Um olhar sobre o autismo
Por: Kleber.Oliveira • 25/3/2018 • 1.129 Palavras (5 Páginas) • 455 Visualizações
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de Campinas – Unicamp).
Nas situações de integração escolar, nem todos os alunos com deficiência cabem nas turmas de ensino regular, pois há uma seleção prévia dos que estão aptos à inserção. Para esses casos, são indicados a individualização dos programas escolares, os currículos adaptados, as avaliações especiais e a redução dos objetivos educacionais para compensar as dificuldades de aprender. Em suma: a escola não muda como um todo, mas os alunos têm de mudar para se adaptar às suas exigências. (MANTOAN, 2006, p. 18).
Segundo Mantoan, deve-se tem de existir currículos e atendimentos diferenciados para que os alunos possam estar integrados na sala de aula de ensino regular.
A lei estabelece que pessoas autistas tenham o mesmo direito de pessoas com outras deficiências e que tenham o acesso ao ensino regular. A Lei nº 12.764, sancionada em Dezembro de 2015 pela presidente Dilma Rousseff, faz com que os autistas passem a ser considerados oficialmente pessoas com deficiência, tendo direito a todas as políticas de inclusão do país - entre elas, as de Educação.
Ao refletir sobre a abrangência do sentido e do significado do processo de Educação inclusiva, estamos considerando a diversidade de aprendizes e seu direito à equidade. Trata-se de equiparar oportunidades, garantindo-se a todos - inclusive às pessoas em situação de deficiência e aos de altas habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver. (CARVALHO, 2005).
Deve-se considerar a situação de algumas escolas públicas que não mantêm os suportes necessários para atender alunos com esse transtorno, o que dificulta ainda mais o processo de inclusão. Professores sem a formação adequada pode ser também um grande problema na alfabetização e inclusão dessas crianças.
Se o professor estiver preparado e a escola estiver adequada para receber e dar suporte para tal situação, as crianças autistas, que podemos frisar que são extremamentes observadoras e inteligentes, se bem alfabetizadas, irão adquirir um vocabulário mais rico e amplo e conseguirão se alinhar, pelo menos um pouco, à educação das demais crianças que não possuem dificuldade em se relacionar.
Educação é algo de extrema importância e negar isso a uma criança que nasceu com um transtorno que a impede de se relacionar com outras pessoas ou que a separa de qualquer outra forma por suas diferenças, seria um crime sem fiança. Educação é direito de todos e a lei tem se mostrado presente em nosso país.
Saber lidar e educar essas crianças exige mudanças metodológicas, trabalho árduo em sala de aula, conhecer características de cada aluno e principalmente exige uma formação e atualização desses profissionais que trabalham diretamente com crianças com esse transtorno e lutam para que a inclusão seja positiva para que cada criança possa absorver e aprender os conteúdos trabalhados em uma sala de ensino regular.
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