que ocorre em nosso país nas diferentes esferas de governo. A nomeação dos cargos de confiança nos setores públicos está diretamente relacionada as políticas partidárias dos gestores eleitos, ato em desacordo com a necessidade da administração pública de ser composta por gécinos e pessoas qualificadas. Sendo assim, a Secretária da Fazenda de um município possui no seu quadro de recursos humanos técnicos fazendários e pessoas do grupo fisco, aprovados em concursos públicos, mas o gestor público nomeou para a coordenação e/ou gerência da mesma, pessoas sem instruções, sem nenhum conhecimento ou formação n área, devido ao fato do mesmo ter sido candidato na eleição passada ou por ter apoiado aos partidos políticos integrantes da coligação da sua campanha eleitoral.

Logo o patrimonialismo, especificamente o clientelismo politico, dominou a tomada de decisões, pois os cargos de livre nomeação e exoneração foram delegados aos coligados de partidos e não aos técnicos qualificados por tais atribuições.

Nesse sentindo, o processo de mudança organizacional fica afetado, pois as medidas gerenciais são dificultadas por conta da “politicagem”, transformando a máquina pública num negócio privado com resultados positivos para indivíduos que estão no poder e não visando o bem-estar da coletividade da população.

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