Intolerância alimentar
Por: Jose.Nascimento • 18/2/2018 • 3.999 Palavras (16 Páginas) • 367 Visualizações
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Então, inicia-se o processo de transcrição. As enzimas que realizam a transcrição são denominadas de RNA polimerase. A RNA polimerase move-se ao longo do DNA, desespiralizando a dupla hélice, a fim de expor uma nova região da fita-molde para o pareamento de bases por complementariedade. Dessa maneira, a cadeia de RNA em formação é estendida em um nucleotídeo por vez. Então, ocorre a codificação dessa cadeia e forma-se o RNA mensageiro. Quando a transcrição se completa, esse fio finíssimo de DNA que carrega as informações genéticas atravessa a membrana nuclear através dos poros nucleares e vai para o citoplasma.
Processo de tradução:
- Um RNAm, processado no núcleo, contendo sete códons (21 bases hidrogenadas) se dirige ao citoplasma.
- No citoplasma, um ribossomo se liga ao RNAm na extremidade correspondente ao início da leitura. Dois RNAt, carregando os seus respectivos aminoácidos (metionina e alanina), prendem-se ao ribossomo. Cada RNAt liga-se ao seu trio de bases (anticódon) ao trio de bases correspondentes ao códon do RNAm. Uma ligação peptídica une a metionina à alanina.
- O ribossomo se desloca ao longo do RNAm. O RNAt que carregava a metionina se desliga do ribossomo. O quarto RNAt, transportando o aminoácido leucina, une o seu anticódon ao códon correspondente do RNAm. Uma ligação peptídica é feita entre a leucina e a alanina.
- O ribossomo novamente se desloca. O RNAt que carregava a alanina se desliga do ribossomo. O quarto RNAt, transportando o aminoácido ácido glutâmico encaixa-se no ribossomo. Ocorre a união do anticódon desse RNAt com o códon correspondente do RNAm. Uma ligação peptídica une o ácido glutâmico à leucina.
- Novo deslocamento do ribossomo. O quinto RNAt, carregando a aminoácido glicina, se encaixa no ribossomo. Ocorre a ligação peptídica da glicina com o ácido glutâmico.
- Continua o deslocamento do ribossomo ao longo do RNAm. O sexto RNAt, carregando o aminoácido serina, se encaixa no ribossomo. Uma liogação peptídica une a serina à glicina.
- Fim do deslocamento do ribossomo. O último transportador , carregando o aminoácido triptofano, encaixa-se no ribossomo. Ocorre a ligação peptídica do triptofano com a serina. O RNAt que carrega o triptofano se separa do ribossomo. O mesmo ocorre com o transportador que portava a serina.
- O peptídeo contendo sete aminoácidos fica livre no citoplasma. Claro que outro ribossomo pode se ligar ao RNAm, reiniciando o processo de tradução, que resultará em um novo peptídio. Perceba, assim, que o RNAm contendo sete códons (21 bases nitrogenadas) conduziu a síntese de um peptídeo formado por sete aminoácidos.
A partir daí, a proteína está disponível para agir em suas funções dentro da célula. Como na questão estrutural, catalisador e química.
MODA
Macromoléculas (1)
As macromoléculas são moléculas grandes constituídas de unidades estruturais que se repetem, os monômeros. Elas constituem os polímeros e podem ser divididas em naturais e sintéticas. As macromoléculas naturais são os glicídios, lipídios, as proteínas e os ácidos nucléicos. Elas não são absorvidas diretamente pelo nosso organismo, é necessário que ele as quebre e as torne moléculas menores que o nosso corpo será capaz de aproveitar e absorver.
Os glicídios, conhecidos também como açúcares, carboidratos ou hidratos de carbono, são substâncias constituídas fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Eles são a principal fonte de energia para os seres vivos e podemos encontrá-los em alimentos do nosso dia-a-dia. Os principais glicídios são:
– glicose (muito utilizado na indústria de alimentos, na fabricação de doce e balas)
– frutose ou levulose (podemos encontrá-la no mel e em outras frutas)
– sacarose (podemos obtê-la através da cristalização do caldo de cana ou através da beterraba)
– lactose (presente no leite)
– celulose (fibra insolúvel presente na linhaça)
– amido (encontramos em vegetais, mas principalmente em cereais como arroz, milho e trigo)
– glicogênio (presente nos músculos e no fígado dos animais)
Os lipídios são substâncias insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos. De extrema importância para o bom funcionamento de nosso corpo, eles constituem os óleos e as gorduras animais e vegetais. Podemos encontrá-los em alimentos como manteiga, azeite de oliva, óleo, presunto e em frutas gordurosas, como o coco e o abacate. Dentre os lipídios, podemos destacar:
– cerídeos (lipídios simples encontrados na cera produzida pela abelha, na superfície de folhas e dos frutos, exercendo a função de impermeabilização e proteção)
– fosfolipídios (são os principais componentes das membranas celulares, sendo anfipáticos, ou seja, possuem cabeça hidrofílica e cauda hidrofóbica)
– glicerídeos (divididos em gorduras e óleos, dependendo do estado físico a temperatura ambiente, sendo o primeiro sólido e o segundo líquido)
– esteróides (constituem os hormônios sexuais, a vitamina D e o colesterol)
As proteínas são formadas por um grupo de 20 aminoácidos. Na nossa alimentação, as proteínas podem ser encontradas no leite, na carne, no ovo, no peixe, no queijo, no frango, na manteiga e outros alimentos.
Praticamente 15% do nosso corpo é formado por proteínas, sendo ela indispensável, já que são agentes estruturais das células e catalisadoras de funções biológicas. Podem ter a função de armazenamento ou até de defesa do organismo, como os anticorpos. As proteínas estão relacionadas com quase tudo que ocorre nas células e ao serem quebradas em aminoácidos, nosso corpo as absorve. O papel central das proteínas está no fato de que a informação genética é expressa em proteínas. Para cada proteína existe um gene que codifica uma seqüência específica de aminoácidos. Elas são as macromoléculas mais abundantes e versáteis.
Os ácidos nucléicos são formados por unidades monoméricas (nucleotídeos), grupamento fosfórico (fosfato), glicídio (pentose, variando entre ribose e desoxirribose) e uma base nitrogenada
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