Resumo dos capítulos I e II do livro história da riqueza do Homem
Por: Sara • 12/1/2018 • 1.323 Palavras (6 Páginas) • 519 Visualizações
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No entanto, o comércio da época enfrentava alguns obstáculos para sua intensificação, era tão fraco que não havia razão para a produção de produtos em grande escala. Outro obstáculo era a péssima condição das estradas, além disso eram sujeitas a salteadores, e senhores feudais que cobravam pedágio. O dinheiro era escasso e as moedas variavam conforme o lugar, pois cada feudo possuía sua própria moeda, tornando difícil a universalização do sistema monetário. Pesos e medidas também eram variáveis de região para região. Essas condições faziam com que o transporte de mercadorias para longas distâncias, se tornasse caro. Por todos esses motivos, o comércio era desfavorecido.
Com o passar do tempo este cenário começou a mudar, o comércio começou a crescer muito, isto ocorreu devido as Cruzadas - peregrinações ao Oriente médio em busca de riqueza com o pretexto de converter os islâmicos e conquistar a terra santa. Sem dúvida, a Igreja estava animada, por um motivo religioso honesto. Mas também, se tratava de uma época de luta. Esses guerreiros necessitavam de provisões durante todo o caminho e os mercadores os acompanhavam a fim de fornecer- lhes o que precisassem. Sua procura criou um mercado para esses produtos. Parte dessa população não tinha terras e viu nas Cruzadas uma oportunidade de melhorar sua posição na vida. Ao retornarem as pessoas já estavam ricas e com gostos bem mais refinados, a partir daí o dinheiro começa a circular nas feiras criando mercados para o comércio.
Esse comércio trouxe benefícios na organização da comunidade, como a melhoria das estradas e da segurança, deixando de ter um capital estático, fazendo o dinheiro circular.
Com a intensificação do comércio se deu o fim do sistema feudal e o surgimento de grandes cidades, onde o comércio se tornara bastante expressivo, gerando uma expansão do comércio de mercadorias estrangeiras.
Com a implantação expressiva do comércio, os senhores feudais requeriam taxas sobre o que era vendido aos comerciantes, e eles começaram a perceber que alguns ajustes e mudanças no modo em que a sociedade de se organizava se faziam necessários, por esse motivo os comerciantes se unem e formam corporações e ligas a fim de enfrentar esses senhores, com apoio do rei a fim de aumentar o ser domínio.
A partir daí, ocorre a troca da mercadoria pelo dinheiro, um grande avanço para o livre comércio, pois poupam-se tempo e energia na transação de troca de produtos e mercadorias que reage na extensão das transações financeiras. Depois do século XII, percebe-se que a economia de ausência de mercados se modificou para uma economia de muitos mercados e com o crescimento do comércio, a economia natural do feudo auto suficiente do início da Idade Média se transformou em economia de dinheiro, de um mundo de comércio em expansão.
1.2- Deixem- nos em paz
Este capítulo fala sobre as lutas que ocorreram na política colonial mercantilista da Inglaterra. Um número cada vez maior de pessoas não concordava com a teoria nem com a prática mercantilista, porque sofriam restrições para aproveitar as oportunidades proporcionadas pela expansão da indústria e do comércio. Sabiam o poder que lhes dava o capital e desejavam exercê-lo livremente.
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