Resumo de O Processo Civilizador : Formação do Estado e Civilização
Por: Hugo.bassi • 19/4/2018 • 1.065 Palavras (5 Páginas) • 519 Visualizações
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para suprir o que foi perdido o autor diz:
“... a nobreza leu novelas de cavalaria, os burgueses assistem em filmes à violência e a paixão erótica. Os choques físicos, as guerras e as rixas diminuíram e tudo o que as lembrava, até mesmo o trinchamento de animais mortos e o uso da faça à mesa, foi banido de vista ou pelo menos submetido a regras sociais cada vez mais exatas...”
Apesar de que em alguns aspectos a regionalidade, a cultura e as crenças serem diferentes de acordo com o lugar – como por exemplo, a sexualidade, em alguns países possuírem mais restrições que em outros – a “tendência” do movimento de civilização, é em toda parte o mesmo.
O processo civilizador segue, por assim dizer, uma sequência de fortes avanços e recuos. Pode-se ocorrer um tempo onde os grupos oprimidos no passado, não se tornem, futuramente, opressores. Porém, até o momento, não se tem perspectiva de mudança no panorama.
Pensando num contexto onde a sociedade vivia basicamente de maneira agrária e sua economia tinha como base o escambo, ou seja a troca de mercadorias, existia aimda assim uma enorme diferença entre costumes, vestimenta e lazer.
A sociedade dos séculos XVII e XVIII na França, formada pela nobreza, guerreiros, burgueses e camponeses, possuíam estilos e modos de vida diferenciados entre si. O contraste social existente haviam se tornado um abismo entre os grupos.
Era justamente esse tipo de diferença que acentuada cada vez mais as relações de interdependência. Na corte, e principalmente na corte absolutista, com um território bastante populoso, a política da não violência havia se tornado um fato. Contudo, ainda que o uso exagerado da força física estivesse proibido, os indivíduos daquela sociedade ainda assim exerciam pressão umas sobre as outras. A forte competição em busca de prestígio e favor real tornava certos ambientes hostis. Ou seja, o fim das lutas entre espadas não puseram fim nos conflitos entre palavras, ideologias e ações. Em resumo existiam rivais e inimigos. Assim como também existiam aliados, é as táticas utilizadas nessas “lutas” eram de fundamental importância.
Um fator característico do processo civilizador é a vergonha e/ou repugnância, que se tornou perceptível na formação do indivíduo Ocidental durante o século XVI. O temor existente da quebra de regras sociais, por medo de parecer inferior, comprova essa fragilidade que dominava o homem naquele período.
Em síntese, todos esses exemplos servem para mostrar os vários aspectos das mudanças sociais ocorridas na sociedade, ou como costumeiramente chamamos, na “civilização”. O medo, ansiedade, paixões e emoções jamais estiveram, e estarão, ausentes, pois elas são formas de combustíveis para o processo civilizador.
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