ASPECTOS HISTÓRICOS, ARQUITETÔNICOS E CONSTRUTIVOS DAS TERMAS

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Sudatorium: Câmara com vapores, parecida com a sauna moderna (sala de transpiração).

Palaestra: Patio central para o qual se abriam todas as demais câmaras e era usado para exercícios físicos.

Tabernae: Lojas adjacentes às câmaras de banho, onde se vendiam bebidas e comidas.

Caldarium: Banhos de água quente. Era uma camâra luminosa e enfeitada. As grandes termas tinham inclusive piscinas, onde se podia nadar. Em termas menores, o banho era feito em banheiras ou tanques de água quente.

Frigidarium: Camâra destinada aos banhos de água fria. Em grandes termas o frigidarium podia ser descoberto e incluía entre suas instalações uma grande piscina onde se praticava natação (Natatiae).

Laconicum: Câmara seca.

Hypocaustum: Sistema de aquecimento sob o pavimento, em que o ar aquecido das fornalhas circulava através de tijolos perfurados, e daí espalhavam calor no interior das paredes.

Praefurnium: Local das fornalhas subterranêas que aqueciam o ar e a água das banheiras.[pic 2]

A imagem acima mostra como era uma das estruturas das termas, pois algumas eram menores e outras maiores.

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[pic 3]

A imagem acima mostra não só os materiais que eram utilizados, mais também como uma camará poderia ser organizada, podemos notar elementos arquitetônicos notáveis. Atentando também para as fornalhas que aqueciam o ambiente.

Cada homem rico trazia seu próprio escravo que lhe acompanhava durante todo o banho. As termas possuíam três entradas a das mulheres, dos homens e dos escravos.

O caldarium era uma camará destinada aos banhos quentes ou a vapor, os arquitetos construíam ao sul ou sudeste para explorar o calor natural do sol. Em estruturas mais antigas eles utilizavam braseiras simples, mas com o tempo tornou- se comum a utilização de sistemas de aquecimento por circulação de ar quente em baixo do piso e nas paredes esse sistema era chamado de Hypocaust.

O piso do caldarium possuíam o piso de concreto, apoiado em pilares de tijolos em um espaço oco destinado a circulação de ar quente, esse sistema também utilizava as paredes para o transporte do ar quente.

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[pic 4]

A imagem acima mostra como o sistema funcionava.

As termas eram vistas como uma atividade social que fazia parte do cotidiano dos Romanos, lá eles passavam algumas horas do seu dia fechando negócios, praticando exercício físico, lendo e até mesmo contratar uma prostituta tudo em um só ambiente.

No século II A.C já existia uma lei que proibia mulheres de tomar banho com homens mas não havia uma lei formal, não eram poucas mulheres que preferiam comprometer a sua reputação por cauda dos prazeres dentro das casas de banho. Entre 117 e 138 ouve um crescimento das casas de banho e escândalos de prostituição, o imperador Adriano emitiu um decreto que separou os banhistas reservando horários diferentes para homens e mulheres. Isso não impediu que a prostituição ocorresse dentro das casas de banho.

Declínio

Com o fim do período Romano e a ascensão do cristianismo as termas foram desaparecendo lentamente, virando elementos de domínio aristocrata, nos séculos VIII e IX da idade média chegou a repudiar tanto os banhos públicos como qualquer lavagem feita com água.

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ANEXOS

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[pic 10]

Acima temos as imagens das termas abandonadas no início da idade média, hoje elas são pontos turísticos em Roma.

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CONCLUSÃO

Pelo fato dos romanos terem construído grandes obras arquitetônicas, que serviram de influência para muitos construtores no mundo inteiro, conhecer como as termas romanas funcionavam, sua estrutura física e seus elementos arquitetônicos, possibilita aos estudantes de arquitetura conhecer um pouco mais sobre história e entender como ela está diretamente ligada à arquitetura.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

GLANCEY, Jonathan. A história da arquitetura. Editora Loyola: São Paulo, 2001.

Thermae: Os Banhos na Roma Antiga

Disponível em:http://thearcheology.wordpress.com/category/roma-