O Desenvolvimento Econômico
Por: Carolina234 • 21/8/2018 • 1.443 Palavras (6 Páginas) • 289 Visualizações
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O item principal da estratégia de neutralização da inércia inflacionária foi a ancoragem do preço doméstico no preço internacional, que levou a uma apreciação da taxa de câmbio. Isso foi possível graças ao fato de que naquele período os países emergentes encontravam uma situação de razoável liquidez nos mercados internacionais de capitais. Essa abundância permitiu o financiamento do déficit crescente em conta corrente decorrente da mudança cambial, somada à aceleração da diminuição das alíquotas de importação.
A política econômica do primeiro mandato de FHC (1995-1998) deu absoluta importância à consolidação do ambiente de estabilidade de preço. Durante todo o período, foi mantido um regime cambial semifixo, baseado na administração de estreita banda de flutuação. Foi incluída uma desvalorização cambial a um ritmo relativamente estável, porém insuficiente para a diminuição do desequilíbrio do mercado em relação ao câmbio real de equilíbrio.
Era Getúlio Vargas estado novo: Período 03/12/1930 até 29/10/1945, chegou à presidência com a crise da economia cafeeira e da famosa política do café com leite. Manteve-se no poder depois de 1934, foi eleito pela assembléia constituinte, até ano 1945, com a instituição do Estado Novo, de influência nítida do fascismo. Criou o Ministério do Trabalho, Comércio e Indústria. Deposto em 1945, com a vitória do eixo aliado contra o regime totalitário da Europa, continuou na política, sendo eleito senador. No ano 1950, foi eleito novamente presidente. Antes, foi deputado federal, estadual, foi governador do estado Rio Grande do Sul e Ministro da Fazenda.
Era JK: 31/01/1956 até 31/01/1961, foi governador de Minas Gerais e prefeito de Belo Horizonte, trouxe a indústria automobilística ao status que ocupa hoje no país, dando privilégio ao sistema rodoviário em prejuízo do transporte hidroviário e ferroviário. Fundador de Brasília foi senador do estado Goiás depois que deixou cargo de presidente. Porém em 1964 teve direitos políticos cassados.
Regime Militar: O regime militar foi desenvolvida através do PAEG política de consolidação econômica com transformação institucional, principal no mercado financeiro, exemplo; Banco Central e da formação da correção monetária, prepara a economia para o milagre econômico e aprofunda o detalhe de um modelo econômico dependente e associado ao capital estrangeiro mantendo a matriz industrial implementada com o Plano de Meta.A literatura econômica considera milagre econômico, no ano 68 e 73, período mais nocivo da ditadura militar brasileira, taxa de crescimento acima de 10% ao ano.
Itamar Franco: Período de 02/10/1992 até 01/01/1955, vice-presidente eleito em 1989, assumiu a presidência depois que houve o impeachment do então presidente Fernando Collor. Seu governo tinha principal legado ao Plano Real, no intuito de ter controle da inflação, o aumento do investimento de capital estrangeiro, em razão do alto juro praticado no país, e abertura da economia à importação, estimulando a concorrência produtiva na indústria nacional ao mercado externo. Detalhe interessante no plano real gestado pelo Itamar Franco, quem ganhou o reconhecimento dessa vitória foi FHC.
Considerações Finais
Duzentos milhões de habitantes, quinta maior extensão territorial do mundo, uma das dez maiores economias do planeta e uma renda per capita de U$ 11.500 (onze mil e quinhentos) dólares por ano. O Brasil, sem dúvida, destaca-se em diversos aspectos, mas ainda possui muitos desafios estruturais a resolver se quiser realizar as clássicas previsões que falam de um gigante adormecido.
Apesar de suas imensas potencialidades, o Brasil é um país que segue inserido na lógica política e econômica global como uma nação periférica. Ao longo do último quase cem anos, sucessivo governo propuseram medida modernizante, como o incentivo à indústria local, instituição de direito trabalhista, plano de metas e plano de estabilização econômica, que, via de regra, possibilitou avanços, mas também deixaram seqüelas.
O desenvolvimento econômico do país sempre foi e continua sendo um grande desafio. Portanto, a herança deixada pela ditadura, da ausência de política pública e social sem contar a censura, tortura, concentração de riqueza e renda, ato institucional etc., foram também, constante constrangimento externo e forte processo inflacionário em ascensão. A crise da dívida externa desestruturou profundamente a economia brasileira, desestruturação essa, que vivemos e sentimos seu resquício até os dias atuais.
Referências Bibliográficas
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