A categoria “Questão Social” em Debate

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forma como os homens se organizam para produzir e reproduzir num contexto histórico histórico determinado, que tem suas expressões na esfera da reprodução social.”

Pontos principais da obra:

Nova preocupação como a questão social começa-se a pensar em reformas sociais, surge os “excluídos”, e evidencia se o surgimento de uma nova pobreza como forma de explicar e fundamentar a existência de uma nova questão social;

A percepção de que não se pode pensar a globalização, a restruturação produtiva, o neoliberalismo e o desemprego como processos naturais, pois estes são produtos de uma opção política e econômica;

A constatação que as expressões da Questão Social (desemprego, pobreza, miséria, e a desigualdade) não são problemas que exclusivista a questão social, estes já existiam;

Diferenças entre os países europeus que foram os primeiros a serem industrializados e os países periféricos (quantidade de mão de obra absorvida/ taxa de crescimento demográfico/ migrações internacionais e tipo de tecnologia aplicada nas atividades produtivas) esses fatores influencia na dinâmica a autora destaca ainda que o capitalismo tardio surgiu na época do imperialismo o que marcará as coordenadas dos processos de desenvolvimento nestes mesmos países; As relações de exploração entre os países no processo de desenvolvimento capitalista de cada país/região; Analise dos teóricos da dependência. Para estes o desenvolvimento econômico não se dava por etapas, mas por um caminho que bastaria ser trilhado para que os resultados pudessem ser alcançados, sendo assim a especificidade histórica da situação de subdesenvolvimento radica na relação entre as sociedades periféricas e as centrais. E o processo de modernização não pode ser entendido de forma harmônica segundo a lógica dos autores só existiria a possibilidade de estabilidade mesmo que passageira desajustes momentâneos e falta de integração social deficitária; o processo de modernização depende de uma desarticulação e rupturas, produzem assimetrias; Mecanismos que favorecem o desemprego e subemprego, e que forma exército industrial de reserva; Aumento da insegurança de uma população historicamente não incorporados não só de emprego mas da seguridade social causado pelo desemprego Capitalista.O estado reproduz o sistema capitalista sem alterar praticamente as desigualdades por ele geradas.

A questão social tem origem na forma em que os homens se organizam para produzir numa determinada sociedade e num contexto histórico; a questão social esta vinculada a relação capital/trabalho – exploração; as mudanças no mundo capitalista sugere uma “nova questão social” manifestada principalmente na “exclusão social”; se faz necessário compreender como a necessidade social se transforma em realidade política;

Crítica da obra:

Alejandra Pastorini, nesta obra faz um estudo elaborado e crítico sobre o tema "Questão Social", bem como, as mudanças do modelo capitalista no que diz respeito principalmente a América Latina. Traz elementos históricos e teóricos e os afora danalisa à luz de teóricos sobre o assunto. Em seu livro faz a crítica ao modelo capitalista de produção mostrando que o acesso aos serviços e benefícios na sociedade atual deve ser mediante políticas sociais que busquem a universalidade; conclui ser impossível pensar em políticas e programas sociais alternativos fora da teoria da integração social. Assim ela diz ser necessário romper com o discurso dominante que diz respeito a uma visão de mundo, a uma relação entre economia e política, a um modo dado de organizar a vida social. Segundo o livro as principais manifestações da “questão social” – a pauperização, a exclusão, as desigualdades sociais – são consequências das contradições impostas pelo modelo capitalista, cuja particularidade vai depender da formação econômica e política de cada país.

Relação com os conteúdos trabalhados em sala de aula:

A questão social emergiu na primeira metade do século XIX com o surgimento do pauperismo na Europa ocidental. Vimos em sala que Robert Castel defendia o surgimento de uma “nova questão social” e percebemos que na verdade o que ocorre é o surgimento de “Novas Expressões da Questão Social” defendida por José Paulo Netto e também por Alejandra Pastorini. O que levam esses autores a acreditarem na “nova” questão social são as mudanças vividas pelo mundo capitalista.

A questão social estará sempre ligada a relação capital/trabalho e deve ser entendida a partir da época em que é apresentada, com as particularidades de cada região e como essa região reage ao capitalismo.

Hoje a questão social traz novas expressões, exposta principalmente pelo desemprego em suas múltiplas formas de ser apresentar, a precarização do trabalho e do aumento inevitável da miséria e da pobreza extrema. O pauperização de Robert Castel e Jose Paulo Netto se traduz na exclusão nas desigualdades sociais de Pastorini.

Vimos também com Castel que