QUESTAO SOCIAL

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- Dignidade da pessoa humana;

- Direito a convivência familiar e humanitária;

- Valorização e respeito a vida;

- Políticas públicas que visem a inserção ao mercado de trabalho.

ANTROPOLOGIA CULTURAL

Falando antropologicamente o indivíduo da imagem está fora da sociedade enquanto elemento integrante de grupos organizados. Já que a antropologia visa o homem como expressão global biopsicocultural, isto é, o homem como ser biológico pensante, produtor de cultura e participante da sociedade, tentando chegar, assim a compreensão da existência humana. Podemos deduzir que os moradores de rua não produzem cultura já que estão excluídos da sociedade.

Segundo Hoebel e Froste (1981:28), a sociedade e a cultura não são uma coisa só. A sociedade humana é constituída de pessoas; a cultura é constituída de comportamento de pessoas.

PSICOLOGIA SOCIAL (ORGANIZAÇÃO SOCIAL E SUBETIVIDADE).

A figura do morador de rua carrega representações sociais pejorativas. Estas representações estão calcadas na subjetividade social dominante, que e por sua vez alimentada pela forma de organização social e pelo modo de produção vigente. Esta subjetividade social dominante define um modelo ideal de ser humano, suas qualidades, seus deveres e obrigações, comportamentos esperados, conceitos relacionados a sucesso e fracasso. O morador de rua, com seu modo de vida, seus hábitos, sua aparência, é representado socialmente como a personificação do fracasso pessoal. A rua tem sido considerada por este segmento um espaço de moradia e sobrevivência. É nela que o homem de rua expressa um modo de vida peculiar, quando exclui uma serie de bens sociais como habitação, emprego regular, acesso a serviços, e vive das sobras da “sociedade organizada”.

Os moradores de rua ocupam algum outro espaço que não é o da sociedade, e voltar para ela precisara restabelecer vínculos que perdeu, refazer documentação tratar de sua saúde principalmente da dependência química, conseguir um trabalho e um local para morar. Porem a sociedade não dá condições necessário para o estabelecimento deste retorno.

O morador de rua não está inserido na sociedade através de alguma instituição social o que é essencial ao ser humano, pois ela é um elemento socializador e de construção da identidade e da subjetividade individual.