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A RELAÇÃO QUESTÃO SOCIAL, POLÍTICAS SOCIAIS E INTERVENÇÃO PROFISSIONAL

Por:   •  10/12/2017  •  1.388 Palavras (6 Páginas)  •  425 Visualizações

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mil novecentos e sessenta, o sistema capitalista sofre transformações no que diz respeito a seu desenvolvimento, passando por crises que o levou a adentrar em um novo período de recessão, indo de encontro de acumulação e expansão no pós-segunda Guerra Mundial.

O Serviço Social passa a rever seu histórico conservador, em um movimento que pretendia reconfigurar as bases teóricas, técnicas e políticas da profissão. Este não se deu de forma continuada e é importante conhecer tanto seu desenvolvimento na América Latina quanto internamente, pois se desenvolveram dois processos que são diferentes, mas tem relação peculiar: a Reconceituação e a Renovação do Serviço Social.

Em mil novecentos e sessenta e quatro iniciou–se o golpe militar e com ele a restrição, zerando os direitos individuais, político e coletivo. Os ditadores que passaram pelo poder no Brasil buscavam calar a classe trabalhadora, era época de total desprezo pela liberdade, que tivemos nossos direitos confiscados pelos militares.

No final dos anos setenta, a população se deparou com a necessidade de participar nas políticas sociais que seriam reverbero dos movimentos sociais e da veracidade brasileira. Já na década de oitenta, os brasileiros começam a fazer parte das lutas e mobilizações sociais. Nessa época que direitos como, seguridade social, saúde, assistência, previdência e educação, um marco importante nos avanços em direção aos direitos do cidadão.

Foi em mil novecentos e oitenta e oito que marcou na esfera dos direitos sociais, e se criou a nova constituição federal, promulgada pela assembleia constituinte, que tem leis em diversos segmentos e veio também evidenciando seu caráter democrático e colocou fim aos governos militares.

E é até hoje considerada uma das maiores conquistas do povo. Esta disposta na Constituição Federal de 88 em seu art. 3º; Constituem objetivos fundamentais da Republica Federativa do Brasil:

l – constituir uma sociedade livre, justa e solidária.

ll – garantir o desenvolvimento nacional

lll – erradicar a pobreza e marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

lV – promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer forma de descriminação (Brasil 1988)

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Dessas escritas pode-se imaginar o tamanho das conquistas e da importância da Constituição para o povo Brasileiro, pois o estado poderia ampliar sua ação nas esferas da sociedade.

O serviço social vem se aperfeiçoando, ampliou a dimensão ética e os debates sobre a liberdade, bem como a defesa acirrada dos direitos humanos entre outros argumentos, juntamente com outros profissionais e trabalhadores.

CONCLUSÃO

O estado não importava com as necessidades básicas da população, não criava políticas sociais, e se criava as poucas era só pra conter a população e ter o comando e conseguir manter a ordem no país. O que era de direito da população, era tratado como se fossem benefícios concedidos à população pelo governo. A indiferença era total, com, mas condições de moradia, baixos salários, ensino, saúde e de trabalho.

Foram conquistados alguns direitos sociais importantes na era Vargas, mas com o golpe militar de mil novecentos e sessenta e quatro, todos os direitos foram caçados: tanto civis, políticos, etc. Não se tinha direito algum. Foram presos, caçados, torturados e mortos, sem motivos. Explicação para isso não existem, já que os militares fizeram tudo isso sem motivo concreto. Pessoas inofensivas pagaram com a vida por crimes que supostamente teriam cometidos, que nunca tiveram a chance de provar o contrario.

Com o golpe militar, o serviço social teve grandes danos, porque a ditadura prejudicou diretamente a iniciativa de ruptura com o conservadorismo.

Nos anos setenta, o Brasil se encontrava em meio a uma grave crise, desemprego, com inflação alta, divida externa e baixos salários. Em meio a esse circunstancia, o serviço social se fortalece nas lutas sociais, junto com trabalhadores e sindicatos. Com o fim da ditadura em mil novecentos e oitenta e seis, o código de ética profissional do assistente social, quebra com o conservadorismo e vira uma referencia na historia do serviço social, mas, foi só em mil novecentos e noventa e três que o código de ética profissional do assistente social que prevalece até hoje, foi criado com seu condicionamento voltado para o compromisso ético-político do serviço social.

REFERÊNCIAS

CARVALHO, A. M. P. A formação profissional do assistente social, 1992. Mimeografado.

CARVALHO, R.; IAMAMOTO, M. V. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica.

São Paulo: Cortez; Lima: Celats, 1982.

BRASIL.

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