Esteira Transportadora de Alimentos
Por: YdecRupolo • 27/11/2018 • 2.115 Palavras (9 Páginas) • 422 Visualizações
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a este fato a correia deixa a polia motora mais contraída, uma vez que perde um pouco do seu alongamento ao mover-se em torno da polia. Na polia movida, o fenônomo se repete, mas inversamente, que nesse caso a polia se encontra-se inicialmente sem rotação e à medida que lhe é transmitida rotação, a polia vai se opor ao movimento da correia [BRITO,2014].
É importante que no momento do projeto, adequar as forças de tração ao tipo de aplicação para prevenir consequências que podem ser drásticas para o sistema. Com forças extremas sobre o sistema pode acontecer o desgaste intenso da correia pelo fato de acontecer o escorregamento gerando calor excessivo e também o desgaste dos rolos e polias do sistema, além de afetar o rendimento da transmissão de potência.
Para obter um melhor rendimento do sistema precisamos de um ângulo de abraçamento que é muito importante na transmissão por correias planas. Esse ângulo de abraçamento é responsável pela superfície de abraçamento entre a polia e a correia que condiciona a transmissão de potência, assim como mantém a relação entre as forças de tração de cada lado da correia.
De acordo com BRITO no caso da transmissão feita na horizontal o ângulo de abraçamento necessariamente precisa ser no lado superior da correia pois o mesmo se encontra folgado dando o encurvamento, e no lado inferior encontra-se apertado, perfeitamente alinhado.
Como indicado da figura 2, as transmissões por correia plana são bastante versáteis, proporcionando assim rotações no mesmo sentido, ou em sentidos opostos.
FIGURA 2- SISTEMA DE TRASNMISSÃO POR CORREIA ABERTA
FONTE: https://run.unl.pt/bitstream/10362/14732/1/Brito_2014.pdf
Como podemos ver na figura 2 os ângulos de abraçamento das polias de diâmetro maior e menor que apresentam o mesmo sentido de rotação são calculadas da seguinte forma:
Ø= π x 2sen-1(D-d)/ (2 x c)
2.2 Compontes de uma correia transportadora
Um transportador de correia possui vários elementos que devem ser analisados com cuidado, pois cada um deles são muito importantes para o correto funcionamento do equipamento. Onde os principais componentes conforme a figura 5 a correia, tambores, acessórios, guias laterais, roletes, freios, chute, estrutura, Drive (conjunto de acionamento) – composto por um motor elétrico e um sistema de transmissão (redutor de velocidade que para as correias tem-se baixa velocidade com certa de 1,2 a 4 m/s). [BRITO,2014]
FIGURA 3 – COMPONENTES DE UM TRANSPORTADOR CONTÍNUO
1- Estrutura 2- Correia transportadora
3- Conjunto de acionamento 4- Tambor de acionamento
5- Tambor de retorno 6- Tambor de desvio
7- Tambor de esticamento 8- Tambor de encosto
9- Rolete de carga 10- Rolete de impacto
11- Rolete retorno 12- Rolete auto-alinhante de carga
13- Rolete auto-alinhante de retorno 14- Rolete de transição
15- Chute de alimentação 16- Guias laterais
17- Chute de descarga 18- Raspador
19- Limpador
Autor:http://bdm.unb.br/bitstream/10483/7119/1/2013_AndreLuizRomeroFernandesCampos.pdf
2.3 CENTRAGEM DA CORREIA COM O SISTEMA DE TRANSPORTE
Com a deformação elástica e o escorregamento da transmissão por correias planas, o movimento lateral da correia é muitas vezes um problema.
Segundo Hoffman, os sistemas de centragem podem ser separados em dois princípios físicos básicos nas condições de correias:
• A condição “forma”, implica no que o efeito na condução da correia depende da geometria e das forças normais. Um dos sistemas aqui contidos baseia-se na obrigação de conduzir a correias em uma determinada trajetória exercendo forças diretamente sobre a parte lateral da correia. É um método simples e barato, mas só deve ser usado em transmissões de altas rotações por minuto, não devendo ser considerado um sistema de centragem viável e eficaz.
• O outro fundamento é a condição “força” que implica que o efeito na direção da correia depende da carga de contato e no atrito. Estes sistemas são baseados na velocidade relativa e na pressão existente na zona de abraçamento entre a polia e a correia. Nesse sistema entra por exemplo a geometria da polia, tais como cônica e cilíndrica. Neste caso a polia de forma cônica, a correia se move em direção ao maior diâmetro enquanto que na polia de forma cilíndrica o movimento lateral da correia depende da orientação dos eixos da polia.
2.4 Alguns tipos de sistemas de centragem
• Abaulamento das polias:
Principalmente o abaulamento na polia motora permite a centragem da correia devido a velocidade e as diferenças de tração que ocorre no centro da polia principalmente, pois no centro da polia o diâmetro possui maior dimensão. Isso é explicado pelo fato que quando a correia se encontra nas laterais da polia, a mesma fica esticada, aumentando a tensão sobre ela. Devido a esse fenômeno, a correia vai procurar a posição mais conveniente para seu funcionamento, que por seu lado, é quando está a trabalhar em linha reta que é fundamental o aumento do diâmetro sempre no centro da polia.
• Condutores em “v”:
Neste sistema são colocados rolos no lado de retorno da correia com um certo ângulo no plano perpendicular ao plano da correia. São colocados sobre a correia, produzindo estes dois sistemas com diferentes efeitos de centralização, permitindo a centragem devido ao aumento do coeficiente de atrito.
• Perfis guia nas polias:
São utilizados para compensar algumas forças transversais que podem ocorrer sobre as laterais
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