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Projeto: Raiar de um novo olhar

Por:   •  6/10/2017  •  1.463 Palavras (6 Páginas)  •  522 Visualizações

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uma vez que na sua maioria tiveram uma infância obscura e incerta de qualquer relevância no âmbito que eles estão inseridos.

Com isso os direitos humanos da criança e do adolescente estão contidos na luta mais ampla compreendendo os limites estruturais do capitalismo, que fundado na desigualdade e opressão, não realizará a universalização destes direitos e novamente destacamos que;

- a sociedade capitalista, que em nome da sagrada propriedade privada viola todos os demais direitos da grande maioria da população, provocando a violência;

- em nome de uma ficção jurídica em torno da punição vingativa, a criança e o adolescente têm sido negligenciados e oprimidos, embora exista uma vasta legislação que afirme a prioridade absoluta na atenção a este segmento populacional.

Com isso a sociedade brasileira que tem a premissa de um país democrático, assiste e vivencia toda a situação dos atos infracionais e muito pouco faz para transformar essa realidade..

Como a mundialização acoplada da mídia, que decorre a ideia de possibilidade de acesso a todos os bens de mercado, o que estimula cada vez mais a competição acerbada, mirando o lucro pessoal, que reflete o egoísmo no cotidiano no ter e não ser.

E com isso podemos afirmar que nem todos têm as mínimas condições de acesso aos bens, mas são persuadidos com ideia de pertencimento a uma sociedade de consumo desenfreada.

Através de Volpi (2011), Ressaltamos que os adolescentes que tiveram seus direitos violados, e que estão em conflito com a lei, foram convencidos a vivenciar os atos infracionais em busca do ter. Com isso cada vez mais a sociedade se mobiliza para enfrentá-los, coibi-los e modifica-los, por meio de desqualificação enquanto adolescentes.

Sendo difícil, para o senso comum, juntar a ideia de segurança e cidadania. Reconhecer no agressor um cidadão parece ser um exercício difícil e, para alguns, inapropriado (VOLPI, 2011, p. 9)

Souza nos diz que: quando ocorrem muitas vezes essas famílias que se encontram em situação de risco social e vulnerabilidade necessitam de ações articuladas das politicas setoriais que nas quais foram/são negadas pelo Estado. (2012)

E com isso elas precisam serem fortalecidas para irem em busca de seus direitos que lhe são garantidos nas leis vigentes.

III – Objetivos

Geral:

- Viabilizar o atendimento ao adolescente e seus familiares (pais e responsáveis) em sua totalidade, junto com as famílias para sócio educá-lo, a fim de que dentro de suas particularidades possa romper com práticas infracionais, contribuindo para a construção de projeto de vida, além de promover o desenvolvimento de sua autonomia, solidariedade, competências pessoais, relacionais e produtivas.

- Respeitar as integridades físicas, morais e psicológicas dos familiares (pais e responsáveis) e adolescentes privados de liberdade na internação provisória, desenvolvendo uma ação socioeducativa de qualidade, levando-os a se tornar cidadãos, solidários e competentes, com o objetivo de que possam ajudar a construir uma sociedade empoderada para enfrentar e superar seus grandes desafios sociais, político e econômico.

Específicos:

- Desenvolver ações que contemplem também a família, visando à construção ou fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários;

Objetivar através da construção coletiva e participativa, a fim de que as famílias conheçam seus direitos e deveres e sejam multiplicadores e busquem reivindicá-los quando necessário.

- Propiciar a garantia dos direitos, fortalecendo a família, na perspectiva de promover sua autonomia/emancipação, visto como o adolescente ao ter a liberdade tenha cidadania garantida com sujeito em desenvolvimento com

- Oportunizar aos familiares dos adolescentes a uma reflexão de seus papeis enquanto pais ou responsáveis, para que tenham o desejo de respaldar os adolescentes a serem autores de sua própria história, em cidadãos aptos a construir uma sociedade, onde que possam desenvolver competências imprescindíveis como aprender a ser, a conviver, a fazer e a conhecer, baseando-se no Paradigma do Desenvolvimento Humano através de uma Educação Interdimensional.

Referências bibliográficas

COSTA, Antonio Carlos Gomes da . A política de atendimento Disponível em: http://www.promenino.org.br/Ferramentas/Conteudo/tabid/77/ConteudoId/7e182eb6-075b-4064-9550-d7c08701a19f/Default.aspx acesso 06.12.2013

DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Estatuto da Criança e do Adolescente. . São Paulo: Defensoria Pública do Estado de São Paulo, 2012.

______. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Defensoria Pública do Estado de São Paulo, 2012.

______. Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE. São Paulo: Defensoria Pública do Estado de São Paulo, 2012.

Disponível em: http://www.promenino.org.br/Ferramentas/DireitosdasCriancaseAdolescentes/tabid/77/ConteudoId/70d9fa8f-1d6c-4d8d-bb69-37d17278024b/Default.aspx Acesso em 06.12.2013.

Disponível em:

http://www.promenino.org.br/Ferramentas/Conteudo/tabid/77/ConteudoId/e7abe00a-2806-44b5-89e0-b4b582d70b52/Default.aspx

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