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Desafio Profissional

Por:   •  27/3/2018  •  2.424 Palavras (10 Páginas)  •  281 Visualizações

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É importante destacar formação do docente na transmissão cultural da sociedade. Atualmente o docente reestruturou-se em função de uma sociedade em rápida transformação de perspectiva e valores, mais foi no inicio do século XIX logo após a Independência, que o país começou a criar as primeiras Escolas de Primeiras Letras para formar professores para os anos inicias, e com isso se deu origem as Escolas Normais que surgiram na república.

As primeiras escolas normais eram destinadas apenas aos elementos do sexo masculino, excluindo o sexo feminino, pois acreditava que as mulheres não eram capazes de desenvolver esse trabalho. Ao longo da segunda metade deste século, houve uma crescente saída dos homens do oficio de professor devido a ampliação das oportunidades de formação de trabalho nas indústrias e com a expansão do capitalismo e a educação como elemento essencial para o desenvolvimento do país. Então, o magistério passou por uma fase: a feminização, com a entrada de muitas mulheres no ensino primário.

A feminização do corpo docente primário traz consigo duas conseqüências marcantes: a migração dos homens para os níveis elevados da educação formal (ensino médio e superior) e a desvalorização profissional.

Por mais que a educação tenha passado por algumas mudanças na pratica escolar, a feminização do magistério continua se perpetuando mais e mais, desvalorizando o papel da mulher docente anos após anos. E o homem continua se distanciando das salas de aulas infantis e optando por trabalhar em outras áreas mais restáveis como as disciplinas específicas (Matemática, Historias, Geografia, Biologia etc.) ou os cargos de comando na educação.

Percorrendo o passado e olhando para o presente, observamos os autos e baixo da formação docente, suas fragilidades, seus caminhos e descaminhos. A afirmação profissional dos docentes é cheios de lutas e conflitos, de hesitações e de recuos. A profissionalização docente hoje tem que ser repensado e reestruturado como o todo, pois educar requer transformações.

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Passo 02

ENTREVISTA

1.O que motivou a percorrer esta carreira docente?

ENTREVISTADO 1:

No primeiro momento foi vocação, mas nos decorrer da profissão a realidade muda quando nos deparamos com um cenário de desvalorização do profissional, o trabalho é árduo maia o ensinar tem suas recompensas e gratificações.

ENTREVISTADO 2:

Eu ingressei no curso de magistério na época foi por ter sido aprovado no curso de magistério nível médio. Ao cursar gostei e vi que seria um curso que me facilitaria a ser inserido no mercado de trabalho. Portanto procurei me especializei e passei ter gosto pelo curso participando de concursos e formações continuadas.

ENTREVISTADO 3:

Não tive muitas opções,pois eu morava no interior do Maranhão onde só haviam duas opções de curso, Magistério e Ciêntífico.

2. Há quantos anos atuou nesta área?

ENTREVISTADO 1:

Atuei no magistério 26 anos. Hoje aposentada sinto que meu papel de agente transformador de opinião valeu a pena.

ENTREVISTADO 2:

Atuo no magistério há mais de 13 anos.

ENTREVISTADO 3:

Há mais de 20 anos, parei por problemas de saúde.

3.Quais os métodos e estratégias utilizadas em sala?

ENTREVISTADO 1:

Os método e as estratégias levamos em considerações as necessidades dos alunos, mais utilizava aulas expositiva, cartaz, flanelógrafo, álbum seriado, aula passeio.

ENTREVISTADO 2:

Na sala utilizo aulas expostivas, trabalhos individuais e trabalhos em grupos, aulas de campos, etc.

ENTREVISTADO 3:

Escrevíamos muito no quadro negro, os alunos copiavam nos seu cadernos. Levavamos muito tempo escrevendo textos e conteúdos enquanto íam sendo explicados, exercícios, provas, todos copiados a mão. Não existiam tantos recurssos didático tinhamos cartilhas das folhaas amareladas com gravuras não coloridas, soletrações, gravuras associadas ás sílabas .

4.Como era a rotina em sala?

ENTREVISTADO 1:

Quando você considera a sala de aula como seu palco de ação a rotina se torna gratificante e construtiva.

ENTREVISTADO 2:

A rotina de sala de aula é muita puxada devido os trabalhos de sala de aula com suas atividades e indisciplina de alunos.

ENTREVISTADO 3:

Chegavamo, faziamos orações (rezas), uma música de boas vindas, pouca converssa e logo logo, tarefas, exercícios e mais exercícios sem tantas alegorias.

5. Quanto aos alunos indisciplinados, como era a sua atuação?

ENTREVISTADO 1:

Apesar de ser outro contexto na qual eu trabalhei há vinte anos atrás com alfabetização, os alunos ainda respeitava o professor.

ENTREVISTADO 2:

Converso e tento resolver e quando não consigo busco apoio pedagógico.

ENTREVISTADO 3:

Existiam os catigos, ví muitos professores colocarem garotos em pé no pé do quadro, dando bolos até puchadas de orelhas eu presenciei. Nunca me coloquei tão descontrolada a ponto,eu colocava para repetir cópia do própio nome, nos virávamos.

6. Qual o método alfabetizador implantado?

ENTREVISTADO 1:

Quando trabalhei com alfabetização utilizava o método como o construtivismo na qual esta enfoque no período que estava trabalhando. Se bem direcionado era compensador.

ENTREVISTADO

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