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AS NOTÍCIAS ATUAIS E RELAÇÕES COM O DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Por:   •  26/12/2018  •  1.428 Palavras (6 Páginas)  •  421 Visualizações

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Tal objetivo, juntamente com os motivos que levaram à Guerra do Golfo, estão conexos com a ideia de preservação da democracia surgida pós Segunda Guerra Mundial, e, de certa forma, com os acordos para evitar o crescimento demasiado de soberanos, impedindo a formação de impérios por dominação de outros territórios, surgidos durante o período Moderno que vimos em aula. Ainda que os países do Oriente Médio não estivessem inseridos nesses acordos, pois o direito internacional público foi, por muito tempo, eurocêntrico, esses valores prevaleceram na maior parte do mundo. O Estado Islâmico surge de uma teia de relações internacionais. É possível concluir que parte de sua hostilidade para com o ocidente se dê em razão das diversas invasões feitas, principalmente, pelos Estados Unidos e Europa, afinal, o ISIS conta com o apoio dos militares remanescentes da Invasão de 2003. Não há, portanto, como entender a ascensão do EI sem entender toda a história de direito internacional, principalmente público, que permeia a região e as relações desenvolvidas entre os países envolvidos, incluindo as enormes diferenças de valores, culturas e concepção de mundo.

Ademais, em se tratando especificamente dos EUA, viu-se o impacto que as decisões do presidente americano têm no mundo, repercutindo no direito internacional público com muita força, sendo uma das principais vozes na ONU. São os EUA que tomam frente no combate contra o terrorismo no Ocidente, e sempre agindo com aliados. Donald Trump afirma o interesse em formar e apoiar novos aliados, tendo em mente apenas o objetivo comum de destruir o ISIS, incluindo-se, portanto, países do Oriente Médio, o que poderá criar um cenário novo nas relações internacionais.

Análise Crítica:

As estratégias para o combate ao ISIS devem ser elaboradas de forma a ter em mente toda a história de formação que esse carrega e o que estratégias anteriores tiveram como consequência, para evitar que se repitam erros, e para investir nos acertos, e analisando todo o contexto atual que o envolve. Na Síria, por exemplo, onde boa parte do ISIS se estabelece, há um conflito plurilateral entre o próprio, o governo do país de Basharal-Assad, e os diversos setores de rebeldes, que envolvem forças armadas de outros países, inclusive os EUA.

A questão do Estado Islâmico, como vimos, é um assunto bastante complexo e que precisa ser discutida de modo profundo antes da tomada de novas atitudes. E, como impacta diversos países no mundo, é preciso ser dialogada, é preciso ser tratada dentro da ONU e demais organizações internacionais, e é preciso que as normas internacionais sejam respeitadas e cumpridas, diferentemente do que aconteceu em 2003. As invasões, como a história nos mostra, podem ter consequências drásticas; bombardeamentos às cegas podem levar à morte de inocentes, como tem acontecido recentemente. Não há, portanto, espaço para estratégias mal pensadas.

Portanto, ao pensar em soluções de combate ao ISIS, é fundamental conhecer e bem entender seu contexto passado, que levou a sua formação e ascensão, e o seu contexto atual, pois só assim será possível vencê-lo.

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