Teoria das Empresas e Direito Societário
Por: Salezio.Francisco • 26/3/2018 • 1.350 Palavras (6 Páginas) • 411 Visualizações
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CAPÍTULO IV - UMA TEORIA NOVA
Suponho o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair a pérola, que é a razão; por outros termos, demarquemos definitivamente os limites da razão e da loucura. A razão é o perfeito equilíbrio de todas as faculdades; fora daí insânia, insânia e só insânia. (p.14)
Parecer
Simão Bacamarte enquanto cientista rigoroso estabelecer os limites entre razão e loucura. Razão, que para ele é à base da sanidade mental, e todos que não a usam são considerados insanas. Tal insânia atinge a grande maioria da população de Itajaí causando revolta a todos.
CAPÍTULO V - O TERROR
“D. Evarista era a esperança de Itaguaí contava-se com ela para minorar o flagelo da Casa Verde. Daí as aclamações públicas, a imensa gente que atulhava as ruas, as flâmulas, as flores e damascos às janelas.” (p.20).
CAPÍTULO VI - A REBELIÃO
“O alienista caminhou para a varanda da frente e chegou ali no momento em que a rebelião também chegava e parava, defronte, com as suas. trezentas cabeças rutilantes de civismo e sombrias de desespero. “(p.27).
Parecer
Todos tinha D. Evarista como a única esperança, para que ela minimizasse a exaltação cientifica do marido. No entanto, isso não ocorreu. Martim Brito ao homenageá-la foi internado, pois, o Doutor caso típico de demência, e o homem foi recolhido. O Dr. Bacamarte era considerado um insensível e a rebelião era urgente e foram Lideradas pelo barbeiro Porfírio, pessoas levaram uma representação à Câmara, que negou qualquer interferência em assunto de natureza científica.
CAPÍTULO VII - O INESPERADO
“Não nos dispersaremos. Se quereis os nossos cadáveres, podeis tomá-los; mas só os cadáveres; não levareis a nossa honra, o nosso crédito, os nossos direitos, e com eles a salvação de Itaguaí.” (p.29).
CAPÍTULO VIII - AS ANGÚSTIAS DO BOTICÁRIO
“ao passo que o coração lhe bradava que não, que a causa do alienista estava perdida, e que ninguém, por ato próprio, se amarra a um cadáver”. “(p.32)”.
Parecer
Os revoltosos que estavam cansados das atitudes do Doutor partem para Casa Verde, com a intenção de destruí-la sob o comando de Porfírio. No entanto, Simão Bacamarte, com serenidade e persuasão, dissertou sobre a seriedade da ciência, enfatizando que seus atos só seriam explicados aos mestres e a Deus, jamais a leigos ou a rebeldes.
CAPÍTULO IX - DOIS LINDOS CASOS
Com razão ou sem ela, a opinião crê que a maior parte dos doidos ali metidos está em seu perfeito juízo, mas o governo reconhece que a questão é puramente científica e não cogita em resolver com posturas as questões científicas (p.33).
CAPÍTULO X – RESTAURAÇÃO
“Os cultores de enigmas, os fabricantes de charadas, de anagramas, os maldizentes, os curiosos da vida alheia, os que põem todo o seu cuidado na tafularia, um ou outro almotacé enfunado, ninguém escapava aos emissários do alienista” (p.36).
Parecer
Concluía o alienista que o normal e exemplar era o desequilíbrio e que se deveriam considerar como patológicos os casos em que houvesse equilíbrio continuado das capacidades mentais. Houve muitas festas para comemorar o retorno dos antigos reclusos. A enfermidade, contudo, continuava existindo, e Bacamarte estaria à busca dos novos loucos, segundo sua mais recente teoria.
CAPÍTULO XI - O ASSOMBRO DE ITAGUAÍ
“resultara para ele a convicção de que a verdadeira doutrina não era aquela, mas a oposta, e, portanto, que se. Devia admitir como normal e exemplar o desequilíbrio das faculdades e como hipóteses patológicas todos os casos em que aquele equilíbrio fosse ininterrupto;” (p.38,39).
CAPÍTULO XII - O FINAL DO § 4º.
“O argumento principal deste magistrado é que a Câmara Legislando sobre uma experiência científica, não podia excluir as pessoas. Dos seus membros das consequências da lei; a exceção era odiosa e ridícula.” (p.40,41).
CAPÍTULO XIII - PLUS ULTRA!
Às vezes bastava uma casaca, uma fita, uma cabeleira, uma bengala, para restituir a razão ao alienado; em outros casos a moléstia era mais rebelde; recorria então aos anéis de brilhantes, às distinções honoríficas, etc. Houve um doente poeta que resistiu a tudo. (p.44).
Parece
Bacamarte, busca a opinião dos amigos que apontam nele as virtudes de um cérebro perfeito. No entanto, os elogios faz com que Simão Bacamarte recolha-se à Casa Verde e reunia em si a teoria e a prática. Dali a dezessete meses, o alienista morreu e foi enterrado com pompa e solenidade.
PARECER CRÍTICO
A obra, exibi um paradoxo da sociedade brasileira no século XIX, trás a partir do comportamento do protagonista, como pode ser arbitrário e injusto o diagnóstico da loucura. Demonstra também que a sociedade não sabe lidar com o que é diferente e acaba reprimindo a diversidade. Os valores humanos são censurados e ironiza a ideia de princípios
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