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O USO DA LITERATURA INFANTIL NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: ESTUDO BIBLIOGRAFIA SOBRE A PRÁTICA DOS PROFESSORES

Por:   •  4/4/2018  •  1.734 Palavras (7 Páginas)  •  669 Visualizações

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possui relação com o incentivo por parte do professor de que o aluno pegue gosto pela leitura.

A partir disso, as iniciativas são instituídas com o objetivo de sanar a falta de interesse pela leitura por parte do aluno, do qual se torna um problema educacional.

Assim as iniciativas de incentivo se traduzem por meio de projetos de leitura, que se expandi no mercado de livros didáticos editoriais, e livros infanto-juvenis, literários paradidáticos, e de pesquisas acadêmicas, dentre outras.

Portanto tornou-se importante a leitura para a chave do saber, e com isso, recaiu sobre a leitura, a responsabilidade do ensino e da aprendizagem, incidindo sobre a literatura, o fator de instrumentalização de transformar a sociedade.

A referida responsabilidade se perfaz na falsa crença que os livros, resolvem o problema do analfabetismo, da evasão escolar e da repetência.

No entanto, o sucesso escolar tem relação à dinâmica da família de afetividade, de autonomia familiar de incentivar a leitura e a escrita, de investimento pedagógico, fato este que não se limita apenas em presença ou não livros em casa.

É frequente encontrar em família de pais leitores, livros guardados cuidadosamente, sendo a criança impedida de manuseá-lo ou pais que investem na compra de livros e enciclopédias, mas não acompanham seus filhos em suas descobertas na leitura.

Entendemos que o ideal seria a família desempenhar o papel de intermediários no processo de descobertas, o que possibilitaria a apropriação do capital cultural.

Em contrapartida, também não é raro encontrarmos em famílias com pouco acesso a leitura, mas que cultivam hábitos de fazer anotações, lembretes, agendar, racionalizar, prever, planejar, calcular o tempo e gastos.

Pais que fazem que os filhos leiam e escrevam histórias, fazem-lhes perguntas sobre o que estão lendo, envolvem seus filhos na organização familiar e mantém com a criança uma relação que permita a transmissão da maneira de ver e sentir o mundo a sua volta, possibilitando assim, o bom encaminhamento escolar. Pois, o aluno que vive em um universo doméstico material e temporalmente ordenado adquire, portanto, sem o perceber, métodos de organização, estruturas cognitivas ordenadas e predispostas a funcionar como estruturas de ordenação do mundo.

Pelo que vimos, não seria possível, somente por meio dos livros, alcançarem um bom desenvolvimento do pensamento do leitor e assim, garantir condições para mobilidade social do aluno.

Para que haja êxito no processo de formação de leitor, o educador deve ter clareza de sua metodologia com a literatura infantil em sala de aula, despertar questionamentos e promover a construção de novos significados.

2 LITERATURA: COMO SE LÊ, E COMO SE ENSINA

A prática da leitura ocorre a partir de múltiplas ações, quais sejam o do conhecimento e da atitude social, por parte da família, e quando no ambiente escolar por meio dos professores.

A leitura se faz a partir um espectro múltiplo: homem, ação social e o conhecimento. Se a leitura for individual, solitária, ela se torna inócua. Quando pensamos e refletimos, pensamos a partir de uma realidade específica. (ALMEIDA, 2008, p.22)

Entretanto é necessário que o leitor seja alfabetizado para depois aprender à escrever e a ler.

A escola se torna fato responsável para cumprimento deste processo de alfabetização em nossa sociedade. Geralmente, os primeiros textos utilizados para a leitura é as cartilhas, textos estes didáticos, usados nas aulas de Língua Portuguesa.

Assim incumbe a escola ensinar o aluno a explorar, dominar a multiplicidade textuais em seus mais diversos gêneros, tendo em vista que neoleitor não detém habilidade linguística.

Para ter êxito espera que o professor, além de ler previamente o material oferecido ao seu aluno, também ofereça gêneros textuais diferenciados para o leitor degustar a leitura.

Neste diapasão percebemos, que em relação ao material utilizado e pelos professores para iniciação da leitura pelo leitor, por falta de capacitação, os educadores sentem dificuldade em distinguir o livro paradidático, ou didático, dos livros de literatura infanto-juvenil.

É importante salientar que mesmo os professores esvaziando o significado dos livros literários, estes não são livros paradidáticos.

O texto literário é aquele que não possui compromisso com o leitor, com os textos paradidáticos ou com o texto didático. Ele é estética, criação, imaginário, fantasia, pensamento e atitude. (ALMEIDA, 2008, p.51).

As características dos livros literários, por sua vez, como consequência desencadeiam, o desenvolvimento critico dos alunos. Podemos acreditar que a literatura complemente a leitura na escola no que tange a formação de leitores, e torna-se um instrumento importante aos educadores, e enseja ao leitor características uteis que proporciona prazer na leitura, do qual possibilita a criação situações novas, diferenciadas por meio das histórias infantis literárias.

A literatura nos convida para o encontro das mais diferenciadas visões do mundo e emoções, proporcionando crescimento interior, individuais que possibilitam a codificação e medição das ações e sentimentos.

Segundo entendimento de ABRAMOVICH (1997) por meio da literatura se desenvolve o senso crítico da criança, desperta a sua assimilação sobre o mundo.

Assim trata que através do material literário de qualidade apresentando, os leitores são capazes de liberar seus pensamentos críticos, e reforma as ideias já existentes.

Considera-se que a boa qualidade do material literário, é um importante instrumento para a formação e o desenvolvimento de quem lê, pois é um texto que apresenta ficções e desperta o imaginário dos leitores.

Conforme GOUVEIA (2007):

A imaginação permite-nos

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