APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL
Por: Lidieisa • 26/8/2018 • 4.489 Palavras (18 Páginas) • 417 Visualizações
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Financeiro: criar novos indicadores de desempenho para que os acionistas possam ter melhor rentabilidade dos seus investimentos;
Clientes: saber qual o grau de satisfação dos clientes com a empresa;
Processos internos: a empresa deve identificar se há produtos com problemas, se foram entregues no tempo previsto e apostar na inovação dos seus produtos;
Aprendizado e crescimento: diz respeito à capacidade e motivação do pessoal, e a um melhor sistema de informação na empresa.
Na análise do BSC, se os quatros indicadores estiverem aplicados de acordo com os objetivos propostos pela entidade, ou seja, se estiverem equilibrados, significa que a empresa conseguirá ter um melhor desempenho, permitindo a concepção de novas estratégias. O BSC está relacionado com a visão e estratégia de uma empresa, duas áreas fundamentais para que a empresa tenha sucesso.
- VANTAGENS
O BSC quando é bem utilizado revela bastantes vantagens no seio de uma organização. Sendo elas:
- A possibilidade de se observar a organização de uma forma abrangente e sistémica, avaliando de uma forma global o desempenho organizacional.
- A definição das perspectivas possibilita às organizações um direcionamento sobre os principais pontos a serem observados no momento de definição das estratégias.
- O conceito de causa-efeito possibilita uma melhor alocação dos recursos da organização.
- A forma simples e clara de leitura, assim como a sintetização da informação num único documento, possibilita uma rápida compreensão dos objetivos e estratégias delineadas de uma organização.
- A criação de sinergias na organização – “Todos a remar para o mesmo lado”.
- DESVANTAGENS
- Todas as metodologias têm as suas falhas e desvantagens. Contudo, para as empresas e autores que utilizaram o modelo os problemas encontrados devem-se mais por defeitos de implementação do que de validade técnica.
- Por exemplo Kaplan e Norton, em 2007, disseram: “As medidas que faltam em geral não é um problema de dados. Elas revelam um problema de gestão. Se não conseguir medir, não conseguirá gerir.” [1] Esta frase revela a má definição de objetivos, objetivos não mensuráveis.
- Outra desvantagem/falha é “A dificuldade de definir medidas de desempenho não financeiras, medidas de desempenho preditivas, integrar a perspectiva por meio da relação causa-efeito.” [2] – O BSC utiliza uma perspectiva direcionada, unilateral, não considerando as diversas interferências de outros fatores, principalmente os externos a organização.
- Outra desvantagem é a dificuldade de definição de objetivos e indicadores não financeiros.
Assim sendo podemos concluir que a grande desvantagem do BSC prende-se com a dificuldade da sua utilização em certos casos, na definição de indicadores, originando resultados pouco realistas algumas das vezes. Contudo, isto deve-se essencialmente à forma deficiente de como o modelo é, por vezes, executado.
- BENCHMARKING
É uma ferramenta prática de melhoria para a realização de comparações da empresa com outras organizações que são reconhecidas pelas melhores práticas administrativas, para avaliar produtos, serviços e métodos de trabalho. Pode ser aplicado a qualquer nível da organização, em qualquer área funcional.
- VANTAGENS
- Um processo contínuo;
- Uma investigação que fornece informações valiosas ;
- Um processo de aprendizado com outros;
- Um trabalho intensivo, consumidor de tempo, que requer disciplina;
- Uma ferramenta viável a qualquer organização e aplicável a qualquer processo.
- DESVANTAGENS
- Um evento isolado;
- Uma investigação que fornece respostas simples e "receitas";
- Cópia, imitação;
- Rápido e fácil;
- Mais um modismo da administração.
- EMPOWERMENT
Empowerment é um modelo de Gestão baseia na delegacão de poder e autonomia dos funcionários darem às pessoas o poder e a autonomia necessários para que tomem as decisões adequadas aos objetivos da empresa. Para Chiavenatto, “o empowerment é uma ação que permite melhorar a qualidade e a produtividade do produto/serviço, uma vez que favorece a criação de relações de confiança entre vários níveis da empresa”.
- VANTAGENS
- Foco no cliente e no resultado;
- Pessoas que acreditam nos resultados da empresa;
- Direção alinhada às metas e aos objetivos estratégicos da organização;
- Responsabilidade e comprometimento com valores;
- Tomada de decisão mais rápida;
- Operacionalização da visão e missão da empresa em curto espaço de tempo.
- DESVANTAGENS
- Fragilidade no controle das decisões tomadas;
- Trabalhadores escolhidos podem não se sentirem preparados para realizar as tarefas e tomar decisões;
- Sabotagem: executivos e gestores com freqüência ainda que inconscientemente, podem sabotar os trabalhos.
- Incompreensão sobre o modelo: a maior parte dos gestores não sabe de fato o que significa “motivar” as pessoas, e com isso, pode distorcer a essência do modelo;
- GESTÃO PELA QUALIDA DE TOTAL (GQT)
A Qualidade Total tem como objetivo o acréscimo de valor contínuo. Keizen (japonês) é uma palavra que significava um processo de gestão e uma cultura de negócios e que passou a significar aprimoramento contínuo e gradual, implementado por meio do desenvolvimento ativo e comprometido de todos os membros
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