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NUTRIÇÃO E DIETÉTICA OBESIDADE INFANTIL

Por:   •  25/7/2018  •  1.358 Palavras (6 Páginas)  •  414 Visualizações

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Outro fator gerador dessa alta taxa de obesidade infantil é a busca pela praticidade na hora de se alimentar trocando a alimentação saudável composta pela balanceada quantidade e qualidade de alimentos, de frutas e hortaliças, por frituras, lanches em geral e guloseimas sem limites.

As empresas de marketing vêm adotando estratégias para vender mais os

produtos industrializados. Propagandas em desenhos animados, embalagens

com brincadeiras e bem coloridas dando uma imagem. Isso tudo chama

muito atenção da criança que na maioria das vezes consome esses produtos

somente pela propaganda (SOARES & PETROSKI, 2003, p. 76).

Podemos perceber que na verdade uma dezena de fatores vem contribuindo para esse quadro alarmante de obesidade infantil no Brasil. Além dos aspectos antropológicos, psicológicos, sociológicos, culturais, étnico-raciais, cultural afro-brasileira e indígena, temos ainda uma inversão de costumes sociais que vem aos poucos abandonando hábitos saudáveis de alimentação por costumes atuais que pautam as necessidades humanas em modismo social, facilidade de preparo, falta de controle dos pais ou responsáveis e até na maior liberdade das crianças escolherem o que comer.

Num trecho do filme é claro de se ver que a criança insiste em consumir produtos industrializados e os pais sem força de comando para impedir decidem aceitar a vontade do filho menor ao invés de impor regras mais rígidas.

Venho de um período social onde nos alimentávamos conforme as escolhas feitas pelos pais ou avós e estas foram constituídas por seus responsáveis que tinham regras bastante saudáveis de alimentação e naquele também não tinham disponível essa gama de produtos prejudiciais a saúde que tanto contribuem para a situação de obesidade corporal.

Hoje vemos uma sociedade totalmente sem regras onde as crianças fazem o que querem, quando querem e sendo assim a alimentação se torna totalmente refém dos desejos dos menores.

Conforme LUIZ et al. (2005), a maioria dos casos de obesidade infantil é de origem exógena apresentando cerca de 95% dos casos e tem como histórico familiar o excesso de ingestão alimentar, sedentarismo, relacionamento intrafamiliar complicado, desmame precoce, introdução precoce de alimentos sólidos, substituições de refeições por lanches e dificuldade nas relações interpessoais.

Não podemos considerar a obesidade infantil apenas como um problema estético, cujo as formas fogem do padrão normal da sociedade. Essa situação cria outros inúmeros problemas que vão desde bullying escolar atrapalhando bastante a vida da criança vítima, dentro e fora da instituição, como também na queda da qualidade de vida, afastamento do grupo social de amizade e as inúmeras situações de problemas de saúde devido ao mau funcionamento dos órgãos afetados pelo estado de excesso de peso.

A obesidade infantil se tornou um problema social e a família como responsável pelo menos deve ser a principal responsável no monitoramento, ajuste adequação para que a criança volte a ter uma ingestão de alimentos de forma saudável não proporcionando nenhum tipo de acordo que possa interferir nesse controle.

As crianças não podem ter essa liberdade na escolha dos alimentos, pois ainda não possuem discernimento suficiente para tal responsabilidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Carlos Alberto Nogueira; BAPTISTA, Marina Elisa Costa; ALMEIDA, Graziela Aparecida Nogueira; FERRAZ, Victor Evangelista. Obesidade infanto-juvenil: uma proposta de classificação clínica. Data da publicação: 2004. Disponível em: . Acesso em: 22 março 2013.

ARAÚJO, Rafael André; BRITO, Ahécio Araujo; SILVA, Francisco Martins. O papel da educação física escolar diante da epidemia da obesidade em crianças e adolescentes. Data da publicação: 2010. Disponível em:. Acesso em 22 março 2013.

BRASIL, Programa Nacional de Alimentação Escolar. Manual de orientação para os conselheiros e agentes envolvidos na execução do programa nacional de alimentação escolar. Data da publicação: 2006. Disponível em: . Acesso em 23 novembro 2013.

LUIZ, Andreia Mara Angelo Gonçalves; GORAYEB, Ricardo; JÚNIOR, Raphael Del Roio Liberatore; DOMINGOS, Neide Aparecida Micelli. Depressão, ansiedade e competência social em crianças obesas. Data da publicação: 2005. Disponível em: . Acesso em: 22 março 2013.

MARA, Andréia; LUIZ, Ângelo Gonçalves. Obesidade infantil e depressão. Disponível em: Acesso em: 22 março 2013.

SOARES, Ludmila D; PETROSKI, Edio L. Prevalência, fatores etiológicos e tratamento da obesidade infantil. Data da publicação: 2003. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, v. 5, n. 1, p. 63-74, 2003. Acesso em 22 março 2013.

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