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Plano de Desenvolvimento Individual

Por:   •  4/10/2018  •  3.879 Palavras (16 Páginas)  •  728 Visualizações

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As avaliações apresentadas aos alunos são corrigidas por parte do professor e com os conteúdos coletados, o professor é capaz de planejar e oferecer respostas educativas específicas adequadas e diversificadas, que proporcionam, para o aluno, formas de superar ou compensar as barreiras de aprendizagem existentes nos diferentes âmbitos. Assim, a escola organiza-se, propiciando as melhores condições possíveis de aprendizagem. Os dados coletados por meio da avaliação são utilizados pelos professores especializados, a fim de identificar as áreas comprometidas e as competências do aluno que podem ser exploradas e aprimoradas. Além disso, tais dados, quando analisados, podem instrumentalizar e orientar o professor da classe comum, os gestores da escola e a família, para que o aluno tenha as melhores condições possíveis de acesso aos conteúdos curriculares (POKER, et al, 2013).

Poker; Martins et al (2013), nos traz em seu texto que o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) se caracteriza em duas partes sendo a parte 1 denominada como a parte que trata da avaliação, apresenta cinco tópicos.

O tópico 1 tem como objetivo coletar informações a respeito da identificação do aluno. O tópico 2 aponta dados familiares que são importantes para contextualizar a situação do aluno, na família, bem como a sua situação social e econômica. O tópico 3 aborda a trajetória escolar do aluno, informação fundamental para o professor conhecer as experiências já vividas, as oportunidades que o aluno já teve e, também, a maneira como a escola está respondendo às suas necessidades (POKER, et al, 2013).

Quanto ao item 4, que trata da Avaliação Geral, são analisadas duas instâncias que são determinantes para o desenvolvimento do aluno: a família e a escola. Por intermedio de tais informações se é possível compreender como está a participação do aluno na família e as condições fornecidas pelos familiares para que a aprendizagem aconteça. Já no âmbito escolar, os dados permitirão conhecer como ela está organizada, como vem enfrentando o desafio de contemplar a diversidade, como está sua condição de acessibilidade física e atitudinal, qual é a formação do professor que atua com o aluno com deficiência, altas habilidades ou TGD e, mais do que isso, será possível identificar como o professor conduz o processo de ensino e aprendizagem, tendo na sua turma esse aluno. Tais informações subsidiarão o planejamento estratégico do professor da Sala de Recursos Multifuncional, que terá que organizar ações e orientar os gestores, os funcionários, os professores e a comunidade em geral, no sentido de melhorar o espaço físico e as atitudes da comunidade escolar, realizar estudos de casos e grupos de discussão, assim como planejar atividades diversificadas etc (POKER, et al, 2013).

E por fim vamos citar sobre a parte 5 do PDI, denominado Plano Pedagógico Especializado (PPE), que constitui-se no plano de intervenção realizado pelo professor do Plano de Desenvolvimento Individual para o Atendimento Educacional Especializado Atendimento Educacional Especializado. Segundo o autor a sua elaboração tem como base os dados da avaliação (Parte I do PDI) (POKER, et al, 2013).

Segundo Poker; Martins et al (2013) O objetivo do PPE é elaborar uma intervenção pedagógica que seja capaz de promover a aprendizagem do aluno com deficiência. O apoio docente especializado dará ao aluno a oportunidade de desenvolver suas competências por meio de um currículo que atenda às suas necessidades educacionais, ou seja, com atividades, uso de recursos e conteúdos que favorecem os processos de aprendizagem, respeitando sempre a subjetividade de cada aluno.

A partir da análise dos dados da avaliação, o professor irá elaborar um planejamento pedagógico para ser desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncional, de modo a atender às condições individuais de aprendizagem do aluno. O Plano Pedagógico Especializado é composto de três partes, ações estas que são necessárias para satisfazer às necessidades educacionais especiais do aluno, organização do Atendimento Educacional Especializado e Sala de Recursos Multifuncional. As ações necessárias para atender às necessidades educacionais especiais são relativas às ações no âmbito da escola, da sala de aula, da família e da saúde, consideradas fundamentais para garantir a aprendizagem do aluno. Em cada âmbito, são identificadas as ações consideradas necessárias que já foram desenvolvidas e as que ainda precisam ser realizadas pela escola (POKER, et al, 2013).

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Autismo

O autismo é um transtorno global do desenvolvimento caracterizado por um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos que ainda preocupa pais, professores e especialistas. Indivíduos com esse transtorno têm limitações em pelo menos uma das seguintes áreas: Integração social, linguagem usada na comunicação e jogo simbólico ou imaginativo. O transtorno comumente é acompanhado de numerosas outras manifestações inespecíficas, fobias, perturbações do sono, alimentação, crises de birra, agressividade ou auto- agressividade (BEZERRA, 2017).

O autismo infantil pode ter sintomas variados, em decorrência da maturação do organismo e de fatores ambientais. Estas variações fazem com que o prognóstico se torne difícil de ser antecipado. É comum familiares relatarem que seu filho era normal até aos 2 anos de idade, quando então, frente a um acontecimento significativo (nascimento, morte, mudanças ambientais) perceberam certa regressão em habilidades que já haviam sido adquiridas (BEZERRA, 2017).

Indivíduos com autismo devem receber o melhor que as ciências médicas e educacionais têm para oferecer onde quer que eles estejam com tratamentos e métodos de aplicação TEACCH, Relation Play, PECS, PEP-R. No trabalho com a educação, o método TEACCH é um dos mais conhecidos e utilizados com crianças autistas, que organiza o espaço físico para que o aluno se localize no tempo e no espaço, tenta diminuir os problemas comportamentais e melhorar seu desenvolvimento cognitivo (FONSECA, 1997).

Algumas características são de fáceis entendimentos em crianças com essa patologia como apresentar choro inexplicável e muitas vezes incontrolável, sorrisos sem motivo aparente, reações bizarras a estímulos sensoriais (luz, dor, som), falta de percepção de reais perigos, hábitos de puxar os cabelos ou auto agredir-se. Geralmente têm mau desempenho em atividades que necessitam de pensamento simbólico ou abstrato e sequência lógica, e mais facilidade para habilidade viso-espacial, memória

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