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A CONTRIBUIÇÃO DAS BRINCADEIRAS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  23/11/2018  •  7.449 Palavras (30 Páginas)  •  372 Visualizações

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Keywords: Play, Games, Ludotherapy, Learning

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 10

CAPÍTULO I

O BRINCAR 13

1.1 PIAGET E OS JOGOS AO LONGO DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA 16

1.2 A FUNÇÃO DA BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL SEGUNDO VYGOTSKY..................................... 17

CAPÍTULO II

BRINCAR X SOCIALIZAR 20

2.1 BRINQUEDOTECA 20

2.2 AS ATIVIDADES LÚDICAS E CRIATIVAS NO DESENVOLVIMENTO

INFALTIL 28

CAPÍTULO III

BRINCADEIRAS 29

4.1.A BRINCADEIRA DE FAZ-DE-CONTA 29

4.2.A BRINCADEIRA DE SUPER-HERÓI 31

4.2.1 CARACTERÍSTICAS DOS SUPER-HERÓIS E HEROÍNAS 31

CONCLUSÃO 33

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 36

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INTRODUÇÃO

Considerando a necessidade de refletir sobre os acontecimentos e suas conseqüências no aprendizado do aluno, o presente estudo pretende levar o educador a uma reflexão sobre a importância das atividades lúdicas para a vida do aluno na aprendizagem da leitura e no desenvolvimento da escrita.

De acordo com observações no ensino tradicional tão presentes no cotidiano escolar, e da ausência de atividades lúdicas, percebe-se a necessidade de buscar uma pesquisa mais aprofundada sobre este tema. Ao perceber que mesmo possuindo infraestrutura para proporcionar a ludicidade aos alunos, muitos professores não a utilizam ora por medo de perder o controle da disciplina, ora por não saberem contextualizar nem objetivar as brincadeiras com os propósitos escolares.

Visa-se ao fim deste apresentar a importância do momento lúdico no espaço escolar junto a Educação Infantil bem como a utilização de jogos e brincadeiras para a aprendizagem da leitura, buscar ainda uma reflexão do educador de modo a permitir que os recursos lúdicos sejam instrumentos pedagógicos ricos para a aprendizagem do aluno e que tais recursos sejam realmente utilizados para este fim em sala de aula não ficando restritos à teoria, mas sim das práticas pedagógicas do educador.

O lúdico faz parte inerente do processo de desenvolvimento infantil, cognitivo e afetivo-emocional da criança.

Brincando a criança constrói alicerces da compreensão e a utilização de sistemas simbólicos como a escrita, assim como a capacidade e habilidade em perceber, criar, manter e desenvolver laços de afeto e confiança no outro.

A brincadeira é fundamental na construção do conhecimento e transformando-os em seres participativos e construtores do autoconhecimento. E através do brinquedo, a criança entra em contato com o “discurso cultural” sobre a sociedade. Também o brinquedo envolve uma situação de comportamento de duas ou mais crianças “interação social”.

Aprende a interagir com os colegas, principalmente com seus pares, crescendo em autonomia e sociabilidade.

A criança manipula e se apropria dos códigos sociais da transposição imaginária, manipula valores (o bem e o mal), brinca com o medo e o monstruoso, em geral, manipula situações e comportamento carregados de suas experiências pessoais ou de outras crianças, com as quais brinca.

Cabe ao educador promover a criança variedade de atividades lúdicas e esta deve ser levada a observar tudo o que está ao seu redor, tornando-as participativos e construtores do autoconhecimento.

Considerando a restrição do espaço das brincadeiras nos dias atuais, de acordo com Kishimoto (1998), as integrantes do grupo se preocupam com este fato que veio a prejudicar a criança e seu desenvolvimento.

De acordo com a autora, antigamente as crianças costumavam brincar nas ruas de pega-pega, esconde-esconde, faz de conta, enfim, uma série de brincadeiras e jogos que despertavam a criatividade e ajudavam no desenvolvimento social e cognitivo da criança.

Com o progresso, principalmente em cidades grandes, o fluxo de automóveis pelas ruas e também a violência urbana, o aluno perdeu o espaço das brincadeiras onde ocorriam os principais acontecimentos para seu desenvolvimento.

O professor da Educação Infantil não brinca com seus alunos por medo de perder o controle da “ordem” em sala de aula? O professor sabe utilizar o brinquedo nas diferentes faixas etárias da Educação Infantil considerando as fases do desenvolvimento da criança? A Coordenação Pedagógica da Instituição apóia o professor em tais atividades?

Este trabalho pretende responder tais questões baseando-se em autores que tratam sobre o assunto como Tizuko Morchida Kishimoto, Gisela Wajskop, Nylse Helena da Silva Cunha, autores que se especializaram na utilização de jogos e brincadeiras nas práticas educacionais e em conhecimentos adquiridos durante o curso de Ludoterapia no Contexto Educacional.

No primeiro capítulo há um levantamento sobre a função do brinquedo como fatores de socialização e interação na sociedade.

No segundo, através de pesquisas com diferentes autores, define a Brinquedoteca.

No terceiro, há o estudo da relação brincar X socializar.

Por fim há conclusão a qual o estudo possibilitou-se chegar.

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CAPÍTULO I - O BRINCAR

Segundo Heloysa Dantas brincar e jogar são dois termos distintos em português e fundidos nas línguas de cuja cultura somos devedores: o francos (jouer) e o inglês (play). Por causa disto, frequentemente desperdiçam a diferença de ordem psicogenética que a nossa língua nos permite; brincar é anterior

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