A Arte da Guerra - Resumo
Por: YdecRupolo • 17/7/2018 • 1.699 Palavras (7 Páginas) • 482 Visualizações
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Capítulo X – O Terreno: nesse capítulo Sun Tzu fala dos seis tipos de terrenos onde há a probabilidade de um enfrentamento, em que o general deve tomar certos cuidados, mais uma vez é colocada a ênfase na adaptabilidade e nas condições desses terrenos explicando o grau de dificuldades ou facilidades, são eles:
- Terreno acessível;
- Terreno complicado;
- Terreno neutro;
- Passagens estreitas;
- Elevações íngremes;
- Posições a uma grande distância do inimigo.
Ressalta também que em decorrência da falha do líder mais especificamente do general, todo exército poderá exposto a seis calamidades destacadas a seguir:
- Fuga;
- Insubordinação;
- Colapso;
- Ruína;
- Desorganização;
- Debandada;
Capitulo XI – As Nove Situações: é novamente analisada a questão da adaptação ao terreno e cita as nove regiões ou áreas de possíveis batalhas, são elas: Dispersiva, fácil, litigiosa, aberta, de encruzilhada, séria, difícil, confinada, de desespero.
Trata também da questão da velocidade, proibição de oráculos, administração das tensões perante a batalha eminente, a necessidade de conhecer os planos do inimigo e frustrá-lo entre outros.
Capítulo XII – Atacando com Fogo: Faz menção da importância de deixar o exército inimigo desprovidos dos recursos concernentes e necessários para sua manutenção em campo de batalha. Descreve os cincos tipos de ataque usando o fogo como um instrumento para destruí-los: o primeiro é atear fogo às tropas inimigas; depois, às suas provisões; em terceiro, queimar os seus transportes; quarto, o seu arsenal e por último as suas vias de abastecimento.
Capitulo XIII – Usando Espiões: Trata da importância de saber as informações do oponente, seus planos, suas estratégias suas armas, usando espiões, que se infiltram aos exércitos inimigos, obtendo essas informações, o general montará um plano de ação para o combate, e é também uma forma de reduzir os custos da guerra, são caracterizados os cinco tipos de espiões: espiões locais que é contratado entre a população da região em que são planejadas as operações; espião secreto que é contratado entre os oficiais de um regime contrário; espião convertido que é um agente duplo, contratado entre os espiões inimigos; espião condenado que é o que recebe a missão de levar informações falsas ao inimigo e espião sobrevivente é o que traz informações do acampamento inimigo.
Resenha Crítica
Ao fazer uma análise da obra A Arte da Guerra de Sun Tzu, podemos ver com clareza as várias conexões do mundo da guerra, ou da arte militar estratégica por ele usado com o meio empresarial, e o mundo moderno dos negócios.
Podemos entender que as estratégias que são usadas em uma guerra podem ser adequadas ao mundo empresarial, levando o administrador a vencer as batalhas do dia a dia, e a principal lição é o conhecimento. Quando passamos a conhecer o nosso concorrente, ou seja, os produtos que vende, as estratégias que utiliza, os clientes que possuem, enfim ter o máximo de informação possível sobre o negócio, é imprescindível para se obter sucesso. Porém, também é necessário aprender a analisar o próprio negócio, detectando as falhas, ameaças e mapeando as forças, visando desenvolver um planejamento estratégico a fim de alcançar bons resultados.
Para Sun Tzu, é de suma importância em qualquer batalha obter apoio moral e aprovação, pois isso define autodomínio e o poder de influenciar. Não é diferente no meio empresarial e a guerra da concorrência, em nossas empresas precisamos de apoio e colaboração em uma ação estratégica para lançar um produto ou serviço, em que tenha o poder de influencia e ganhar a popularização do mercado.
Outro fator de relevante importância nas organizações, também frisado na obra de Sun Tzu, que todo grupo ou equipe que busque o sucesso e vitória, necessita estar preparado tanto na área física quanto em seu psicológico, para que como um corpo, cada membro trabalhe em sincronia, lutando sempre no mesmo propósito, em um só objetivo.
Sun Tzu ressalta a importância de o líder tomar a decisão na hora certa e de forma correta, fazendo com que seus liderados obtenham o mesmo entusiasmo de lutar. Dentro dessa perspectiva, é o que acontece nas organizações, é o líder que analisa, faz projeções e estudos sobre o mercado e do público que se quer atingir (O terreno que se quer conquistar), então toma a decisão, mesmo sabendo que correrá alguns riscos, sendo assim, representará uma referência para seus liderados, ou colaboradores, ganhando deles seu total apoio respeito e admiração.
Partindo do princípio de que o general precisa estudar e analisar o inimigo, observar suas táticas e manobras seus pontos fracos e fortes, lançamos nosso olhar sobre as organizações empresariais, em que os gestores mais do nunca precisam observar atentamente, todos os movimentos de seus concorrentes sem que este perceba, ser uma alternativa e como um elemento surpresa lançar um produto ou serviço inovador onde está deixando a desejar, ganhando assim o terreno ou a fatia de mercado e do público que se almeja.
Entretanto há de ser ter em mente, é que assim como observamos a concorrência, devemos ser coerentes perspicazes, pois nossos movimentos também podem estar sobre os olhares atentos, a espreita de um movimento em falso para nos atacar.
Conclusão
Ao concluir esse trabalho podemos observar com clareza o árduo papel do gestor, líder ou administrador, em estar atento a todas as tendências que giram em torno do mundo
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