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EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR O JOGO COMO FORMA DE APRENDIZAGEM

Por:   •  21/11/2017  •  1.810 Palavras (8 Páginas)  •  920 Visualizações

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do aluno. O jogo ajuda-o a construir suas novas descobertas, desenvolve e enriquece sua personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva o professor à condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem.

Em educação, a utilização de um programa que estimule a atividade psicomotora, especialmente por meio do jogo, permite que o desempenho psicomotor da criança enquanto joga alcance níveis que só mesmo a motivação própria consegue. Ao mesmo tempo favorece a concentração, a atenção, o engajamento e a imaginação. Como conseqüência, a criança fica mais calma, relaxada e aprende a pensar, estimulando sua inteligência. Nesse contexto, precisamos esclarecer os pontos de contato com a realidade, a fim de que o jogo seja significativo para a criança. Por meio da observação do desempenho das crianças com seus jogos podemos avaliar o nível de seu desenvolvimento motor e cognitivo. No lúdico, manifestam-se suas potencialidades e, ao observá-las, poderemos enriquecer sua aprendizagem, fornecendo por meio dos jogos os nutrientes necessários do seu desenvolvimento. Ou seja, brincando e jogando a criança terá oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis à sua futura formação e atuação profissional, tais como: atenção, afetividade, concentração e outras habilidades essenciais psicomotoras.

Tirando a conclusão de que se pode afirmar que o jogo enquanto agente da capacidade e potencialidade da criança não só pode como deve ocupar um lugar exclusivo na prática pedagógica, tendo um privilégio no espaço da sala de aula.

Para Vygotsky, "... é na brincadeira que a criança se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário. A criança vivencia uma experiência no brinquedo como se ela fosse maior do que é na realidade... o brinquedo fornece estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência da criança"

Assim que as crianças vão crescendo e se evoluindo emocional e cognitivamente, elas começam a acrescentar outras pessoas em suas brincadeiras, e é percebendo a presença do outro que começam a ser respeitadas as regras e os limites. Os jogos com regras exigem esse tipo de estratégia e raciocínio. Dessa forma, quando a criança começa a respeitar as regras que damos ao jogo, automaticamente elas começam a perceber que tudo tem um limite e passam a respeitar mais, o seu relacionamento com outras crianças e até mesmo com os adultos melhoram muito. Lembrando que o jogo auxilia no processo de aprendizagem da criança, assim algumas evoluem de formas mais rápidas e outras de formas mais lentas.

Jogando, a criança cria um questionário de desafios que elas mesmas têm que resolver aumentando seu horizonte em vista de criar hipóteses de soluções para os problemas que por elas foram colocados. Isso acontece porque o pensamento da criança evolui a partir de suas ações. Assim, por meio do jogo o indivíduo pode brincar naturalmente, testar hipóteses, explorar toda a sua espontaneidade criativa. Os jogos não são apenas uma forma de divertimento, são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Para manter seu equilíbrio com o mundo, a criança precisa brincar, criar e inventar. Com jogos e brincadeiras, a criança desenvolve o seu raciocínio e conduz o seu conhecimento de forma descontraída e espontânea, no jogar, ela constrói um espaço de experimentação, de transição entre o mundo interno e externo.

As possibilidades não criam um ponto final em hipótese alguma, servindo ainda para agilizar a astúcia e o talento, estabelecer e revisar valores e estimular as habilidades manuais. Além disso, os jogos não podem ser tidos como uma fonte de aprendizado apenas para os alunos, mas também para professores e pais, pois quando se trata da educação formal, os jogos podem ajudar a incentivar o respeito às demais pessoas e culturas, estimular a melhor aceitação de regras, agilizar o raciocínio verbal, numérico, visual e abstrato e, por último, mas não necessariamente o fim, possibilitar ao aluno o aprendizado acerca da resolução de problemas ou dificuldades, estimulando-o a procurar alternativas.

Dinello (1997) indica que "pelo jogo, a psicomotricidade da criança se desenvolve num processo prático de maturação e de descobrimento do mundo circundante."

Dessa maneira, pode-se dizer que no jogo há uma importância do desenvolvimento psicomotor para aquisições mais elaboradas, como as intelectuais. Oliveira valida esse entendimento, ao afirmar que muitas das dificuldades apresentadas pelos alunos podem ser facilmente sanadas no âmbito da sala de aula, bastando para isto que o professor esteja mais atento e mais consciente de sua responsabilidade como educador e despenda mais esforço e energia para ajudar a aumentar o potencial motor, cognitivo e afetivo do aluno. Assim sendo, devemos estimular os jogos como fonte de aprendizagem. Portanto, para cada alcance, serve de gatilho para um subseqüente no meio físico e social, que são esses que a criança constrói os seus conhecimentos

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto neste artigo, é importante ressaltar que o lúdico é de fundamental importância para o desenvolvimento físico e mental da criança, auxiliando na construção do seu conhecimento e na sua socialização, englobando aspectos cognitivos e afetivos. O lúdico também é um importante instrumento pedagógico que tem o poder de melhorar a auto-estima e aumentar os conhecimentos da criança, quando utilizados com objetivos definidos. O ensino utilizando meios lúdicos cria um ambiente gratificante e atraente, servindo como estímulo para o desenvolvimento integral da criança.

Assim, é importante que o professor busque sempre ampliar seus conhecimentos sobre o lúdico e que utilize com mais freqüência técnicas que envolvam jogos, proporcionando o desenvolvimento integral de seus alunos.

Vale ressaltar que quanto mais o adulto vivenciar sua ludicidade, maior será a chance desse profissional trabalhar com a criança de forma prazerosa. Ou seja, a formação lúdica possibilita ao educador conhecer-se como pessoa, saber de suas possibilidades, desbloquearem resistências e ter uma visão clara sobre a importância do jogo e do brinquedo para a vida da criança, do jovem e do adulto.

Ademais, um aspecto relevante nos jogos é o desafio que eles provocam no aluno, o que gera interesse e prazer. Por isso é importante

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