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A Teoria da Justiça e Gnoseologia da Beleza e do Poder

Por:   •  28/9/2018  •  1.153 Palavras (5 Páginas)  •  287 Visualizações

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Assim, metade do que vivemos se deve à sorte ou azar, à fortuna ou infortúnio, e a outra metade tentamos que resulte de nosso empenho, de nossa tentativa de pôr ordem.

Com o passar do tempo o cultivo da Virtú foi substituído pelo respeito à moral religiosa e qualquer que ameaçasse essa visão era encarado como um ato de providência divina. A crença parecia um luxo para os ingênuos, pois em um mundo de guerras, pestes e fome como era a realidade deles constante e opressiva.

“O Príncipe” tornou-se uma obra ilustre porque mesmo sendo escritos séculos passados, ainda contribui com princípios da gestão pública, através de conceitos que permanecem atuais, dotados de razão e eficazes a quem deles se utilizam. È compreensível a rejeição de Maquiavel em sua época, uma vez que suas idéias o tornavam um homem a frente de seu tempo.

CONCLUSÃO

Fortuna e Virtù e a dialética onde o fortalecimento de um representa o fortalecimento do outro, a Fortuna deixa de ser uma conquista egoísta para tornar-se instrumento de sorte. Virtú deixa de ser sinônimo de bondade para tornar-se astúcia e destreza pessoal.

Somente com a junção de Virtú e Fortuna é um príncipe seria capaz de manter-se no poder conquistado, podendo incorrer em defeitos se isso fosse necessário para a manutenção de sua soberania, devendo, para tanto, ser guiado pela necessidade e não pela moralidade vigente.

Santo Agostinho se opôs a Maquiavel, dizendo que nada e maior que a fé cristã. Tornando essa concepção o centro das atenções e lançando um novo contexto político que justificava que o que qualquer acontecimento era a vontade de Deus.

O que aconteceu, de fato, foi que Maquiavel para aquela época e por mais cem anos estava a frente de seu tempo, visionário e realista, ninguém estava não estavam preparado para ele e suas concepções.

COMPARANDO AS OBRAS

Nas obras de Platão e Maquiavel existem algumas semelhanças, ambos tratam a monarquia como parte de extrema importância. Platão tinha como finalidade promover o bem coletivo, já Maquiavel o mais importante era conservar a vida própria e o Estado, pois na política o que vale e o resultado.

Enquanto Platão imaginava e idealizava a política como ele gostaria que fosse, Maquiavel examinou a política com objetividade da forma que ela e. Platão desenvolve uma teoria cujo objetivo era a busca de uma verdade única, da melhor forma de se governar uma Polis. Maquiavel analisa a sociedade de maneira fria e calculista e não mede esforços quando se trata de como obter e manter o poder.

Para Platão a justiça e um componente fundamental do Estado ideal, a justiça expressão de moralidade do Estado e ela que assegura que o Estado seja bom e deve ser exercida por cada cidadão, no exercício de suas funções e de acordo com suas capacidades.

Maquiavel a ordem do Estado depende do conhecimento das circunstâncias e adversidades da fortuna, se preparando para possíveis contratempos, agir conforme o tempo e ser impetuoso ou cauteloso quando for necessário.

REFERENCIAS

http://www.infoescola.com/biografias/nicolau-maquiavel/

http://verdademundial.com.br/2016/05/definicao-do-conceito-de-justica-em-platao/

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