A química Analítica é a Ciência que Estuda a Teoria

...

Δ

PbCl2(s) + 2H2O → Pb(OH)2(aq) + 2HCl

Para identificação e confirmação do cátion Pb2+ foi adicionado em um primeiro tubo (filtrado 1) C2O2H4 e K2CrO4 e ocorreu a seguinte reação:

C2O2H4

Pb2+(aq) + K2CrO4(aq) → PbCrO4(s) + 2K+(aq)

Ainda para a identificação e confirmação do cátion Pb2+ em um segundo tubo (filtrado 2) foi adicionado KI 1 mol/L e pode-se observar a coloração bem amarela e turva com precipitado, essa reação é representada da seguinte forma:

Pb(OH)2(aq) + 2KI PbI2 + 2KOH

Para a identificação e confirmação do cátion Hg22+ foi adicionado NH4OH 6 mol/L onde o precipitado mudou a coloração de branco para marrom, ocorreu a seguinte reação:

Hg2Cl2 + 2NH3 → Hg(s) + Hg(NH2)Cl(s) + NH4(aq) + Cl-(aq)

No tubo nomeado filtrado 3 foi adicionado HCl formando no filtrado um precipitado branco, assim confirmando a presença do cátion Ag+, ocorreu a seguinte reação:

Ag (NH3)2+(aq) + Cl- + 2H → AgCl(s) + 2NH4+(aq)

- QUESTÕES

- Fale sobre a toxidade da prata.

Diferentes formas de prata apresentam diferentes graus de toxidade. A prata é solúvel na água, e quando não está ligada a qualquer outro átomo na solução é conhecida por vários nomes, inclusive prata livre, prata iônica e íon de prata hidratada. Geralmente a prata livre é a forma mais tóxica, enquanto os compostos que não produzem uma concentração significativa de prata livre na água apresentam graus muito menores de toxidade. Os compostos de prata não liberam prata livre devido à sua insolubilidade (exemplo: sulfeto de prata) ou capacidade de formar complexos de prata ( exemplo: tiossulfato de prata). Esses compostos são mais 15000 vezes menos tóxicos que o nitrato de prata.

Como elemento puro, a prata é tóxica e muito maleável. Metais pesados, como é o caso da prata, possuem efeito acumulativo no organismo e causam problemas renais, motores e neurológicos.

- Qual é a toxidade do Mercúrio e quais efeitos ele causa ao meio ambiente?

O mercúrio metálico (Hg) é um metal prateado e brilhante, que ocorre em estado líquido na temperatura ambiente, e volatiliza facilmente para a atmosfera formando vapores de mercúrio.

Uma vez liberado, o mercúrio permanece no meio ambiente, circulando entre o ar, a água, o sedimento, o solo, e a biota, onde assume diversas formas químicas. A maioria das emissões para o ar ocorre na forma do mercúrio elementar, que é muito estável podendo permanecer na atmosfera por meses ou até anos, possibilitando seu transporte por longas distâncias ao redor do globo.

O mercúrio tem efeitos adversos importantes sobre a saúde humana e o meio ambiente. Exposição a níveis elevados de mercúrio pode afetar o cérebro, o coração, os rins e pulmões e o sistema imune dos seres humanos.

- Qual é a toxidade do Chumbo e quais efeitos ele causa ao meio ambiente?

O chumbo é um dos mais perigosos metais tóxicos pela quantidade e severidade dos seus efeitos. É classicamente uma toxina crônica, sendo observados poucos efeitos após uma exposição aguda a níveis relativamente baixos. A toxicidade induzida pelo chumbo vai depender não só da dose e duração da exposição, mas também da idade do indivíduo exposto, estado de saúde e estado nutricional. Enquanto as crianças são mais sensíveis aos efeitos do chumbo no sistema nervoso central, nos adultos as preocupações centram-se na neuropatia periférica, neuropatia crônica e hipertensão.

- Qual é a toxidade do HCl e quais efeitos ele causa ao meio ambiente?

Extremamente corrosivo, a inalação do vapor pode causar ferimentos sérios, a ingestão pode ser fatal. O líquido pode causar danos à pele e aos olhos TLV 5 ppm.

Quanto ao meio ambiente é letal para peixes a partir de 25mg/L, tóxico para organismos aquáticos devido à alteração de pH.

- Qual é a toxidade do NH4OH?

Essa substância é extremamente nociva à saúde humana. Por liberar amônia, o hidróxido de amônio é sufocante e bastante irritante aos olhos, pele, mucosas e aparelho respiratório superior. A intensidade dos efeitos provocados pelo composto depende o tempo de exposição e podem variar de leves irritações até sérias lesões. Se inalado, pode provocar dificuldades respiratórias, queimaduras, espasmo brônquico, edema pulmonar, retenção da urina, entre outras desordens; o contato com a pele e olhos pode ocasionar dor, rubor, irritação e até queimaduras graves; se ingerido, pode causar uma corrosão do esôfago e inflamação do peritônio (camada serosa responsável pela redução do atrito entre as vísceras), tendo como sintomas: dores na boca, no tórax e no abdômen, vômitos, tosse e desmaio.

- CONCLUSÕES

O presente relatório abordou a separação e identificação dos Cátions do Grupo I, utilizando-se de propriedades características dos elementos, como a solubilidade em água, seus respectivos reagentes e concentrações. Foi possível identificar os cátions presentes nas soluções problema por meio da marcha analítica dos Metais do Grupo I.

Pode-se a partir da aula prática- laboratorial, compreender a importância da Química Analítica Quantitativa na vida das pessoas, onde a mesma ajuda na identificação de substancias, no controle de qualidade, em perícias, em exames laboratoriais, abrangendo uma infinidade de situações. Os processos químicos vistos são de vital importância em nosso desenvolvimento acadêmico.

- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- http://www.infoescola.com/quimica/hidroxido-de-amonio/

- http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-inorganica/acido-cloridrico

- https://pt.wikipedia.org/wiki/Chumbo

- http://www.mma.gov.br/seguranca-quimica/mercurio

- http://www.portalresiduossolidos.com/usina-de-extracao-de-prata-de-radiografias-e-filmes-fotograficos/