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Desafio profissional 4 semestre

Por:   •  5/9/2018  •  13.803 Palavras (56 Páginas)  •  301 Visualizações

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FASES DE DESENVOLVIMENTO

A brincadeira é importante para todas as áreas de conhecimento, a criança aprende a apensar e usa sua capacidade para descobrir seu próprio mundo. As formas de brincar são diferentes de acordo com a cultura, então a criança precisa aprender na sociedade as formas de como brincar com cada uma delas. Então o brincar é uma coisa aprendida é fundamental que ela viva em sociedade, com a família, com outras crianças e com adultos. Através da brincadeira a criança aprende a expressar afetividade, liderança, flexibilidade, sabe dialogar, enfrentar situações diversas, tem contato com a diversidade de pessoas, Capacidade de escolha, desenvolvimento no raciocínio, tem sempre um jeito novo de brincar e sempre uma regra nova pra colocar.

Sobre o Processo de Desenvolvimento Cognitivo para Piaget, ele visa à compreensão do desenvolvimento humano desde a infância até o processo de constituição do pensamento lógico e abstrato um grande e psicólogo, que passou sua vida se dedicando a educação para definir a teoria do Desenvolvimento Cognitivo.

SENSÓRIO MOTOR

Nesse estágio se inicia uma profunda análise no desenvolvimento cognitivo. Esse estágio se dá durante o período de zero a dois anos. O bebê por si só, está num meio desconhecido, onde esse mundo é extremamente sem espaço. Mesmo com as limitações, o bebê os sistemas sensórios motores que captam sensações provindas de seu próprio organismo ou por intermédio do meio em que ele está inserido. Existem padrões de comportamento desenvolvimental considerados como comportamento inato: onde o bebê tem capacidade de agarrar, sugar, fixar os olhos, chorar e também as atividades fisiológicas do seu próprio organismo sem ainda obter o pensamento. O bebê já pode registrar suas ações às reações como, por exemplo, sugar os seios da mãe para saciar a fome que já estaria associado ao choro. E assim as coordenações das ações sensórios motoras continuam e os padrões de comportamento adquiridos são aplicados ao ambiente. O reconhecimento do objeto ocorre por meio de uma repetição de atividade motora que foi executada com o próprio objeto. No desenvolver desse estagio a criança já esta ativa com o meio e não apenas consigo mesma, como por exemplo: a mãe está brincando com o bebê utilizando certo objeto, e de repente a mãe esconde o tal objeto. Nesse momento com os padrões de comportamentos adquiridos, a criança já desvia sua atenção à procura do objeto, pois nesse estagio o progresso cognitivo é limitado. O conhecimento da criança não ultrapassa as propriedades dos objetos que a cercam e suas ações com eles. No entanto, do nascimento até a época de se inserir na escola, a criança já desenvolve um grande numero de habilidades e hábitos.

DESENVOLVIMENTO DE HÁBITOS

Este estágio é marcado pelo aparecimento da linguagem, pensamento simbólico e egocentrismo. Como percebemos a criança já adquiriu em seu desenvolvimento, ate então, suas representações sensórias motoras que junto às capacidades inatas e adquiridas externamente, ela passa a interagir com o meio de forma diferenciada. Através da partilhação de atividades com os pais como, por exemplo, alimentação, banho, horário de dormir, passeios, entre outros, essas ações ficaram registradas na mente da criança, então ela passará a representar essas atividades em objetos e brinquedos. Um exemplo bem distinto. “A criança está brincando com uma boneca. Ela diz que a boneca está com frio, e cobre-a com um cobertor; ou a boneca está com fome e dá alguma coisa para ela comer; ou a boneca é a filha e ela própria, a mamãe”. Esse momento do estágio pré-operacional é chamado animismo e imitação respectivamente. Para Piaget esses fatores são fundamentos também nessa fase, onde o animismo a criança dá sentimento e vida às coisas e aplica ações desenvolvidas pela mãe em relação ao filho (imitação). Sendo assim a criança possui um pensamento simbólico através das imagens adquiridas. “Piaget define o termo egocentrismo como se segue: egocentrismo é de um lado a primazia de autossatisfação sobre o reconhecimento objetivo e, de outro lado, a distorção da realidade para satisfazer a atividade e o ponto de vista do indivíduo”. “Em ambos os casos, é inconsciente, sendo essencialmente resultado do malogro em distinguir entre o subjetivo e o objetivo”. (Day, Dreams and Imitation, p 285 apud P.G. Richmond, 1975, p 50). Na representação estática que aparecem nesse estágio, Piaget explica que a criança ainda não é capaz de representar um objeto relacionando as partes para formar um todo. Uma experiência feita em uma criança nessa fase, na faixa etária de 6 a 7 anos, nos traz possíveis diagnósticos que podemos nos subter à situação apresentada acima, como por exemplo; numa mesa, uma criança está diante de um jogo de 12 canetas, todas da mesma cor e cada caneta com a sua tampa. Em seguida essas canetas serão rearranjadas, de modo que, as canetas fiquem juntas e as tampas separadas, tendo um determinado espaçamento. O adulto pergunta: onde tem mais, aqui (canetas) ou ali (tampas)? A criança que observa dirá, “ali”, pois ela ainda não tem como discernir relação entre as canetas e as tampas e o espaçamento entre ambos, ou seja, a distância e posição entre os objetos não são relativos ainda nessa fase. No fim desse período a criança já começa a compreender o espaço e tempo, surgindo então às operações mentais.

DESENVOLVIMENTO DE OPERAÇÕES MENTAIS

OPERACIONAL CONCRETO

Com a experiência das ações citadas anteriormente, essa fase caracteriza pelo surgimento das operações mentais concretas elaboradas pela criança, esses processos de pensamento operacional são ações mentais derivas de ações físicas, pois nesse momento a criança estará manipulando concretamente objetos e símbolos, permitindo a observação exata e a experimentação. Essas operações são resultados de problemas e resolução, através dessa situação em que a criança se encontra, ela já será capaz de solucionar, pois poderá manipular objetos, e concretamente ela obterá um resultado. Como por exemplo: a criança dessa fase de desenvolvimento em sala de aula, quando o professor disser a ela que cinco mais cinco são dez, por base do professor que trabalhará o concreto diante desse problema, a criança passará a utilizar objetos para identificar essa quantidade, talvez as canetas ou lápis do penal, as próprias carteiras e até mesmo usar os colegas da sala de aula para obter a resposta do problema. O desenvolvimento

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