COMÉRCIO ELETRÔNICO; GESTÃO DE SERVIÇOS E VAREJOS; ANÁLISE DE MERCADO E CONCORRÊNCIA.
Por: Sara • 13/2/2018 • 1.866 Palavras (8 Páginas) • 351 Visualizações
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Com relação as forças competitivas (POTER, 1995 apud AAKER, 2012, p. 78), segue abaixo a análise dessas forças:
- Rivalidade em relação aos concorrentes existentes ou intensidade da competição);
- Ameaça dos novos concorrentes ou potenciais entrantes: empresas que têm interesse em atuar no mercado. Sua entrada depende basicamente do tamanho e da natureza das barreiras de entrada, que irão determinar a intensidade competitiva e os níveis de lucratividade no futuro;
- Ameaça de produtos ou serviços substitutos: podem influenciar a lucratividade, sendo uma grande ameaça ou problema;
- Poder dos clientes: se tiverem grande poder de compra, podem forçar a redução de preços ou exigir serviços, podendo eliminar a rentabilidade de um negócio;
- Poder de negociação dos fornecedores: fornecedores influentes podem aumentar os preços, diminuindo a lucratividade da rentabilidade da atividade. Eles adquirem poder quando muitos clientes dependem apenas de um fornecedor e/ou quando o custo de troca de fornecedor é muito alto.
[pic 4]
Modelo das cinco forças que afetam a lucratividade do mercado.
Fonte: PORTER (1995, apud AAKER, 2012, p. 78)
- ELABORAÇÃO DE ANÁLISE DO COMÉRCIO ELETRÔNICO.
Para o comércio eletrônico proposto neste relatório, podemos citar três facilidades proporcionadas pelo mercado eletrônico:
- Onipresença – os mercados eletrônicos são abertos 24 horas por dia, podendo ser acessado por qualquer pessoa, a qualquer momento e em qualquer local;
- Fácil acesso a informação – todas as informações costumam ser descritas de forma eloquente e de maneira que as pessoas possam visualizá-las facilmente;
- Baixos custos de transação – as mercadorias estão disponíveis no site, sem que haja a necessidade de espaço físico para as vendas.
A proposta é de a loja aproveitar ao máximo as três facilidades acima, através de divulgação em banners em outras páginas de sites de grande acesso na internet, ferramentas do próprio site de forma clara e intuitiva, facilitando e agilizando a procura pelos produtos e finalização da transação, além de expor o máximo possível das suas mercadorias, através de fotos e vídeos demonstrativos de cada produto.
Com relação à economia de escala, o presente relatório apresenta como proposta para a nova loja eletrônica, a maior venda dos produtos com o menor custo possível, aproveitando o máximo dos recursos disponíveis em TI (tecnologia da informação), para maior quantidade de vendas. Já com relação à economia de escopo, o custo da venda de um ou mais produtos em conjunto é menor do que quando esses produtos são vendidos separadamente.
O presente relatório destaca ainda os três pontos fortes e três pontos fracos referentes ao comércio eletrônico:
PONTOS FORTES:
- Conhecimento do segmento – o grupo de investidores tem todo o conhecimento do segmento através do presente relatório;
- Vantagem tecnológica – tendo em vista a necessidade de uma equipe técnica altamente capacitada e atualizada, para que possa criar o ambiente virtual e efetuar as manutenções necessárias;
- Preços competitivos – tendo em vista que se faz desnecessário a utilização de espaço físico para a exposição dos produtos.
PONTOS FRÁGEIS:
- Equipe reduzida – o que pode ocasionar falhas no atendimento ao cliente;
- Falta de pessoal qualificado – podendo gerar alto custo com mão de obra.
- Instabilidade no fornecimento – no comércio eletrônico é grande a dificuldade em fazer um prognóstico de vendas para a maioria dos produtos, o que acarreta na dificuldade de entrega por parte dos fornecedores.
É possível ainda, através da análise SWOT, potencializar os pontos fortes através de subsídios adquiridos no planejamento estratégico, tentando neutralizar ou até mesmo eliminar os pontos fracos e as ameaças.
CONCLUSÃO
Após a elaboração deste relatório, é possível fazer um levantamento acerca das vantagens e desvantagens de um negócio de varejo eletrônico voltado a distribuição de material escolar e produtos para escritório e informática.
No âmbito operacional, a parte tecnológica, mais precisamente a tecnologia da informação (TI), nos traz as facilidades da automação dos processos envolvidos, bem como também a customização dos produtos e dos serviços. No âmbito estratégico, a tecnologia da informação é de fundamental importância, pois é responsável pelo abastecimento da empresa com dados e informações de suma importância para as tomadas de decisões gerenciais por parte dos seus gestores.
As empresas passaram e ainda passam por grandes transformações, para que possam enfrentar o aumento da competitividade e da concorrência, novas tecnologias de informação, achatamento dos custos de processamento dos dados, o fim das fronteiras de produtos e barreiras geográficas, alteração no comportamento e preferência dos consumidores e menores restrições de regulamentação governamental.
Conforme Albertin (2010, p. 255), a infraestrutura das organizações modernas conta com pelo menos três pilares eletrônicos, que são: computadores; comunicações e software. O empreendedor que pretende criar uma empresa hoje não o fará sem considerar esses três pilares.
No entanto, a tecnologia é uma mão de via dupla. Ao mesmo tempo em que aumenta a competitividade das empresas, ainda permite que novos concorrentes apareçam em uma velocidade bem maior. Ainda segundo Albertin (2010, p. 262) um grande exemplo disso é o setor de serviços de pagamentos online. Um exemplo disso é que se os bancos não atenderem à demanda de novos produtos e serviços nessa área, um número grande de setores capacitados aproveitará essa oportunidade.
O aumento na demanda do comércio eletrônico é tão grande que as organizações estão associando cada vez mais a utilização da tecnologia da informação à própria imagem corporativa como arma estratégica, pois de certa forma, o investimento em tecnologia da informação demonstra pioneirismo,
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