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Obesidade Infantil Causa, Tratamento e Prevenção

Por:   •  4/4/2018  •  2.718 Palavras (11 Páginas)  •  378 Visualizações

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- Distúrbios Hormonais

A obesidade pode ter relação com distúrbios hormonais como: excesso de hidrocortisona, excesso de insulina, deficiência do hormônio de crescimento. Para descobrir se essa é a causa leve seu filho ao médico endocrinologista só ele poderá passar os exames e consequentemente o tratamento adequado para cada tipo de distúrbio.

- Sedentarismo

A vida sedentária é bastante facilitada pela tecnologia (smartphones, tablets, notebooks, vídeo games), eles fazem com que as crianças tenham a diversão que precisa sem ter que fazer nenhum esforço. Antigamente era tudo bem diferente, as crianças tinham que brincar se movimentando de brincadeiras como esconde - esconde, pega – pega, tudo isso as tirava do sedentarismo. Não é somente a tecnologia a causa desse sedentarismo, outra causa é a violência urbana que impede as crianças de brincarem por exemplo no meio da rua, isso também leva a elas ficarem horas na frente de uma tv, de um computador.

- Doenças genéticas

Pesquisas apontam que se um dos pais é obeso, o filho tem 50% de chance de desenvolver a doença. E se os dois pais tiverem a obesidade esse risco aumenta para 100% no filho. A criança que tem os pais obesos pode ter a doença porque ela pode ser transmitida através dos genes.

- Depressão

Pessoas com sintomas de depressão sofrem com alterações no apetite, podendo comer mais ou menos. Pesquisas apontam que geralmente pessoas com depressão tendem a não praticar exercícios físicos e consomem mais doces, o mais comum é o chocolate que possui um alto teor de gordura.

- Ansiedade

Não é apenas os adultos que sofrem de ansiedade, os jovens também são alvos do mesmo problema que pode ser causado por alguma briga dos pais, problemas na escola como semana de provas, alguma briga com o amigo de classe. A ansiedade faz com que a pessoa coma mais. É como se fosse uma comilança compulsiva, a pessoa não tem fome, mas come demasiadamente.

Psiquiatras afirmam que por trás de uma pessoa obesa pode existir algum problema psicológico.

Infográfico: Obesidade Brasileira de 5 a mais de 20 anos[pic 1][pic 2]

Ano 1974 – 1975 Ano 1989

Ano 2008 – 2009 Fonte: Veja

[pic 3]

Os infográficos mostram a população obesa no Brasil de 05 a mais de 20 anos, observa-se que 1974 até 2009 essa população aumentou significativamente.

No primeiro infográfico nota-se que era maior a quantidade de mulheres acima de 20 anos com sobrepeso, já os homens na mesma faixa de idade com sobrepeso representavam 18,5 %. Crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade não representavam um número alarmante

Já no segundo infográfico que foi no ano de 1989 o numero de adolescentes homens entre 10 e 19 anos com sobrepeso quase que duplicou. E o número de mulheres na mesma faixa de idade com obesidade quase que quadriplicou. O número de crianças e adultos também continuaram crescendo.

O terceiro infográfico bem mais atualizado mostra que essa condição de sobrepeso e obesidade relmente viraram uma epidemia, pois são números alarmantes em todas as faixas de idade. Se continuarmos nesse ritmo em 10 anos teremos 30% da nossa população obesa. Esse dado é idêntico ao padrão de obesidade dos Estados Unidos, onde a obesidade é um problema de calamidade pública. Isso acontece por que estamos substituindo o prato típico brasileiro (arroz, feijão, salada), por comidas prontas (batata- frita, refrigerante, carnes processadas) o que tem alto valor calórico e pouco nutritivo.

Uma pesquisa de 2008 mostra que 10,2 % da população com 14 anos ou mais pratica algum exercício regularmente. O que é outra causa para esse aumento drástico de pessoas com sobrepeso.

Obesidade e Hipertensão Arterial

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, tem duas origens: a primária e a secundária. A primária corresponde por mais de 90% das hipertensões do adulto e, até pouco tempo, era característica desta faixa etária. A origem secundária é aquela na qual existe uma doença pré-existente causadora da hipertensão, é mais comumente encontrada na infância. Porém, o que se tem visto é um aumento hipertensão primária entre as crianças. Dentre os fatores de risco para esse tipo de hipertensão estão a obesidade, hábitos alimentares, vida sedentária, baixa qualidade do sono e fumo passivo.

A incidência da hipertensão arterial em crianças e adolescentes tem sido em torno de 2,5% a 3% em todo o mundo, dados parecidos a estes estão sendo encontrados em estudos brasileiros, o que tem se tornado alvo de preocupação frequente entre os pediatras clínicos.

Segundo o estudo “Change in Weight Status and Development of Hypertension” (Mudança no peso e desenvolvimento de hipertensão), publicado pela Academia Americana de Pediatria, em fevereiro de 2016 que analisou 101.606 crianças e adolescentes com idades entre 3 e 17 anos, há uma forte relação entre o aumento do Índice de Massa Corporal e o aumento da pressão sanguínea, com risco de hipertensão incidente associada com a obesidade. O estudo concluiu que cerca de um terço das crianças americanas tem obesidade ou estava acima do peso.

Durante o tempo de estudo, que durou cerca de três anos, concluiu-se que crianças e adolescentes obesos ou acima do peso tem duas vezes mais chances de desenvolver hipertensão se comparado com crianças e jovens na mesma faixa de idade com o peso normal.

Já no Brasil de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, 6% das crianças e adolescentes do nosso país tem hipertensão arterial e a maioria dos casos está relacionado com a obesidade ou sobrepeso infantil. Segundo os dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 7,3% das crianças com até cinco anos de idade estão com excesso de peso (sobrepeso ou obesidade), na faixa etária dos a partir dos 5 anos até 9 anos o percentual é de 33,5%, e já na adolescência 20,5%.

Obesidade e Amamentaçao

O leite materno é o alimento mais completo para ser usado nos primeiros seis meses de vida do bebê. Além de oferecer todos os nutrientes, na quantidade e na qualidade em que o bebê precisa, ele ainda protege o bebê contra uma

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