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O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA NO ENSINO INFANTIL: ESTUDOS DE CASO NA ESCOLA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Por:   •  6/3/2018  •  1.373 Palavras (6 Páginas)  •  521 Visualizações

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Porém, o que ocorre no Brasil é o esquecimento da língua em questão, vindo apenas ser abordada nos períodos em que, a criança já não está em fase de desenvolvimento cognitivo pleno para aprender um novo idioma. Vê-se no ensino fundamental o total desprezo pela matéria que é obrigatória e que ainda sujeita o aluno a reprovação (ou dependência).

O presente trabalho vai buscar informações para que se conclua que é possível trabalhar o inglês com crianças do ensino infantil, visando seu desenvolvimento cognitivo na Língua Inglesa para que mais tarde, possa haver um interesse maior pelo idioma. Tendo como maior relevância mostrar para a sociedade a importância da Língua Inglesa desde o início da formação escolar, além de apresentar para as escolas a importância do ensino desde a base infantil.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (ou Revisão de Literatura)

ENSINO DE LINGUA INGLÊSA EM ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

O aprendizado em língua Inglesa para crianças é um processo relativamente novo e por isso a cada dia vem sendo construído por uma metodologia mais adequada, levando em consideração um mundo dinâmico e globalizado. SEGANFREDO e BENEDETTI (2009), fizeram um trabalho com o objetivo de abordar o ensino de professores de língua estrangeira para crianças: conhecimentos teórico-metodológicos desejados. Neste trabalho, estes autores consideram que o processo de globalização no qual o mundo está envolvido, afetando a educação, em diferentes termos, diante de tal globalização, não dá mais para a escola “fechar os olhos” e privar-se de cumprir com seu objetivo, embora, em termos políticos, ainda se observem limitações sobre a formação de políticas educacionais que corroborem o desenvolvimento do perfil dos sujeitos requerido pelas demandas internas e externas (SEGANFREDO e BENEDETTI, 2009).

A metodologia do estudo de línguas Estrangeiras é algo que está apenas no inicio e o papel do professor depende diretamente de uma interação multidisciplinar (cultural, social e psicológico), para que a aprendizagem seja mais integrada ao mundo globalizado. Segundo LIMA (2008), para que os alunos aprendam uma língua eles precisam estar motivados e interessados, cabendo ao professor propiciar momentos de aprendizagem relevantes, fazendo da sala de aula um ambiente de interação. Além disso, não basta que o professor conheça a língua que irá ensinar: ele deve conhecer também seus alunos, LIMA (2008), ainda faz uma referencia ao trabalho de Cameron (2001), em que nas séries inicias, o professor precisa conhecer as necessidades específicas das crianças, entender como elas compreendem o mundo e como elas aprendem.

No Brasil, em muitas escolas os alunos estão inseridos em um contexto de aprendizagem regular de LE e dependem basicamente deste ambiente para estarem expostos à língua (SEGANFREDO, 2010) essa situação pode ser melhorada, pois os cursos deveriam apresentações de linguagens mais lúdicas, cinemas, músicas, aulas praticas com os elementos da cozinha americanas (frutas, verduras, comidas típicas etc). Segundo SEGANFREDO (2010), o planejamento didático-pedagógico é importante, no sentido de o professor traçar as ações a serem desenvolvidas com seus alunos, bem como informá-los dos alvos que almeja alcançar, em que conteúdos idênticos são desenvolvidos de maneiras distintas, sem, no entanto, deixar de alcançar os objetivos traçados.

O planejamento didático-pedagógico é um processo dinâmico que deve ser tratado com detalhes importantíssimos como a ambientação e o Universo cultural de cada grupo de aprendizados. Segundo CAMERON (2001), o ensino de uma língua estrangeira para crianças deve ter um ambiente todo propicio, pois, a metodologia utilizada para adultos é discrepantemente diferente da metodologia utilizada para as crianças. Umas das diferenças da postura de aprendizagem é que as crianças tem menos vergonha que os adultos por tanto, o material didático a ser incorporado no processo de aprendizagem bem como o Universo da criança, deve ser coerente à faixa etária de cada grupo de crianças.

A aprendizagem de língua estrangeira faz parte da LDB, e é um direito que deve ser cumprido da melhor forma possível. Além disse, é uma possibilidade de aumentar a autopercepção do aluno como ser humano e como cidadão. Por esse motivo, ela deve centrar-se no engajamento discursivo do aprendiz, ou seja, em sua capacidade de se engajar e engajar outros no discurso de modo a poder agir no mundo social (SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL).

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6. REFERÊNCIAS

CAMERON, L. Teaching Languages to Young Learners. Cambridge: CUP. 2001.

DIMER, Debora Leffa; SOARES, Adriana. O ensino de língua inglesa para crianças. Revista EnsiQlopédia. Vol.9-n°1. 2012.

LIMA, Ana Paula. Ensino de língua estrangeira para crianças: o papel do professor. Cadernos da Pedagogia. Ano 2, Vol.2, No.3 2008.

PENFIELD, W; ROBERTS; L. Speech and brain mechanisms. New York: Atheneum, 1959.

SEGANFREDO, Leandra Ines; BENEDETTI, Ana Mariza. Professor de língua

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