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PLANOS DE CONTROLE DA INFLAÇÃO COMO PRINCIPAL OBJETIVO PARA O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO BRASIL

Por:   •  15/3/2018  •  4.331 Palavras (18 Páginas)  •  530 Visualizações

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Desenvolvemos a pesquisa tentando explicar um problema, utilizando conhecimento disponível para identificar as teorias em livros e obras, para compreender ou explicar o problema, levantamos dados, fontes obtidas de vários documentos relacionados ao tema e fontes secundárias a partir de livros, revista, matérias e internet.

Portanto os resultados foram satisfatórios para o desenvolvimento do assunto alcançando todos objetivos gerais e específicos para o processo de planejamento aos planos de controle da inflação.

INTRODUÇÃO

Neste TGI abordou-se sobre a inflação brasileira que tornou-se crônica na economia. Historicamente, existiram muitos planos que buscavam romper com o mecanismo de propagação da inflação, congelando os preços, os salários e o câmbio, numa tentativa de eliminar a “memória inflacionária”. Além de controlar a inflação, era preciso estabilizar a moeda anexando a ela um valor equivalente as moedas dos países desenvolvidos, os planos de controle da inflação.

Uma das peculiaridades históricas da economia brasileira é a tendência secular à alta dos preços. Os acontecimentos históricos de inflação rastejante são, todos, anteriores à Segunda Guerra Mundial. Desde então, o país viveu épocas de inflação galopante ascendente. E na transição dos anos 80 para 90 esteve bem próximo de uma hiperinflação descontrolada.

Os planos de controle de inflação permitem uma maior estabilização da economia brasileira. Vale ressaltar que o Plano Real é mais uma oportunidade que a economia brasileira tem de romper com a sucessão de curtos ciclos de estabilidade, que não conseguem se sustentar, contudo, este não é o fim da estrada, mas sim o caminho capaz de conduzir nosso país a um processo de crescimento e desenvolvimento.

Diante disso, o problema da pesquisa se concentrará na seguinte pesquisa: Quais são os benefícios dos planos de controle da inflação para o crescimento e desenvolvimento do Brasil?

A importância de se realizar um estudo sobre os planos de controle da inflação como principal objetivo para o crescimento e desenvolvimento do Brasil, tendo em vista que a inflação é a categoria predominante de instabilidade, ou seja, sinaliza-se por altas persistentes de preços, é de total interesse tanto dos acadêmicos do curso de administração quanto para os acadêmicos de outros cursos, por se tratar de um assunto que é abordado mundialmente, uma vez que, os efeitos da inflação estendem-se sobre o setor financeiro, o setor real e ainda sobre as condições e atitudes sociais.

Como o Objetivo geral Analisar os planos de controles de inflação no Brasil como fator de crescimento e desenvolvimento econômico e Objetivo Especifico Avaliar os planos de controle de inflação; Identificar as causas e aos mecanismos de alimentação dos processos inflacionários; Entender os Planos de Controle da Inflação como principal objetivo para o crescimento e desenvolvimento do Brasil e entender os Planos de Controle da Inflação como principal objetivo para o crescimento e desenvolvimento do Brasil.

1. INFLAÇÃO NO BRASIL

A inflação no Brasil tem como particularidade a tendência secular à alta de preços. Desde os anos 50, a inflação virou-se crônica na economia brasileira. No decorrer dessa década, “o déficit do governo já era, para os economistas, uma das principais causas da inflação”, sendo que, existiam diferentes “explicações para o surgimento dos déficits governamentais” (VASCONCELLOS; GARCIA, 2004, p. 187).

Segundo Vasconcellos e Garcia (2004, p. 187) por um lado, existia “a necessidade de o governo fornecer a infra-estrutura, como transportes, energia e saneamento, para que o setor privado pudesse produzir o volume de bens e serviços desejados pela sociedade brasileira”, com isso, por outro lado, “a baixa produtividade dos serviços do governo e a conseqüente ineficiência na aplicação de seus recursos, associados à impossibilidade de o governo aumentar a carga tributária, dado o baixo nível de renda per capita da população”.

Não obstante, o processo inflacionário no Brasil tem se tornado um assunto tão extensamente discutido, nos meios políticos e acadêmicos, “que todos se julgam capazes de defini-lo e de apresentar soluções para contê-lo, sem ao menos tentar estudá-lo” (MORAN; WITTE, 1993, p. 119).

Dessa forma, qualquer pessoa ao refletir e estudar sobre o assunto, conhecendo seus fundamentos e características, poderá expressar uma opinião concisa sobre um problema de tal complexidade. Para Moran e Witte (1993, p. 120) “a necessidade de uma definição mais precisa do que é inflação, sugere realizar estudos para podermos procurar soluções em um consenso científico homogêneo”.

A finalidade fundamental desse trabalho consiste em conhecer os planos de controle de inflação como principal objetivo para o crescimento e desenvolvimento do Brasil. Muitas foram às tentativas de conter o processo inflacionário, sendo que a maioria não conseguiu o sucesso esperado. Nesse sentido, será feito um levantamento minucioso sobre os últimos planos econômicos implantados no Brasil, dentre eles se destacam: Plano Cruzado I, o Plano Cruzado II, o Plano Bresser, o Plano Verão, o Plano Collor I, o Plano Collor II e o Plano Real.

De acordo com Vasconcellos (2004) “o período de 1968 a 1973 foi o do “milagre” econômico, com elevadas taxas de crescimento obtidas na economia brasileira”. Devido ao alargamento da produção, “a taxa de inflação passou de 25,4%, em 1968, para 15,7%, em 1973” (VASCONCELLOS; GARCIA 2004, p. 188) Conseqüentemente, a crise internacional do petróleo trouxe repercussões profundas na economia mundial, a partir de 1973, contribuindo para a aceleração da taxa de inflação ao longo dessa década até meados de 1980, assim como outros fatores:

- Os elevados gastos públicos com programas de substituição de importações na área de energia, aço, bens de capital e mineral não ferroso, ocorrido na gestão Geisel;

- Elevação da dívida externa devido ao aumento das taxas de juros internacionais.

No período de 1964-1973, “o diagnóstico para as causas da inflação brasileira utilizava a linha de pensamento econômico ortodoxo (hoje chamada de neoliberal), que atribuía ao excesso de demanda, associada ao desequilíbrio das contas públicas”, toda a culpabilidade pelo processo inflacionário (VASCONCELLOS; GARCIA 2004, p. 188).

Esse diagnóstico sobre a inflação brasileira e as novas políticas de combate

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