Projeto de Pesquisa
Por: Salezio.Francisco • 22/3/2018 • 2.524 Palavras (11 Páginas) • 259 Visualizações
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Para Vygotsky (1991, apud Grando, (1995,2000), p. 22),
durante a pré-escola ou em idade escolar, as habilidades conceituais
da criança são ampliadas a partir do brinquedo, do jogo, e, portanto, do
uso da imaginação. Ainda, ao brincar, a criança está sempre acima da
própria idade, acima de seu comportamento diário, maior do que é na
realidade. Assim sendo, quando a criança imita os mais velhos em
suas atividades culturalmente e/ou socialmente padronizadas, ela gera
oportunidades para o seu próprio desenvolvimento intelectual.
(GRANDO,(1995,2000), p. 22)
Para Piaget (1978), os jogos em todas as suas formas têm a vantagem de proporcionar alegria e divertimento, diz ainda que desenvolve a criatividade, a competência intelectual, a força e a estabilidade emocional, o hábito de ser feliz.
Para Piaget (1896-1980) os jogos são atividades indispensáveis na busca do conhecimento pelo aluno e a escola torna-se elemento primordial para as atividades intelectuais da criança.
Mostrando a contribuição dos jogos para a aprendizagem Piaget (1970, apud Brenelli, 1996), acrescenta:
por meio da atividade lúdica, a criança assimila ou interpreta a
realidade a si própria, atribuindo então, ao jogo um valor educacional
muito grande. Nesse sentido, propõe-se que a escola possibilite um
instrumental à criança, para que, por meio de jogos ela assimile as
realidades intelectuais, a fim de que estas não permaneçam exteriores
à sua inteligência. (BRENELLI, 1996, p.21)
Destaca também que os jogos estão fortemente conectados. Analisa que o campo lúdico, num plano emocional, é revitalizador tanto quanto mediador da aprendizagem que, por sua vez, possibilita a criação. Também reflete que a resistência ou a incapacidade de participar de algum jogo revela um Eu inundado por temores que pode inibir o pensamento e o desenvolvimento psicoemocional e relacional.
Maluf (2003), analisando o cotidiano escolar, reporta na sua critica o pensamento de muitos professores que afirmam: “Sala de aula é lugar de aprender, pátio é lugar só de brincar”. E comenta: “Sempre esses tipos de chavões são repetidos no cotidiano escolar”. Cada vez mais escolas estão percebendo que o espaço lúdico, independente do impacto, tem um papel essencial na formação da criança.
Os jogos são essenciais para a criança, o seu entorno, seu espaço, seu mundo imaginário, na maior parte é construído a partir de uma brincadeira. Os jogos na fase pré-escolar, vai trabalhando atividades na disciplina de matemática, desperta o raciocínio lógico.
Os jogos têm um desempenho de aumentar os conhecimentos dos alunos, além de melhorar a disposição do trabalho em grupo.
[...] Sabemos que é possível ao ser humano adquirir e construir o
saber, brincando. Por meio das brincadeiras podemos desenvolver
nosso senso de companheirismo; brincando, individualmente ou em
grupos, vivemos uma brincadeira que enriquece nossa sociabilidade
e a nossa capacidade de nos tornarmos mais criativos. Aprendemos
a conviver, aprendemos a ganhar ou perder, a esperar nossa vez,
lidamos melhor com possíveis frustrações, aumentamos a nossa
motivação e conseguimos uma participação satisfatória. (MALUF,
2003, p. 13).
Jogos adotam uma ação de integração social e facilitam o aprendizado. Trabalham como facilitadores da aprendizagem ao ocasionarem queda no nível de tensão provocado pelo contato com um novo artifício de aprendizagem e ao tornarem, o aprendizado, respectivamente, individual e coletivo. Existe por parte dos autores um aumento na apreensão com o arrolamento e criação de jogos, tanto cooperativos, quanto competitivos. O objetivo é converter a classe em ambiente de companheirismo, amizade e cooperação.
[...] Na escola, jogos são como um poderoso instrumento para
auxiliar o desenvolvimento das crianças, seja no plano motor, afetivo
ou cognitivo com a finalidade de promover um estilo de vida ativo e
saudável, conduzindo a uma qualidade de vida satisfatória. (BRASIL,
1998, p 36):
A intenção da abordagem da Matemática para crianças de zero a quatro anos é proporcionar chances para as crianças ampliarem a capacidade de:
• estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas
presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais etc.
(BRASIL, (1998-2007), p. 215, vol. 3)
Dessa maneira podemos concluir que de fato o lúdico aderido ao ensino caracteriza uma forte ferramenta de aprendizagem, pois imerge no mundo das crianças, trazendo a elas o gosto pelo aprendizado, contribuindo com o educador os jogos pode de fato aumentar o interesse da criança e melhorar sua aprendizagem.
“A importância cultural dos números e do sistema de numeração é indiscutível”. (BRASIL, (1998-2007), p.222, vol. 3).
Maluf (2003) valoriza o emprego dos jogos para o ensino da matemática, principalmente porque os jogos não apenas divertem, mas, também remove das atividades, materiais suficientes para gerar conhecimento, fazer com que os estudantes reflitam com motivação. Um dos motivos para a aderência de jogos nas aulas é a possibilidade de enfraquecer as dificuldades apresentadas pelos alunos. Dessa forma, o ensino prioriza o aumento do conhecimento dos alunos, perante circunstâncias
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