ESTATÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO AUTISMO DEFICIENCIA INTELECTUAL, DEFICIENCIA FISICA.
Por: eduardamaia17 • 9/10/2017 • 2.937 Palavras (12 Páginas) • 563 Visualizações
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de Down ou Trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21extra total ou parcialmente.
1.1 AUTISMO
O autismo vem do grego – que significa “voltar-se para si mesmo”, quem usou essa expressão pela primeira vezfoi um psiquiatra austriaco Eugen Bleuler, ao diagnosticar uma paciente de Esquizofrenia, determinaram essa expressão os criterios utilizados pelo psiquiatra, aos quais conhecidos como “os quatro ‘A’s de Bleuler, são: alucinações, afeto desorganizado, incongruência e autismo. A palavra referia-se a tendência do esquizofrênico de “ensimesmar-se”, tornando-se alheio ao mundo social –ignorando tudo ao seu redor, como até hoje se acredita sobre o comportamento autista. Em 1943 outro psicólogo só que um Norte Americano Leo Kanner, ao efetuar um novo estudo sobre a esquizofrenia, observou que o autismo era predominante em seus paciente, dando origem a expressão “DistúrbioAutístico do Contato Afetivo” ao se referir a esses novos pacientes, ele chegou a conclusão que essa deficiência era precise desde o nascimento, através de novas informações que obtinha através dos pais mudou de ideia, ao nascerem as crianças eram tratadas a distancia com um comportamento dos pais ate de um modo friamente como podemos dizer da situação, onde originou-se a expressão“mãe de geladeira” que com sua atitude fria sem muito se importer com a criança, desenvolveu uma hostilidade inconsciente no ambiente social. As hipóteses de Kanner tiveram forte influência no referencial psicanalítico da síndrome que pressupunha uma causa emocional ou psicológica para o fenômeno, a qual teve como seus principais precursores os psicanalistas Bruno Bettelheim e Francis Tustin. O tratamento naquela epoca tinha um custo muito alto, e nao podia ser interrompido, pois até aos domingos a criança tinha que ir a sessão para o tratamento, muitos pais ja não estavam mais satisfeitos com o tratamento e somente nos anos 80 que houve uma melhora de como se tratar uma criança com autismo, uma investigação mais minuciosa do funcionamento do cérebro da pessoa com exames como tomografia por emissão de pósitrons ou ressonância magnética. Doenças que anteriormente eram estudadas apenas a partir de uma perspectiva psicodinâmica passaram a ser estudadas de maneiras mais cuidadosas, deixando de lado o cogito cartesiano. O autista tem algumas características que lhe são peculiar, nas áreas comportamentaisem diversos módulos, se modificando conforme cresce, variando de criança para criança, ou permanecendo esse deficits durante muito tempo na mesma criança, Por este motivo, a expressão Transtorno do Espectro Autista tem sido mais utilizada em detrimento da palavra Autista.
Manuais diagnósticos como o DSM – IV TR e o CID – 10 caracterizam o autismo como um transtorno pervasivo do desenvolvimento no qual existe comprometimento severo em áreas como: diminuição do contato ocular; dificuldade de mostrar, pegar ou usar objetos; padrões repetitivos e esteriotipados de comportamento; agitação ou torção das mãos ou dedos, movimentos corporais complexos; atraso ou ausência total da fala. A NationalSociety for autisticchildren o encara como um distúrbio do desenvolvimento que se manifesta de forma incapacitante por toda a vida, aparecendo tipicamente nos três primeiros anos de vida. Define como critérios para diagnóstico do autismo o precoce comprometimento na esfera social e de comunicação.
FIGURA 01 CRIANÇA AUTISTA
FONTE: http://melfernandes.com.br/things/autismo/attachment/autismo-infantil/
1.2 -O MÉTODO ABA APLICADO NOS AUTISTAS
O AppliedBehaviorAnalysis investiga os autistas há mais de 40 anos, possuindo uma metodologia única em sua história investigativa, promovendo uma eficiência e segurança no tratamento do autista, possuindo uma taxa de recuperação de 47%, com todo seu mistério o desenvolvimento dos estudos sobre o autismo será focado no centro do mundo Portugal, sendo o autismo de uma importância imaginável teve seu crescimento de uma forma rápida durante osanos e a sua prevalência é superior à da paralisia cerebral, da surdez, dos défices de visão, à diabetes, à SIDA e às neoplasias da infância todas somadas. Crianças autistas têm grandes possibilidades de resultados de sucesso se a intervenção for iniciada em idades muito jovens e uma das metodologias mais bem sucedidas é a ABA.
Devemos deixar bem claro quem são os deficientes intelectuais:- De acordo com os Direitos dos Autistas e o Decreto 3298/99, foi analisado que os portadores de deficiência mental/intelectual, os autistas que possuam QI’S abaixo ou acima da média.
FIGURA Nº 02 TERAPIA DE COMPORTAMENTO A.B.A.
FONTE: http://fundacionaprendo.com/659172_TERAPIAS-A-B-A-.html
ABA - Análise Comportamental Aplicada é dirigida para aplicação de métodos de análise comportamental e de dados de científicos com a intenção de transformar comportamentos. Sendo o autismo uma das várias áreas estudadas nas quais a análise comportamental tem sido aplicada com eficiência.
Não se trata de uma cura, mas segundo estudos científicos é uma terapia onde os resultados são melhores, cada um apresenta essa melhora através do programa de várias maneiras:
► Das capacidades e competências do sujeito;
► Das suas necessidades;
► Da forma como o modelo é implementado.
O verdadeiro tratamento ABA é a combinação de muitos métodos validados cientificamente que sofrem adaptações entre um paciente e outro.
Recorre-se à observação e à avaliação (em termos de frequência, intensidade e duração) do comportamento do indivíduo, no sentido de potenciar a sua aprendizagem e promover o seu desenvolvimento e autonomia.
Tal tratamento abrange o ensino da linguagem, o desenvolvimento cognitivo e social e competências de autoajuda em vários meios, dividindo estas competências em pequenas partes/tarefas que são ensinadas de forma estruturada e hierarquizada. É dada muita importância à recompensa ou reforço de comportamentos desejados/adequados, ignorando/minimizando e redirecionando/desencorajando comportamentos inadequados.
O ABA, através de uma terapia intensiva que pode chegar a 40 horas semanais, entre um período de até dois anos, variando no âmbito escolar
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