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Resumo O Homem o Estado e a Guerra

Por:   •  29/6/2018  •  810 Palavras (4 Páginas)  •  365 Visualizações

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se utiliza de Montesquieu e Rousseau para abordar seus argumentos nesta parte. As duas primeiras imagens são desconstruídas por esses dois filósofos quando Hobbes e Espinosa utilizam o estado de natureza para explicar as causas da guerra. O autor afirma que para manter a paz em um sistema anárquico, todos os indivíduos devem ser perfeitamente racionais e supor que todos serão racionais também, para que não exista a dúvida de se o outro cumprirá suas funções a partir do bem coletivo e não do bem próprio. Além disso, todos os indivíduos, sem exceção, devem partir dos mesmos propósitos e interesses para realizar uma ação. Porém, em um mundo real este tipo de pressuposição é impossível.

Para eliminar conflitos, é necessário criar um sentimento de unidade global, pois se todos forem educados igualmente com as mesmas premissas, não haverá um desenvolvimento dos interesses parciais pois existirá um espírito de devoção de um bem estar social para todos, logo, a vontade do Estado seria a vontade de todos, não havendo problemas de desunião e conflito. Contudo, os Estados atuam como unidade individual autônoma, agindo de acordo com seus próprios objetivos e interesses, podendo entrar em conflito com outros Estados que possuam diferentes pontos de partida. Waltz aponta que os conflitos ocorrem pois não há uma autoridade acima dos Estados medindo as ações dos mesmos, tornando assim inevitável a ocorrência de conflitos em um sistema anárquico. Em outras palavras, ‘na anarquia, não existe harmonia’.

Conclusão:

A tese do autor constrói-se ao longo dos capítulos, considerando as explicações de nível individual (homens e sua racionalidade questionável) e estatal (deficiências dos Estados) como falhas perante a análise da anarquia internacional, sendo mais preponderante que as anteriores, embora não desconsidere nenhuma delas. Waltz escreve na página 235 ‘a ausência de uma autoridade acima dos Estados para prevenir e conciliar os conflitos que surgem necessariamente de vontades particulares significa que a guerra é inevitável’, ou seja, ocorre pelo fato de ser um fenômeno insubmisso, através da ótica do Sistema Internacional.

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