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As Contribuiçoes dos jogos e brincadeiras no processo de ensino aprendizagem

Por:   •  26/12/2018  •  5.314 Palavras (22 Páginas)  •  693 Visualizações

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Os jogos, brinquedos e brincadeiras não são apenas um entretenimento, mas uma atividade que possibilita a aprendizagem de várias habilidades e, portanto, é com esse desenvolvimento prazeroso da criança que o educador deverá interagir com o lúdico, concretizando os jogos, brinquedos e brincadeiras não apenas como recursos pedagógicos decorrente dos diversos níveis de conhecimento onde cabe ao professor está sempre atento as mudanças.

A escolha por esse tema deu-se devido à importância que muitos professores tratam os jogos pedagógicos e propõem às crianças sem objetividade. (é bom ampliar essa justificativa)

Essa pesquisa ressalta as contribuições dos jogos, brinquedos e brincadeiras no processo de aprendizagem no contexto educacional atual, com a finalidade de contribuir para que o professor possa perceber que os jogos são um importante aliado como recurso metodológico no processo de alfabetização. Nesse contexto o referido estudo tem como objetivo geral analisar quais as contribuições dos jogos pedagógicos no processo ensino aprendizagem.

O presente artigo foi realizado por meio de uma pesquisa de campo no mês de fevereiro de 2016 na Escola Municipal Francisco José do Rêgo Castro no município de Esperantina, sendo entrevistadas três professoras formadas na área da educação, duas delas formadas em Licenciatura Plena em Pedagogia e outra professora em Licenciatura Plena em Matemática, que lecionam nas séries iniciais (1°, 2° e 3° ano) da referida escola, instrumento esse que serviu como a análise de dados à pesquisa bibliográfica.

Faltou falar dos objetivos, relevância e a finalidade do artigo

- O LÚDICO E O CONHECIMENTO HISTÓRICO

- O lúdico no processo de construção do conhecimento

O termo lúdico vem do latim ludus, que faz referências a jogos e brincadeiras. O lúdico e a criança estão interligados no processo de aprendizagem, pois é por meio da ludicidade que a criança se comunica com o mundo, criando seu mundo de fantasia e imaginação.

Portanto o lúdico na escola viabiliza a aprendizagem do indivíduo como um todo em sua interação, socialização, afetividade, na ética, além de desenvolver seus aspectos físico, social e motor.

Desde a antiguidade, Grécia Antiga já se utilizavam brinquedos e brincadeiras na educação. Um dos maiores pensadores Platão (427-348), afirmava que os primeiros anos das crianças deveriam ser ocupados com jogos educativos, praticados em comum pelos dois sexos.

Segundo o autor e todo pensamento grego da época a educação deveria começar aos sete anos.

Para Platão o esporte tão difundido na época tinha grande valor educativo, moral, colocando-o em igualdade com a cultura intelectual e em estreita colaboração com ela na formação do caráter e da personalidade.

Ele também introduziu de modo bastante diferente uma prática matemática lúdica tão enfatizada hoje em dia que é aplicar exercícios de cálculos ligados às práticas cotidianas

Mesmo entre os mais egípcios e romanos, os jogos serviam de meio para a geração mais jovem aprender com os mais velhos valores e conhecimentos, bem como normas e padrões de vida. Mas com a ascensão do cristianismo, os jogos foram perdendo seu valor, pois eram considerados profanos e imorais sem nenhuma significação.

A partir do século XVI, os humanistas começaram a perceber o valor educativo dos jogos, e os colégios jesuítas foram os primeiros a recoloca-los em prática. Impuseram pouco a pouco, ás pessoas de bem e aos amantes da ordem uma opinião menos radical com relação aos jogos. Os jesuítas ainda editaram em latim tratados de ginásticas que forneciam regras dos jogos recomendados e passaram a aplicar nos colégios a dança, a comédia, os jogos de azar transformados em práticas educativas para aprendizagem da ortografia e da gramática.

O jogo também serviu para divulgar os princípios de moral, ética, regras em conteúdos escolares de várias disciplinas. Apenas com a ruptura do pensamento romântico, a brincadeira ganhou notoriedade, sendo valorizada na educação das crianças pequenas. A valorização da brincadeira partiu do surgimento de novas concepções em que a criança é marcada pela ideia de se expressar de maneira natural e espontânea. Nesse sentido KISHIMOTO (2011, p.33) afirma que:

Tal forma de perceber o jogo está relacionada com a nova percepção infância que começa a construir-se no Renascimento: a criança dotada de valor positivo, de uma natureza boa, que se expressa espontaneamente por meio do jogo perspectiva que irá fixar-se com o Romantismo.

No período do Renascimento conhecido como “compulsão lúdica” passou-se a ver a brincadeira como conduta livre que favorece o desenvolvimento cognitivo e facilita a aprendizagem dos conteúdos escolares. É dentro do Romantismo que a criança é vista como um ser que brinca, dotada de espontaneidade e liberdade de expressão.

As relações entre os jogos, à criança e a educação vem sendo apontada por vários teóricos como fator fundamental para o desenvolvimento físico, social, motor cognitivo, intelectual, afetivo e psicológico das crianças no processo de ensino aprendizagem.

Em meados do século XIX, os jogos foram inseridos nas creches do Brasil devendo seguir as concepções e os princípios de Froebel, e de escola novista, como Clapárede, Dewey, Decroly e Montessori absorvendo a ideia de jogo livre nas brincadeiras de rodas cantadase do jogo orientado pelo professor na busca de conteúdos escolares.

Muitos desses jogos permanecem presentes no cotidiano da sociedade contemporânea e por estarem em diferentes tempos e lugares algumas brincadeiras recebem novas influências que vão sendo adaptadas ou modificadas ao longo dos anos. Apesar das brincadeiras receberem mudanças ao longo do tempo, muitos jogos permanecem até hoje repassados através das gerações como: soltar pipa, brincadeiras de roda, pular amarelinha, jogar bolinha de gude, pedrinhas entre outros que são transmitidos pelo conhecimento empírico de geração em geração.

Como se percebe não é de hoje que os jogos e brincadeira são utilizados como atividades em sala de aula, mesmo assim não eram vistos com bons olhos por associarem aos jogos de azar, passando despercebido pela sociedade.

Portanto desde o princípio as atividades lúdicas têm sido vista como facilitadora do ensino aprendizagem. Com isso o educador tem uma aliada em sua prática pedagógica que auxilia na formação

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