OS ASPECTOS GEOLÓGICOS, TECTÔNICOS, GEOMORFOLÓGICOS E DOS RELEVOS DA REGIÃO DE: CATALÃO; SANTO ANTÔNIO DE RIO VERDE/GO; E GUARDA MOR E VAZANTE/MG
Por: Lidieisa • 25/7/2018 • 3.253 Palavras (14 Páginas) • 545 Visualizações
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Formação Rio Verde. Boas exposições encontram-se ao longo da calha deste rio, no entanto o estado avançado de intemperismo em quase toda a área desta formação e a deformação regional não permite uma avaliação precisa de sua espessura real, estima se que está deve girar em torno dos 1000m.
A composição mineralógica do xisto Rio Verde aponta protólitos provenientes de fontes ricas em rochas ígneas intermediárias a máficas, tais como arcos magmáticos e ofiolitos. Em conclusão,
1.4 Grupo Paranoá
O Grupo Paranoá, é separado do Grupo Araí por uma inconformidade na base e no topo pelo Grupo Bambuí (Dardenne, 1978; Fuck et al., 1988). Segundo Olivo (1989) o Grupo Paranoá encontra-se subdividido em dez unidades mapeáveis distribuídas em duas sequências principais: psamo-pelítica e psamo-pelito-carbonática. A primeira sequência é constituída por metaconglomerados, filitos carbonosos e quartzitos, e a segunda por calcifilitos, quartzitos, filitos carbonosos e quartzitos feldspáticos. Os processos tectono-metamórficos ocorreram durante a orogênese Brasiliana.
O Grupo Paranoá representa uma sequência de preenchimento de bacia de primeira ordem que se estende para o interior do Cráton e que é recoberta por unidades do Grupo Bambuí. Ele é caracterizado anquimetamórfico até a fácies xisto verde baixo, englobando como litotipos característicos conglomerados, metadolomitos, ardósias, metarritmitos, metacalcáreos e onde, em geral, as feições sedimentares primárias estão preservadas. Já na zona interna da Faixa Brasília, o grupo apresenta maior teor metamórfico e maior teor de deformação, caracterizado pela presença de filitos carbonosos, quartzitos, metacarbonatos ,por exemplo, Niquelândia ou Minaçu .
O Grupo Paranoá, possui sistemas deposicionais que correspondem a condições marinhas plataformais epicontinentais, ocorrendo a variação das proporções de materiais arenosos e argilosos relacionada a variações da profundidade da lâmina d’água, em função de ciclos transgressivos e regressivos.
Nas regiões de Caldas Novas e Cristalina, a presença do Grupo Paranoá é inequívoca e a correlação é associada à porção de topo da estratigrafia da área tipo de Alto Paraíso de Goiás, Distrito Federal. Em Caldas Novas, as unidades Ortoquartzito, Quartzito Argiloso e Pelito Carbonatada são correlacionáveis, respectivamente, às formações Ribeirão Contagem, Córrego do Sansão e Córrego do Barreiro. Em Cristalina, são esperadas as seguintes correlações: Unidade Metarritmito Arenoso, Formação Serra da Meia Noite; Unidade Quartzito- Formação Ribeirão Contagem; Unidade Metarritmito Argiloso, Formação Córrego do Sansão; Quartzito Feldspático sem correlação com a área tipo e Unidade Metapelito Formação Córrego do Barreiro.
1.5 Grupo Canastra (Fr. Chapadão dos Pilões, Fr. Paracatú e Fr. Vazante)
A “Formação Canastra” foi conceituada por Barbosa (1955), como sendo a região da Serra da Canastra, esta é composta por quartzitos e filitos diversos. Ela esta localizada sobre o Grupo Araxá, em decorrência de uma discordância do tipo “não conformidade”, materializada sobretudo por uma diferença de grau metamórfico, é considerada mais jovem do que o Grupo Araxá . É uma extensa unidade estratigráfica que esta na área de estudo juntamente com o Grupo Ibiá, compõe a nappe basal da Sinforma de Araxá e, a leste, cavalga o Grupo Bambuí. Constituído por um espesso pacote de rochas metassedimentares detríticas, pelíticas a psamíticas, com termos químicos muito subordinados, o Grupo Canastra encontra-se muito deformado e metamorfizado em fácies xisto verde.
Assim sendo o Grupo Canastra, (por Almeida 1967) independente da unidade Araxá, pois é possível a individualização de três subunidades mapeáveis, denominadas de formações basal, intermediária e superior. A seção tipo desta unidade é encontrada na estrada que corta o Chapadão dos Pilões, próximo a cidade de Guarda-Mor, podendo a sequência completa atingir cerca de 2.000 m de espessura .
A atual divisão do Grupo Canastra mostra um pacote basal (Formação Paracatu) com predomínio de filito e quartzitos micáceo, em relação a quartzito de granulação mais grossa. Esse filito podem ser sericítico ou carbonoso e contêm lentes de formação ferrífera. Em direção ao topo, observa-se o aumento da contribuição psamítica, passando a dominar os quartzitos médios e grossos, com variações no conteúdo de mica, da unidade inferior da Formação Serra da Batalha.
No pico do Grupo Canastra observa-se diminuição da granulação e ocorre o pacote de filito, quartzo filito e quartzito micáceo da unidade superior da Formação Serra da Batalha. O Grupo Canastra é sobreposto, em discordância erosiva, pelas rochas do Grupo Ibiá. O preenchimento da bacia precursora da Faixa Brasília Meridional, representada pelo Grupo Canastra.
2 Geomorfologia e Relevos
2.1 Planaltos em Cinturões Orogênicos/ Planaltos e Serras Goiás/ Minas
Os centuriões de Brasília estendem-se do Sul do Tocantins até o sudeste de Minas Gerais, esta tem formação principal por rochas metamórficas de diferentes tipos, como micaxistos, ardósias, filitos, quartzitos, e carbonáticas debaixo metamorfismo. Essa região desenvolveu um relevo de serras alongadas e estreitas, em alguns trechos associadas com chapadas de topos planos e altos.
No cinturão orogênico de Brasília destacam-se as serras da Canastra e Negra, em Minas Gerais, as Serras de Caldas Novas, da Mesa, Dourada, entre outras, e algumas chapadas como de Brasília \, e dos Veadeiros e a de Cristalina, em Goiás. Os processos erosivos estão atrasados e permitiram a exposição de rochas intrusivas do interior dos dobramentos..
Dos resíduos das antigas sobraram as serras, dobras e constituem-se em alinhamentos de cristas. Que são os planaltos e serras de Goiás que estão relacionadas à faixa de dobramentos do cinturão de Brasília e Minas estendem-se desde o sul do Estado do Tocantins até o sudoeste de Minas Gerais, na região da Serra da Canastra, configura-se como verdadeiras serras residuais, como ocorre com as serras da Canastra (MG). São sustentadas com frequência por rochas metamórficas, sobretudo quartzitos associados a intrusões de natureza graníticas. São frequentes os extensos topos planos em chapadas, como ocorre nas chapadas de Brasília. Esses topos planos associam-se a superfícies de erosão que remontam ao Pre-cretáceo, com nonos ciclos erosivos no terciário.
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