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O Estado de Bonin no Estado do Homem Renascentista.

Por:   •  20/5/2018  •  1.177 Palavras (5 Páginas)  •  415 Visualizações

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de justiça harmônica entre o divino e a sociedade, em sintonia com poetas da corte e membros da família Valois, bastante diferente do Bodin absolutista ou constitucionalista identificado por interpretações pós-tumas (FRANKLIN, 1993).

207 O poder da família esta diretamente ligada pelo poder da força do amor que vincula os indivíduos e efeito da autoridade que se faz necessária na figura paterna.

208 Para Bodin a família era a primeira base do Estado, da família chegava-se à Republica e do pai ao rei.

209 O papel do homem estava muito bem definido, o poder maior de comandar era de Deus, posterior o pai, aos filhos cabia obediência e reverência. A figura masculina remetia a autoridade, o homem comandava a mulher, os filhos, os escravos e os serviçais.

210 Destaco aqui a analise da obra de Shakespeare Romeu e Julieta que traduz a questão amor, família poder e estado presente no século XV.

211 Apesar de citada no artigo vale destacar que a analise da obra da peça indica diferenças em relação à teoria de Bodin e ao estado francês da Renascença.

212 Em conclusivo destaco a importância do artigo na interpretação do século XIX principalmente no que diz respeito à elaboração do conceito de Renascimento, do Estado e do Homem. Fale destacar também os conceitos de amor, pai, família e rei.

O Renascimento foi um movimento cultural artístico e cientifico que ocorreu, em maior grau, na região da Europa, os pensadores do Renascimento queriam conhecer, estudar e aprender os textos da cultua clássica, vistos como portadores de reflexões e conhecimentos que mereciam ser recuperados.

O homem renascentista se opunha ao homem medieval, enquanto o homem medieval religioso, guerreiro e rural o homem renascentista dominava o saber e o conhecimento, estava na posse de capacidades intelectuais.

O Homem do Renascimento foi contemporâneo de notáveis transformações, invenções e descobertas de toda ordem e em toda a parte do universo, inteirou-se das navegações atlânticas dos portugueses, da viagem de Cristóvão Colombo, da chegada à Índia de Vasco da Gama, e da volta ao mundo feita por Fernão de Magalhães.

São características do Renascentista

antropocentrismo: valorização do homem como ser racional e como a mais bela e perfeita obra da natureza;

otimismo: os renascentistas tinham uma atitude positiva diante do mundo, acreditavam no progresso e na capacidade humana e apreciavam a beleza do mundo tentando captá-la em suas obras de arte;

racionalismo: O saber como fruto da observação e da experiência das leis que governam o mundo;

Humanismo: os humanistas eram estudiosos, sábios e filósofos, que traduziam e estudavam os textos clássicos greco-romanos. Os conhecimentos dos humanistas eram abrangentes e universais, versando sobre diversas áreas do saber humano. Com base nesses estudos, fundamentou-se à valorização do espírito humano, das capacidades, das potencialidades e das diversidades dos seres humanos;

hedonismo: valorização dos prazeres sensoriais, carnais e materiais.

Retomada dos valores da cultura greco-romana/cultura clássica pelos aspectos humanistas defendidos por esse movimento. Era de caráter burguês e desprezava a cultura medieval, consolidando uma nova, moderna e capitalista.

Conquistas marítimas, aumento do comércio – principalmente com o Oriente – e apoio dos governantes europeus e o clero aos artistas e intelectuais da época.

Bibliografia

MONTEIRO, Bentes Rodrigo & RAMUNDO, Marcelo Walter. O Estado de Bonin no Estado do Homem Renascentista1. Depto. De História da Universidade Federal Fluminense, Revista de História 152 (1º- 2005), 189-214.

Heller, Agnes - O Homem do Renascimento. Lisboa: Editorial Presença, 1984.

Maquiavel, Nicolau - O príncipe. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1968.

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